«Fácil de Entender», The Gift
Em duas noites, os The Gift registaram ao vivo (e para a posteridade) a dupla face da sua música: se de um lado as ambiências intimistas ganham na subtileza, numa segunda metade é o apelo mais dançável das canções que triunfa. «Fácil de Entender», em registo áudio e vídeo, é o balanço, após doze anos de carreira, de um projecto ainda em crescimento.
«AM/FM», último disco de originais dos The Gift, data já de 2004. Contudo, e após uma longa digressão, a banda decidiu prolongar o conceito do registo e gravar, ao vivo, duas noites de música diferentes no seu âmago: um lado «AM» mais intimista e privado, e um segmento «FM» de maior energia e impulso corporal.
No primeiro lado, de destacar as presenças exteriores à banda. Desde um coro feminino até à presença de uma harpa, as novas roupagens do lado «AM» seduzem nos diversos pormenores que transformam (sem revolucionar por completo) algumas das canções por demais conhecidas dos The Gift. Já o lado «FM» reproduz de forma mais próxima aquilo que é um concerto da banda, com os momentos explosivos da praxe e a energia que é característica do grupo de Sónia Tavares e Nuno Gonçalves.
A juntar ao registo ao vivo, há ainda inéditos e uma faixa escondida, uma não muito eficaz versão de «Índios», dos brasileiros Legião Urbana. Quanto aos novos temas, se num sentimos ainda a ambiência do anterior «AM/FM» (óptima «Nice and Sweet»), já em «645» ficam dadas novas pistas para o que poderão os The Gift fazem a seguir, em matéria de futuras composições. Muito boas pistas, acrescente-se.
Com doze anos de carreira comemorados recentemente, os alcobacenses The Gift são hoje, mais do que nunca, a certeza de uma banda que cresceu do alternativo para o mainstream sem com isso alterar radicalmente uma certa forma de trabalhar e de (sobre)viver no panorama musical português. «Fácil de Entender» é, portanto, documento precioso para a compreensão total daquilo que são, em 2006, os The Gift.
The Gift
«Fácil de Entender»
La Folie/EMI Music Portugal
Pedro Figueiredo
in www.diariodigital.com - 28-11-2006
Blog não oficial
11.29.2006
The Gift :: Concerto Portimão
The Gift nos 82 anos de Portimão
Portimão celebra o 82º aniversário dia 11 de Dezembro. Ao longo do dia há várias actividades, com destaque para a actuação dos The Gift no palco do Portimão Arena, um espectáculo com entrada livre.
O dia começa com um conjunto de cerimónias oficiais: hastear da bandeira, desfile da fanfarra e da Banda Filarmónica. Na Praça 1º de Maio (frente aos Paços do Concelho) há largada de pombos, ao se segue a romagem ao túmulo de Manuel Teixeira Gomes e, às 11:00 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal, tem lugar a Sessão Solene do Dia da Cidade.
Depois acontece a Inauguração do Centro de Convívio Sénior na Urbanização Quinta dos Morais (junto ao Quartel dos Bombeiros), às 15:00 horas. E a partir das 16:30 horas, animação de rua, no Parque de Feiras e Exposições.
De resto, a festividades iniciam já dia 1 e prolongam-se até 11. O programa completo pode ser consultado no site da edilidade em www.cm-portimao.com
JV/RS
in www.regiao-sul.pt - 28 de Novembro de 2006
Portimão celebra o 82º aniversário dia 11 de Dezembro. Ao longo do dia há várias actividades, com destaque para a actuação dos The Gift no palco do Portimão Arena, um espectáculo com entrada livre.
O dia começa com um conjunto de cerimónias oficiais: hastear da bandeira, desfile da fanfarra e da Banda Filarmónica. Na Praça 1º de Maio (frente aos Paços do Concelho) há largada de pombos, ao se segue a romagem ao túmulo de Manuel Teixeira Gomes e, às 11:00 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal, tem lugar a Sessão Solene do Dia da Cidade.
Depois acontece a Inauguração do Centro de Convívio Sénior na Urbanização Quinta dos Morais (junto ao Quartel dos Bombeiros), às 15:00 horas. E a partir das 16:30 horas, animação de rua, no Parque de Feiras e Exposições.
De resto, a festividades iniciam já dia 1 e prolongam-se até 11. O programa completo pode ser consultado no site da edilidade em www.cm-portimao.com
JV/RS
in www.regiao-sul.pt - 28 de Novembro de 2006
11.27.2006
The Gift :: Multimedia
The Gift - Fácil de entender
Concerto no Europarque (Sta Maria da Feira) 24/11/06
@ Davidpinto1976
Concerto no Europarque (Sta Maria da Feira) 24/11/06
@ Davidpinto1976
The Gift :: Multimedia
The Gift - Me Myseld and I
Concerto no Europarque (Sta Maria da Feira)
@ MelissaMolko
Concerto no Europarque (Sta Maria da Feira)
@ MelissaMolko
11.26.2006
The Gift :: TV
The Gift no Herman SIC
Os The Gift estarão hoje (26-11-2006) presentes no programa da SIC "Herman SIC", pelas 23h.
in www.thegift.pt
Os The Gift estarão hoje (26-11-2006) presentes no programa da SIC "Herman SIC", pelas 23h.
in www.thegift.pt
11.25.2006
The Gift :: Multimedia
The Gift - Nice and Sweet no Show Case Madeira 23/11/2006
@ durfa
@ durfa
11.24.2006
The Gift :: Radio
The Gift hoje na Rádio Comercial
Os The Gift passam esta sexta-feira pela Rádio Comercial.
Sónia Tavares, Nuno e John Gonçalves e Miguel Ribeiro vão actuar no programa "Fala da Tribo", conduzido por António Sérgio e Ana Ferrão.
A banda de Alcobaça vai interpretar, ao vivo, o tema '645' uma das duas músicas novas incluídas no CD e DVD "Fácil de Entender" (capa na imagem).
O programa "Fala da Tribo" é emitido à uma da manhã.
Em termos de concertos, os The Gift vão actuar, já amanhã, no Europarque de Santa Maria da Feira e no CCB, em Lisboa, no próximo dia 09 de Dezembro.
Nestes espectáculos, o grupo de 'Driving You Slow' vai apresentar o novo trabalho, "Fácil de Entender", que regista os concertos realizados em Abril deste ano, num estúdio de Loures.
SC
in http://radiocomercial.clix.pt
Os The Gift passam esta sexta-feira pela Rádio Comercial.
Sónia Tavares, Nuno e John Gonçalves e Miguel Ribeiro vão actuar no programa "Fala da Tribo", conduzido por António Sérgio e Ana Ferrão.
A banda de Alcobaça vai interpretar, ao vivo, o tema '645' uma das duas músicas novas incluídas no CD e DVD "Fácil de Entender" (capa na imagem).
O programa "Fala da Tribo" é emitido à uma da manhã.
Em termos de concertos, os The Gift vão actuar, já amanhã, no Europarque de Santa Maria da Feira e no CCB, em Lisboa, no próximo dia 09 de Dezembro.
Nestes espectáculos, o grupo de 'Driving You Slow' vai apresentar o novo trabalho, "Fácil de Entender", que regista os concertos realizados em Abril deste ano, num estúdio de Loures.
SC
in http://radiocomercial.clix.pt
The Gift :: Imprensa
Banda de Sónia Tavares abrilhantou abertura da Fnac Madeira
The Gift no seu melhor
Questionada sobre se a banda irá cantar mais temas na língua de Camões, Sónia Tavares deixou em aberto. «(...) Às vezes a inspiração bate à porta quando e como menos esperamos. O futuro o dirá»,disse a voz de “Fácil de Entender”.
Tal como no dia de inauguração da Fnac no Madeira Shopping, na noite de quarta-feira, os The Gift tocaram ontem naquele espaço para muitos fãs.
Sónia Tavares, vocalista da banda, disse ontem ao JM que a banda não poderia recusar o convite para actuar na Fnac Madeira, uma vez que acarinha as lojas da cadeia francesa.
Sobre o novo espaço de cultura e lazer, a vocalista dos The Gift disse estar fantástico, estando «à luz da Fnac de Faro», onde o grupo tocou recentemente. «A loja é espaçosa, com muito bom som, logo tem tudo para correr bem», considerou.
No concerto de ontem, no Funchal, a banda de Alcobaça presenteou os fãs com “Fácil de Entender”.
O disco, segundo Sónia Tavares, é «um registo de duas noites em que tocámos os discos dos tempos dos The Gift, com uma nova roupagem, novos sons, novos instrumentos e novos convidados».
Até ao momento, a recepção do público ao novo trabalho discográfico tem sido óptima. O álbum, que integra o single com o mesmo nome (“Fácil de Entender”) cantada em português entrou directamente para o segundo lugar do top.
O próximo concerto da banda de Alcobaça está agendado para o dia 9 de Dezembro no Centro Cultural de Belém, espectáculo de encerramento da digressão de estrada.
Questionada sobre se a banda irá cantar mais temas na língua de Camões, Sónia Tavares deixou em aberto.
«A ver vamos, não fechamos as portas a nada. Às vezes a inspiração bate à porta quando e como menos esperamos. O futuro o dirá», limitou-se a dizer a cantora de “Fácil de Entender”.
Em relação ao primeiro dia de abertura da loja ao público em geral, a adesão de público foi enorme. Para além do auditório onde decorria o concerto dos The Gift, toda a área da loja estava cheia de pessoas, uns curiosos outros já a adquirir produtos.
Dos próximos eventos culturais na Fnac, de destacar a actuação dos Silverdrop, a 3 de Dezembro, às 19h00, e os “encontros com o público” dos Xutos & Pontapés (10 de Dezembro, às 16h00) e de Gary “Nesta” Pine, actual vocalista dos Wailers, banda lendária ligada a Bob Marley (15 de Dezembro, às 19h30).
Odília Gouveia
in Jornal da Madeira -24-11-2006
The Gift no seu melhor
Questionada sobre se a banda irá cantar mais temas na língua de Camões, Sónia Tavares deixou em aberto. «(...) Às vezes a inspiração bate à porta quando e como menos esperamos. O futuro o dirá»,disse a voz de “Fácil de Entender”.
Tal como no dia de inauguração da Fnac no Madeira Shopping, na noite de quarta-feira, os The Gift tocaram ontem naquele espaço para muitos fãs.
Sónia Tavares, vocalista da banda, disse ontem ao JM que a banda não poderia recusar o convite para actuar na Fnac Madeira, uma vez que acarinha as lojas da cadeia francesa.
Sobre o novo espaço de cultura e lazer, a vocalista dos The Gift disse estar fantástico, estando «à luz da Fnac de Faro», onde o grupo tocou recentemente. «A loja é espaçosa, com muito bom som, logo tem tudo para correr bem», considerou.
No concerto de ontem, no Funchal, a banda de Alcobaça presenteou os fãs com “Fácil de Entender”.
O disco, segundo Sónia Tavares, é «um registo de duas noites em que tocámos os discos dos tempos dos The Gift, com uma nova roupagem, novos sons, novos instrumentos e novos convidados».
Até ao momento, a recepção do público ao novo trabalho discográfico tem sido óptima. O álbum, que integra o single com o mesmo nome (“Fácil de Entender”) cantada em português entrou directamente para o segundo lugar do top.
O próximo concerto da banda de Alcobaça está agendado para o dia 9 de Dezembro no Centro Cultural de Belém, espectáculo de encerramento da digressão de estrada.
Questionada sobre se a banda irá cantar mais temas na língua de Camões, Sónia Tavares deixou em aberto.
«A ver vamos, não fechamos as portas a nada. Às vezes a inspiração bate à porta quando e como menos esperamos. O futuro o dirá», limitou-se a dizer a cantora de “Fácil de Entender”.
Em relação ao primeiro dia de abertura da loja ao público em geral, a adesão de público foi enorme. Para além do auditório onde decorria o concerto dos The Gift, toda a área da loja estava cheia de pessoas, uns curiosos outros já a adquirir produtos.
Dos próximos eventos culturais na Fnac, de destacar a actuação dos Silverdrop, a 3 de Dezembro, às 19h00, e os “encontros com o público” dos Xutos & Pontapés (10 de Dezembro, às 16h00) e de Gary “Nesta” Pine, actual vocalista dos Wailers, banda lendária ligada a Bob Marley (15 de Dezembro, às 19h30).
Odília Gouveia
in Jornal da Madeira -24-11-2006
11.23.2006
The Gift :: Concerto Lisboa FCT - UNL
Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Ciencias e Tecnologia
29º aniversario
24 de Novembro de 2006
Grande Auditório
21H30 - Concerto Musical * THE GIFT
in http://www.fct.unl.pt/destaque/29aniversario.html
PS : agradecimento a Ninfa do TGV pela informação
Faculdade de Ciencias e Tecnologia
29º aniversario
24 de Novembro de 2006
Grande Auditório
21H30 - Concerto Musical * THE GIFT
in http://www.fct.unl.pt/destaque/29aniversario.html
PS : agradecimento a Ninfa do TGV pela informação
The Gift :: Imprensa
The Gift “abrem” FNAC na Madeira
Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro, os quatro elementos que dão corpo aos The Gift, apresentam no Funchal, nos dias 22 e 23 de Novembro, o seu mais recente trabalho discográfico, o “Fácil de Entender”. Os concertos vão realizar-se, por volta das 22 horas, no âmbito da abertura oficial da loja FNAC,no MadeiraShopping. O primeiro acontecerá no dia 22 só para convidados, enquanto que o segundo, dia 23, será dirigido a toda a população que for até àquele espaço comercial.
"Fácil de Entender" foi lançado no final de Outubro passado, em duas edições. A versão especial deste álbum saiu em formato de livro com fotografias, contendo a gravação dos dois concertos em duplo CD e DVD, enquanto a outra, "Essencial", é composta por um CD e DVD, que compila o melhor das duas noites de actuação do grupo, num estúdio em Loures.
Depois de terem arrecadado pelos MTV Europe Music Awards, Gift conseguiram arrecadar o "Prémio para Melhor Artista Português".Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco «Fácil de Entender».
Este projecto consistiu na edição de um disco ao vivo e consequente dvd gravado em duas noites distintas.
Os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda na altura liderada por Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro.
O que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes.
De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e em Setembro de 1994, Sónia, Nuno, Miguel e Ricardo (com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos) inscreveram-se no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça.
É nesta altura que John Gonçalves, irmão de Nuno, se juntou aos The Gift, primeiro como técnico de som e mais tarde como músico.
Será lançado amanhã, pelas 17 horas, no Museu de Electricidade Casa da Luz, o livro da autoria do General Marco Reynolds “Ofício Prestante, cuja apresentação estará a cargo de Fátima Marques. A obra reúne uma série de poemas escritos ao longo da sua carreira como militar.
No que respeita a exposições, a Galeria de Arte A Mouraria apresenta, na próxima quinta-feira, dia 23, a exposição de pintura da autoria de Paulo Ossião.Esta exposição estará patente até 23 de Dezembro.
As Grutas e Centro de Vulcanismo de São Vicente apresentam, até dia 30 deste mês, a exposição fotográfica “Reserva Natural das Ilhas Selvagens.
Até 31 de Dezembro, este mesmo espaço (Grutas e Centro de Vulcanismo) apresentam as exposições de artesanato “Ciclos de Vida” e “Utensílios de Faina Marítima e de Adega Madeirense”.
Lucia Mendonça da Silva
in Quinta-Feira, suplemento do Jornal da Madeira - 16/11/2006
Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro, os quatro elementos que dão corpo aos The Gift, apresentam no Funchal, nos dias 22 e 23 de Novembro, o seu mais recente trabalho discográfico, o “Fácil de Entender”. Os concertos vão realizar-se, por volta das 22 horas, no âmbito da abertura oficial da loja FNAC,no MadeiraShopping. O primeiro acontecerá no dia 22 só para convidados, enquanto que o segundo, dia 23, será dirigido a toda a população que for até àquele espaço comercial.
"Fácil de Entender" foi lançado no final de Outubro passado, em duas edições. A versão especial deste álbum saiu em formato de livro com fotografias, contendo a gravação dos dois concertos em duplo CD e DVD, enquanto a outra, "Essencial", é composta por um CD e DVD, que compila o melhor das duas noites de actuação do grupo, num estúdio em Loures.
Depois de terem arrecadado pelos MTV Europe Music Awards, Gift conseguiram arrecadar o "Prémio para Melhor Artista Português".Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco «Fácil de Entender».
Este projecto consistiu na edição de um disco ao vivo e consequente dvd gravado em duas noites distintas.
Os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda na altura liderada por Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro.
O que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes.
De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e em Setembro de 1994, Sónia, Nuno, Miguel e Ricardo (com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos) inscreveram-se no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça.
É nesta altura que John Gonçalves, irmão de Nuno, se juntou aos The Gift, primeiro como técnico de som e mais tarde como músico.
Será lançado amanhã, pelas 17 horas, no Museu de Electricidade Casa da Luz, o livro da autoria do General Marco Reynolds “Ofício Prestante, cuja apresentação estará a cargo de Fátima Marques. A obra reúne uma série de poemas escritos ao longo da sua carreira como militar.
No que respeita a exposições, a Galeria de Arte A Mouraria apresenta, na próxima quinta-feira, dia 23, a exposição de pintura da autoria de Paulo Ossião.Esta exposição estará patente até 23 de Dezembro.
As Grutas e Centro de Vulcanismo de São Vicente apresentam, até dia 30 deste mês, a exposição fotográfica “Reserva Natural das Ilhas Selvagens.
Até 31 de Dezembro, este mesmo espaço (Grutas e Centro de Vulcanismo) apresentam as exposições de artesanato “Ciclos de Vida” e “Utensílios de Faina Marítima e de Adega Madeirense”.
Lucia Mendonça da Silva
in Quinta-Feira, suplemento do Jornal da Madeira - 16/11/2006
11.22.2006
11.21.2006
The Gift :: Multimedia
The Gift - Fácil de Entender ao vivo na Figueira da Foz (18/11/2006)
@ emanuelcb
@ emanuelcb
11.20.2006
The Gift :: Imprensa
Nos bastidores com os The Gift
Por trás do palco
Nuno Gonçalves é o primeiro a chegar. Sónia Tavares, a última. A cantora ensaia mas não aquece a voz. “Não tenho tempo” diz. É ali, nos bastidores, entre fios e caixotes, que se esperneia, se discute. E se vivem peripécias e histórias jamais esquecidas. O Correio Êxito revela--lhe esse lado secreto dos The Gift.
Faltava pouco mais de uma hora para o espectáculo dos The Gift no Centro Olga Cadaval, em Sintra, quando John Gonçalves dá conta de que o grupo se esqueceu de ir buscar as meninas do coro à Gulbenkian. “E agora? É impossível ir a Lisboa e voltar pelo IC19 em menos de uma hora!” O episódio, que deixou todos em polvorosa, acabou por ter final feliz graças a um telefonema para uma central de Táxis em Lisboa. O coro chegou a Sintra 15 minutos antes do concerto.
Quando o pano sobe e a vocalista Sónia Tavares surge vestida de branco toda a banda começa a descomprimir. Para trás ficam quase 12 horas de ensaios, durante as quais se experimenta, se corrigem pormenores e se lembram histórias. Como aquela do dia em John Gonçalves emprestou um par de sapatos a um fã que tinha sido impedido de entrar no Casino por estar de chinelos.
O primeiro a chegar aos ensaios é Nuno Gonçalves. O espectáculo está agendado para as dez da noite mas o músico sobe ao palco logo às nove da manhã. “Quase sempre é assim”, revela o irmão, John Gonçalves. A última a ‘marcar o ponto’ é, por seu turno, Sónia Tavares. Considerada uma das grandes vozes nacionais, desengane-se quem julga que a cantora cumpre a rigor todos os preceitos. Diz ela que nunca aquece a voz antes de subir ao palco. “Não tenho tempo. Espero que a minha professora de canto não venha a saber disto”. Certo, certo, é que à hora do espectáculo Sónia já não levará vestidos os jeans, as sabrinas de pele de leopardo e a blusa às bolinhas com que aparece no ensaio.
PROVA DE GINCANA
Caixas e mais caixas, cabos, fios, ligações, tripés, etc. Circular nos bastidores de um espectáculo dos The Gift é quase uma prova de gincana. É naquele ambiente que a banda esperneia, grita e discute, sempre com a máxima de que nada poderá falhar no momento da verdade. Só por aquela altura os erros são permitidos e as falhas fazem sentido. O engano é amigo da perfeição e permite apurar o espectáculo.
António Brulim, saxofonista, passeia-se pelos bastidores. Há sete anos que toca com os The Gift. A história é curiosa. “Fui contratado para substituir o saxofonista que vinha substituir o saxofonista deles”, explica. “O Nuno contactou-me, disse que precisava de mim mas não tinha dinheiro para me pagar. Gostei tanto da sinceridade que aceitei”. Até hoje.
A controlar as luzes está Angel Luan, um espanhol que o grupo conheceu em Madrid, presença assídua em todos os espectáculos, nem que para isso tenha de fazer um vai-e-vém constante entre Portugal e a capital espanhola.
NERVOSISMO AUMENTA
Os temas do novo espectáculo são os mesmos do passado, mas com roupagens actualizadas. Por isso, durante os ensaios o nervosismo faz-se notar. “No arranque de uma digressão é sempre assim. É preciso rever tudo o que foi feito, uma espécie de ‘copy paste’”, comenta John Gonçalves.
Esses momentos não são ciência exacta ou garante de que tudo sairá perfeito. Os imprevistos vêm de onde menos se espera. “Uma vez, num ensaio, o John passou o tempo a brincar com os teclados e a experimentar sons. Quando o espectáculo começou e ele tocou as primeiras notas saiu um ‘Quá, quá, quá!’”, conta Sónia Tavares antes de avançar para outra peripécia: “O ano passado, em Arcos de Valdevez, o John teve uma dor de barriga tão grande que teve de abandonar o espectáculo a meio de uma música e só voltou a meio da seguinte”, confidencia a vocalista.
Desta feita correu bem. “Um bom arranque”, sentencia Nuno Gonçalves no final. A noite termina com os fãs. As histórias são inevitáveis. “Uma vez um fã veio ter connosco a dizer que não tinha dinheiro para nos ver. Comprámos-lhe o bilhete. Um tempo depois o valor caíu na conta do John por transferência bancária”, remata Sónia Tavares.
A BRAGUILHA E O ALFINETE
Loucos por futebol e supersticiosos, John e Nuno Gonçalves assistiram a todos os jogos da selecção nacional, no Europeu e no Mundial, com a mesma roupa. “Nunca a lavámos”, garantem. Foram eles que nos estádios na Alemanha estenderam a faixa ‘Greece Where Are You?’ que apareceu vezes sem conta na televisão. Sobre o Mundial na Alemanha havia, no entanto, outra história para contar; a do alfinete de dama. “No jogo contra Angola a minha braguilha estragou-se. Tive de pedir a uma amiga que me mandasse de Portugal um alfinete de dama. Coloquei-o na partida contra o Irão e ganhámos. Mas no jogo com a Holanda não me queriam deixar entrar no estádio com um alfinete”. Fiz um choradinho, entrei e ganhámos. “Nunca mais vou largar o alfinete”, sublinha Nuno Gonçalves.
UMA MÁQUINA QUE ENVOLVE 30 PESSOAS
Com uma comitiva de mais de 30 elementos, os The Gift mostram-se uma máquina de luz e som. Actualmente são a única banda na estrada a carregar consigo uma parede de leds (luzes) com cerca de 3 metros por 8. Neste espectáculo, o grupo monta uma casa estilizada servindo-se de enormes paredes brancas e espelhos emoldurados, numa produção grandiosa. A banda conta na bateria com Mário Barreiros, um dos maiores músicos e produtores do País, e com uma das poucas harpistas existentes em Portugal.
BLOCO DE NOTAS
90 MIL DISCOS VENDIDOS
Dos três álbuns lançados até ao momento o grupo já vendeu cerca de 90 mil discos.
SEM NADA A DEVER
Depois de diversos empréstimos bancários para concretizar o sonho, os The Gift garantem que já pagaram tudo. O maior empréstimo aconteceu há cinco anos com ‘Film’ (75 mil euros).
PRÓXIMAS DATAS
O grupo apresenta-se hoje na Figueira da Foz; no dia 25 está em Sta Maria da Feira e encerra a mini-digressão no CCB a 9 de Dezembro.
DESABAFOS
"Os The Gift fazem muitas exigências, mas nunca recusam experimentar coisas novas" - Tiago, técnico de som
"Passamos o tempo a discutir futebol. Eu sou ferrenho do Porto. O John é doido pelo Benfica" - António, saxofonista
"Para os The Gift não há problemas. Se há uma casa eles tocam. Se não há eles constroem-na." - Angel, técnico de luz
Miguel Azevedo
Foto : Sérgio Lemos
in Correio da Manhã - 18/11/2006
Por trás do palco
Nuno Gonçalves é o primeiro a chegar. Sónia Tavares, a última. A cantora ensaia mas não aquece a voz. “Não tenho tempo” diz. É ali, nos bastidores, entre fios e caixotes, que se esperneia, se discute. E se vivem peripécias e histórias jamais esquecidas. O Correio Êxito revela--lhe esse lado secreto dos The Gift.
Faltava pouco mais de uma hora para o espectáculo dos The Gift no Centro Olga Cadaval, em Sintra, quando John Gonçalves dá conta de que o grupo se esqueceu de ir buscar as meninas do coro à Gulbenkian. “E agora? É impossível ir a Lisboa e voltar pelo IC19 em menos de uma hora!” O episódio, que deixou todos em polvorosa, acabou por ter final feliz graças a um telefonema para uma central de Táxis em Lisboa. O coro chegou a Sintra 15 minutos antes do concerto.
Quando o pano sobe e a vocalista Sónia Tavares surge vestida de branco toda a banda começa a descomprimir. Para trás ficam quase 12 horas de ensaios, durante as quais se experimenta, se corrigem pormenores e se lembram histórias. Como aquela do dia em John Gonçalves emprestou um par de sapatos a um fã que tinha sido impedido de entrar no Casino por estar de chinelos.
O primeiro a chegar aos ensaios é Nuno Gonçalves. O espectáculo está agendado para as dez da noite mas o músico sobe ao palco logo às nove da manhã. “Quase sempre é assim”, revela o irmão, John Gonçalves. A última a ‘marcar o ponto’ é, por seu turno, Sónia Tavares. Considerada uma das grandes vozes nacionais, desengane-se quem julga que a cantora cumpre a rigor todos os preceitos. Diz ela que nunca aquece a voz antes de subir ao palco. “Não tenho tempo. Espero que a minha professora de canto não venha a saber disto”. Certo, certo, é que à hora do espectáculo Sónia já não levará vestidos os jeans, as sabrinas de pele de leopardo e a blusa às bolinhas com que aparece no ensaio.
PROVA DE GINCANA
Caixas e mais caixas, cabos, fios, ligações, tripés, etc. Circular nos bastidores de um espectáculo dos The Gift é quase uma prova de gincana. É naquele ambiente que a banda esperneia, grita e discute, sempre com a máxima de que nada poderá falhar no momento da verdade. Só por aquela altura os erros são permitidos e as falhas fazem sentido. O engano é amigo da perfeição e permite apurar o espectáculo.
António Brulim, saxofonista, passeia-se pelos bastidores. Há sete anos que toca com os The Gift. A história é curiosa. “Fui contratado para substituir o saxofonista que vinha substituir o saxofonista deles”, explica. “O Nuno contactou-me, disse que precisava de mim mas não tinha dinheiro para me pagar. Gostei tanto da sinceridade que aceitei”. Até hoje.
A controlar as luzes está Angel Luan, um espanhol que o grupo conheceu em Madrid, presença assídua em todos os espectáculos, nem que para isso tenha de fazer um vai-e-vém constante entre Portugal e a capital espanhola.
NERVOSISMO AUMENTA
Os temas do novo espectáculo são os mesmos do passado, mas com roupagens actualizadas. Por isso, durante os ensaios o nervosismo faz-se notar. “No arranque de uma digressão é sempre assim. É preciso rever tudo o que foi feito, uma espécie de ‘copy paste’”, comenta John Gonçalves.
Esses momentos não são ciência exacta ou garante de que tudo sairá perfeito. Os imprevistos vêm de onde menos se espera. “Uma vez, num ensaio, o John passou o tempo a brincar com os teclados e a experimentar sons. Quando o espectáculo começou e ele tocou as primeiras notas saiu um ‘Quá, quá, quá!’”, conta Sónia Tavares antes de avançar para outra peripécia: “O ano passado, em Arcos de Valdevez, o John teve uma dor de barriga tão grande que teve de abandonar o espectáculo a meio de uma música e só voltou a meio da seguinte”, confidencia a vocalista.
Desta feita correu bem. “Um bom arranque”, sentencia Nuno Gonçalves no final. A noite termina com os fãs. As histórias são inevitáveis. “Uma vez um fã veio ter connosco a dizer que não tinha dinheiro para nos ver. Comprámos-lhe o bilhete. Um tempo depois o valor caíu na conta do John por transferência bancária”, remata Sónia Tavares.
A BRAGUILHA E O ALFINETE
Loucos por futebol e supersticiosos, John e Nuno Gonçalves assistiram a todos os jogos da selecção nacional, no Europeu e no Mundial, com a mesma roupa. “Nunca a lavámos”, garantem. Foram eles que nos estádios na Alemanha estenderam a faixa ‘Greece Where Are You?’ que apareceu vezes sem conta na televisão. Sobre o Mundial na Alemanha havia, no entanto, outra história para contar; a do alfinete de dama. “No jogo contra Angola a minha braguilha estragou-se. Tive de pedir a uma amiga que me mandasse de Portugal um alfinete de dama. Coloquei-o na partida contra o Irão e ganhámos. Mas no jogo com a Holanda não me queriam deixar entrar no estádio com um alfinete”. Fiz um choradinho, entrei e ganhámos. “Nunca mais vou largar o alfinete”, sublinha Nuno Gonçalves.
UMA MÁQUINA QUE ENVOLVE 30 PESSOAS
Com uma comitiva de mais de 30 elementos, os The Gift mostram-se uma máquina de luz e som. Actualmente são a única banda na estrada a carregar consigo uma parede de leds (luzes) com cerca de 3 metros por 8. Neste espectáculo, o grupo monta uma casa estilizada servindo-se de enormes paredes brancas e espelhos emoldurados, numa produção grandiosa. A banda conta na bateria com Mário Barreiros, um dos maiores músicos e produtores do País, e com uma das poucas harpistas existentes em Portugal.
BLOCO DE NOTAS
90 MIL DISCOS VENDIDOS
Dos três álbuns lançados até ao momento o grupo já vendeu cerca de 90 mil discos.
SEM NADA A DEVER
Depois de diversos empréstimos bancários para concretizar o sonho, os The Gift garantem que já pagaram tudo. O maior empréstimo aconteceu há cinco anos com ‘Film’ (75 mil euros).
PRÓXIMAS DATAS
O grupo apresenta-se hoje na Figueira da Foz; no dia 25 está em Sta Maria da Feira e encerra a mini-digressão no CCB a 9 de Dezembro.
DESABAFOS
"Os The Gift fazem muitas exigências, mas nunca recusam experimentar coisas novas" - Tiago, técnico de som
"Passamos o tempo a discutir futebol. Eu sou ferrenho do Porto. O John é doido pelo Benfica" - António, saxofonista
"Para os The Gift não há problemas. Se há uma casa eles tocam. Se não há eles constroem-na." - Angel, técnico de luz
Miguel Azevedo
Foto : Sérgio Lemos
in Correio da Manhã - 18/11/2006
The Gift :: Passatempo
Passatempo TGV
“Quero ir ao CCB com o TGV”
No âmbito da Tour Fácil de Entender, o TGV oferece a possibilidade de 4 pessoas irem até ao Centro Cultural de Belém (CCB) em Lisboa, assistir ao espectáculo dos The Gift no dia 9 de Dezembro.
Para isso basta que sejas membro do TGV e redijas um pequeno texto com o máximo de 500 caracteres sobre:
“O que significa para ti o TGV – The Gift Vibration”
Os dois textos mais originais serão premiados. Cada vencedor recebe dois bilhetes para que possa levar um acompanhante. Os bilhetes são para os lugares A13, A11, A9 e A7 (1ªa fila da 1ªa plateia do CCB).
Até dia 25 de Novembro envia a tua participação juntamente com os teus dados pessoais (Nome, Morada completa e Telemóvel) para geral@thegiftvibration.com
Os vencedores serão conhecidos na segunda-feira, dia 27 de Novembro.
in http://thegiftvibration.com
“Quero ir ao CCB com o TGV”
No âmbito da Tour Fácil de Entender, o TGV oferece a possibilidade de 4 pessoas irem até ao Centro Cultural de Belém (CCB) em Lisboa, assistir ao espectáculo dos The Gift no dia 9 de Dezembro.
Para isso basta que sejas membro do TGV e redijas um pequeno texto com o máximo de 500 caracteres sobre:
“O que significa para ti o TGV – The Gift Vibration”
Os dois textos mais originais serão premiados. Cada vencedor recebe dois bilhetes para que possa levar um acompanhante. Os bilhetes são para os lugares A13, A11, A9 e A7 (1ªa fila da 1ªa plateia do CCB).
Até dia 25 de Novembro envia a tua participação juntamente com os teus dados pessoais (Nome, Morada completa e Telemóvel) para geral@thegiftvibration.com
Os vencedores serão conhecidos na segunda-feira, dia 27 de Novembro.
in http://thegiftvibration.com
The Gift :: Imprensa
Banda de Alcobaça visita a capital algarvia
The Gift: Um presente fácil de gostar
Na primeira vez que o grande público reparou nos The Gift, as televisões e rádios portuguesas tocavam, ainda timidamente, a canção “Ok! Do You Want Something Simple?”, do seu álbum Vynil. Corria o ano de 1998. Agora, quase uma década depois, os The Gift contam com um currículo que de simples tem muito pouco: um DVD, quatro álbuns, nove vídeos, dez singles e cinco tournées, incluindo a actual «Fácil de Entender Tour», com a qual visitam Faro esta noite e que promove o CD/DVD com o mesmo nome. Pelo meio conta-se ainda a fundação da sua empresa La Folie Records, o sucesso que têm tido na Espanha, os concertos nos Estados Unidos e Brasil, e muitos, muitos prémios, entre os quais uma vitória da MTV, em Lisboa, na categoria de «Melhor Banda Portuguesa 2005».A vocalista, Sónia Tavares, esteve em conversa com o nosso jornal so-bre vários assuntos da banda.
O Algarve (AO) – Porquê um álbum ao vivo agora? É um balanço?
Sónia Tavares (ST) – Não, não é um balanço. Eu acho que a ideia era darmos uma roupagem nova às canções. Este «Fácil de Entender» não é um Best Of, mas sim um registo de duas noites que decidimos fazer com músicas de sempre dos The Gift, com músicos convidados e com novas sonoridades. São dois registos muito distintos: uma parte muito ín-tima e a outra muito electrónica.
OA – Uma vez que a música «Fácil de Entender» era uma faixa-escondida do disco AM-FM, de onde surgiu a ideia de trans-formá-la no single e título deste novo projecto?
ST – Fundamentalmente, o título da canção era aquilo que queríamos dizer com este projecto. É fácil de entender os The Gift desta maneira, o que somos há 12 anos, as nossas canções, ver-nos da maneira que nós somos. E decidimos que esta canção seria a cara ideal para apresentar o projecto. É uma música que realmen-te estava escondida (só tinha piano e voz), e como julgo que o que fazemos melhor são canções pop, decidimos rearranjá-la para uma nova versão, fazendo com que ela fosse, então, o cartão de visita deste projecto.
OA – Porque não escrevem mais músicas em português?
ST – A inspiração não pede licença e a criatividade também não, e às vezes as coisas surgem em inglês porque foi o caminho que decidimos assumir desde 1994. Mas como somos portugueses as coisas também surgem em português. Desta vez decidimos fazer uma ou outra música assim, mas nunca esperámos que a «Fácil de Entender» viesse a tomar as proporções que tomou e que está a ter. Julgamos que, no fundo, o que interessa é comunicar, e antes de chegar e agradar-mos às pessoas, nós somos os nossos maiores filtros. É assim que funcionamos.
OA – O que é que vos inspira a fazer música?
ST – No fundo é acreditarmos que aquilo que fazemos é bem aceite pelas pessoas e que há público para nós. É fazer o que realmente gostamos: escrever, viver e experimentar. E depois tentar chegar ao maior número possível de ouvintes. Normalmente é essa a nossa inspiração e o nosso objectivo.
“Cunho limitado”
OA – Porque é que esta digressão tem tão poucas datas? É para torná-la mais intimista e acolhedora?
ST – Foi um bocadinho para fazer com que fosse um cunho limitado, por isso decidimos escolher alguns dos principais auditórios. Apologeticamente, era quase impossível transportar e fazer este concerto em qualquer sítio. Nós levamos quase a casa para o palco. Além dos músicos convidados. Então decidimos escolher algumas datas e alguns auditórios que fizessem sentido e não alargar muito a digressão. Pelo menos, nesta primeira fase.
OA – Depois de terem sido recusados pelas editoras, os The Gift editaram os discos em edição de autor e hoje têm muito sucesso no panorama musical. Como é que lidam com isso, com o facto de, para as editoras, por exemplo, terem ganho valor.
ST – No fundo nunca encarámos as editoras como um bicho-papão e julgo que elas também não o fizeram connosco. Elas têm as suas prioridades e os seus objectivos, que são vender as bandas e produtos, e o nosso objectivo era dar a conhecer a nossa música. Não funcionámos numa primeira etapa, não porque não quiséssemos mas sim porque na altura éramos incompatíveis com aquilo que as editoras procuravam. Mas julgo que elas têm bastante respeito por nós. Temos, inclusive, parcerias a nível de distribuição de discos, porque para nós era completamente desmedido assumir isso. Nós não guardamos rancor de ninguém. Entendemos perfeitamente as coisas e porque é que elas não aconteceram. Mas o que sempre metemos na cabeça era que nós íamos conseguir, e, de uma maneira ou outra, assim o fizemos.
Um Top português
OA – Sentem que estão a ganhar o estatuto de principais representantes da música electrónica portuguesa no mundo?
ST – Ainda é um pouco cedo para falar nisso, mas nós tentamos não ser representantes de nada. No fundo só queremos chegar com a nossa música ao maior número de pessoas possível e além fronteiras, porque achamos que faz sentido já que existe público que se identifica connosco. Só queremos ter o nosso disco bem distribuído, fazer alguns concertos com a devida promoção e por um mercado mais independente. Mas é um bocadinho difícil para nós, porque a pop é tão grande e há tan-tas bandas a competir pelo mesmo. Em Portugal, temos grandes bandas a todos os níveis. E lá fora estamos finalmente a ser encarados, não só como um País de fado, mas um País que acolhe vários estilos musicais e muita grande qualidade.
OA – Actualmente, o Top 10 nacional está ocupado por oito produções portuguesas, entre os quais os The Gift. O que pensam desta liderança nacional?
ST – Julgo que esses artistas que estão no top (André Sardet, Sérgio Godinho e Paulo Gonzo, entre outros) são, de facto, artistas com uma carreira bastante fomentada e bastante sólida. São artistas de sempre e que o público nunca os deixa ficar mal. Mas acho que, cada vez mais, há uma consciência de que, de facto, é preciso ouvir a música portuguesa e de que em Portugal há coisas boas a acontecer, desde o pop ao hip-hop. As pessoas estão finalmente a tomar consciência de que é preciso ajudar para que cada vez mais existam grandes e boas bandas.
in O Algarve - nov 2006
The Gift: Um presente fácil de gostar
Na primeira vez que o grande público reparou nos The Gift, as televisões e rádios portuguesas tocavam, ainda timidamente, a canção “Ok! Do You Want Something Simple?”, do seu álbum Vynil. Corria o ano de 1998. Agora, quase uma década depois, os The Gift contam com um currículo que de simples tem muito pouco: um DVD, quatro álbuns, nove vídeos, dez singles e cinco tournées, incluindo a actual «Fácil de Entender Tour», com a qual visitam Faro esta noite e que promove o CD/DVD com o mesmo nome. Pelo meio conta-se ainda a fundação da sua empresa La Folie Records, o sucesso que têm tido na Espanha, os concertos nos Estados Unidos e Brasil, e muitos, muitos prémios, entre os quais uma vitória da MTV, em Lisboa, na categoria de «Melhor Banda Portuguesa 2005».A vocalista, Sónia Tavares, esteve em conversa com o nosso jornal so-bre vários assuntos da banda.
O Algarve (AO) – Porquê um álbum ao vivo agora? É um balanço?
Sónia Tavares (ST) – Não, não é um balanço. Eu acho que a ideia era darmos uma roupagem nova às canções. Este «Fácil de Entender» não é um Best Of, mas sim um registo de duas noites que decidimos fazer com músicas de sempre dos The Gift, com músicos convidados e com novas sonoridades. São dois registos muito distintos: uma parte muito ín-tima e a outra muito electrónica.
OA – Uma vez que a música «Fácil de Entender» era uma faixa-escondida do disco AM-FM, de onde surgiu a ideia de trans-formá-la no single e título deste novo projecto?
ST – Fundamentalmente, o título da canção era aquilo que queríamos dizer com este projecto. É fácil de entender os The Gift desta maneira, o que somos há 12 anos, as nossas canções, ver-nos da maneira que nós somos. E decidimos que esta canção seria a cara ideal para apresentar o projecto. É uma música que realmen-te estava escondida (só tinha piano e voz), e como julgo que o que fazemos melhor são canções pop, decidimos rearranjá-la para uma nova versão, fazendo com que ela fosse, então, o cartão de visita deste projecto.
OA – Porque não escrevem mais músicas em português?
ST – A inspiração não pede licença e a criatividade também não, e às vezes as coisas surgem em inglês porque foi o caminho que decidimos assumir desde 1994. Mas como somos portugueses as coisas também surgem em português. Desta vez decidimos fazer uma ou outra música assim, mas nunca esperámos que a «Fácil de Entender» viesse a tomar as proporções que tomou e que está a ter. Julgamos que, no fundo, o que interessa é comunicar, e antes de chegar e agradar-mos às pessoas, nós somos os nossos maiores filtros. É assim que funcionamos.
OA – O que é que vos inspira a fazer música?
ST – No fundo é acreditarmos que aquilo que fazemos é bem aceite pelas pessoas e que há público para nós. É fazer o que realmente gostamos: escrever, viver e experimentar. E depois tentar chegar ao maior número possível de ouvintes. Normalmente é essa a nossa inspiração e o nosso objectivo.
“Cunho limitado”
OA – Porque é que esta digressão tem tão poucas datas? É para torná-la mais intimista e acolhedora?
ST – Foi um bocadinho para fazer com que fosse um cunho limitado, por isso decidimos escolher alguns dos principais auditórios. Apologeticamente, era quase impossível transportar e fazer este concerto em qualquer sítio. Nós levamos quase a casa para o palco. Além dos músicos convidados. Então decidimos escolher algumas datas e alguns auditórios que fizessem sentido e não alargar muito a digressão. Pelo menos, nesta primeira fase.
OA – Depois de terem sido recusados pelas editoras, os The Gift editaram os discos em edição de autor e hoje têm muito sucesso no panorama musical. Como é que lidam com isso, com o facto de, para as editoras, por exemplo, terem ganho valor.
ST – No fundo nunca encarámos as editoras como um bicho-papão e julgo que elas também não o fizeram connosco. Elas têm as suas prioridades e os seus objectivos, que são vender as bandas e produtos, e o nosso objectivo era dar a conhecer a nossa música. Não funcionámos numa primeira etapa, não porque não quiséssemos mas sim porque na altura éramos incompatíveis com aquilo que as editoras procuravam. Mas julgo que elas têm bastante respeito por nós. Temos, inclusive, parcerias a nível de distribuição de discos, porque para nós era completamente desmedido assumir isso. Nós não guardamos rancor de ninguém. Entendemos perfeitamente as coisas e porque é que elas não aconteceram. Mas o que sempre metemos na cabeça era que nós íamos conseguir, e, de uma maneira ou outra, assim o fizemos.
Um Top português
OA – Sentem que estão a ganhar o estatuto de principais representantes da música electrónica portuguesa no mundo?
ST – Ainda é um pouco cedo para falar nisso, mas nós tentamos não ser representantes de nada. No fundo só queremos chegar com a nossa música ao maior número de pessoas possível e além fronteiras, porque achamos que faz sentido já que existe público que se identifica connosco. Só queremos ter o nosso disco bem distribuído, fazer alguns concertos com a devida promoção e por um mercado mais independente. Mas é um bocadinho difícil para nós, porque a pop é tão grande e há tan-tas bandas a competir pelo mesmo. Em Portugal, temos grandes bandas a todos os níveis. E lá fora estamos finalmente a ser encarados, não só como um País de fado, mas um País que acolhe vários estilos musicais e muita grande qualidade.
OA – Actualmente, o Top 10 nacional está ocupado por oito produções portuguesas, entre os quais os The Gift. O que pensam desta liderança nacional?
ST – Julgo que esses artistas que estão no top (André Sardet, Sérgio Godinho e Paulo Gonzo, entre outros) são, de facto, artistas com uma carreira bastante fomentada e bastante sólida. São artistas de sempre e que o público nunca os deixa ficar mal. Mas acho que, cada vez mais, há uma consciência de que, de facto, é preciso ouvir a música portuguesa e de que em Portugal há coisas boas a acontecer, desde o pop ao hip-hop. As pessoas estão finalmente a tomar consciência de que é preciso ajudar para que cada vez mais existam grandes e boas bandas.
in O Algarve - nov 2006
The Gift :: Imprensa
The Gift aderem às licenças Creative Commons
«O grupo pop português é o primeiro a aderir publicamente às licenças Creative Commons, que desde segunda-feira têm enquadramento legal em Portugal»
«O grupo pop The Gift é um dos primeiros a aderir ao conceito Creative Commons em Portugal que desde segunda-feira passou a ter enquadramento legal.
As Creative Commons são licenças flexíveis de propriedade intelectual que permitem a quem recebe uma criação cultural ou tecnológica copiá-la, distribuí-la ou modificá-la, garantindo o reconhecimento da sua autoria. A concepção, colocada em prática há quatro anos, é hoje uma opção válida para milhões de músicos, cientistas, artistas visuais, informáticos, jornalistas ou professores.
Os Gift tomaram contacto com o conceito há dois anos quando estavam a filmar um vídeo em Los Angeles. "Um dos responsáveis pelo lançamento da ideia era amigo do realizador e foi aí que ouvimos falar das Creative Commons", recorda o músico John Gonçalves. "Ou seja, já tínhamos ideia do que era e tínhamos um link na nossa página da Internet para os Creative Commons e, agora que o conceito está devidamente enquadrado em Portugal, parece-nos a altura ideal para aderirmos a ele."
O músico dos Gift reconhece que "há bandas grandes a aderir ao conceito", mas por enquanto, na sua opinião, são as bandas mais pequenas a usufruir de mais vantagens pela ideia. "Em termos promocionais, as bandas que estão a começar vêem neste tipo de licença uma maneira legal de passar a sua música para o público que, de maneira legal, a pode usufruir e partilhar. Com as Creative Commons há o sentimento de que não se está a roubar nada. Ou seja, alguém dá autorização para se fazer download, a música é partilhada e o processo todo acaba por servir também de promoção."
Mas há também a questão artística: "Com uma licença posso contribuir para que alguém do outro lado do mundo pegue num excerto da minha canção e utilize artisticamente esse fragmento na sua canção. É um tipo de licença legal que permite às bandas disponibilizar vídeos, textos, canções, fotografias e partilhá-los de forma legal". Em vez de blindar as obras de autor contra o seu uso, reutilização e manipulação, permite-se que o autor abdique dos seus direitos de forma seleccionada. Uma das novidades é o facto de as licenças funcionarem como contratos individuais, celebrados ao abrigo da lei, onde cada autor define os direitos dos quais abdica para utilização das suas obras.
O grupo de Sónia Tavares, Miguel Ribeiro, John e Nuno Gonçalves encontra-se em digressão pelo país - tocam amanhã na Figueira da Foz -, depois do lançamento há semanas do DVD e CD Fácil de Entender.»
Vítor Belanciano
in Público - 17 de Novembro de 2006
«O grupo pop português é o primeiro a aderir publicamente às licenças Creative Commons, que desde segunda-feira têm enquadramento legal em Portugal»
«O grupo pop The Gift é um dos primeiros a aderir ao conceito Creative Commons em Portugal que desde segunda-feira passou a ter enquadramento legal.
As Creative Commons são licenças flexíveis de propriedade intelectual que permitem a quem recebe uma criação cultural ou tecnológica copiá-la, distribuí-la ou modificá-la, garantindo o reconhecimento da sua autoria. A concepção, colocada em prática há quatro anos, é hoje uma opção válida para milhões de músicos, cientistas, artistas visuais, informáticos, jornalistas ou professores.
Os Gift tomaram contacto com o conceito há dois anos quando estavam a filmar um vídeo em Los Angeles. "Um dos responsáveis pelo lançamento da ideia era amigo do realizador e foi aí que ouvimos falar das Creative Commons", recorda o músico John Gonçalves. "Ou seja, já tínhamos ideia do que era e tínhamos um link na nossa página da Internet para os Creative Commons e, agora que o conceito está devidamente enquadrado em Portugal, parece-nos a altura ideal para aderirmos a ele."
O músico dos Gift reconhece que "há bandas grandes a aderir ao conceito", mas por enquanto, na sua opinião, são as bandas mais pequenas a usufruir de mais vantagens pela ideia. "Em termos promocionais, as bandas que estão a começar vêem neste tipo de licença uma maneira legal de passar a sua música para o público que, de maneira legal, a pode usufruir e partilhar. Com as Creative Commons há o sentimento de que não se está a roubar nada. Ou seja, alguém dá autorização para se fazer download, a música é partilhada e o processo todo acaba por servir também de promoção."
Mas há também a questão artística: "Com uma licença posso contribuir para que alguém do outro lado do mundo pegue num excerto da minha canção e utilize artisticamente esse fragmento na sua canção. É um tipo de licença legal que permite às bandas disponibilizar vídeos, textos, canções, fotografias e partilhá-los de forma legal". Em vez de blindar as obras de autor contra o seu uso, reutilização e manipulação, permite-se que o autor abdique dos seus direitos de forma seleccionada. Uma das novidades é o facto de as licenças funcionarem como contratos individuais, celebrados ao abrigo da lei, onde cada autor define os direitos dos quais abdica para utilização das suas obras.
O grupo de Sónia Tavares, Miguel Ribeiro, John e Nuno Gonçalves encontra-se em digressão pelo país - tocam amanhã na Figueira da Foz -, depois do lançamento há semanas do DVD e CD Fácil de Entender.»
Vítor Belanciano
in Público - 17 de Novembro de 2006
The Gift :: Imprensa
"Do minimalismo intimista ao ambiente de dança**
A digressão de promoção de "Fácil de Entender", o mais recente trabalho da banda portuguesa The Gift, passou, anteontem à noite, pelo Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz.
A primeira parte do concerto foi pautada por uma electrónica minimal. "Music", "Nice and Sweet", "Me Myself and I", "Wallpaper" (dedicado a todas as mulheres na sala), e "My Lovely Mirror" serviram para a banda exprimir o seu lado mais intimista, com canções mais calmas e introspectivas. O público, que lotou os 800 lugares do CAE, foi convidado a entrar numa atmosfera calma, embora intensa. A plateia não rejeitou o repto.
Em palco, a banda foi acompanhada por Ana Dias (harpa), um coro feminino, Mário Barreiros (bateria), Tiago Dias da banda Room 75 (teclados, xilofone, percussão e baixo) e António Morais (trompete).
"Song for a Blue Heart Blue Heart" e uma versão de "Love Song", dos The Cure, interpretada, ao piano e voz, por Nuno Gonçalves, proporcionaram um dos mais belos momentos da noite. Com "OK! Do you want something simple" e "Fácil de Entender" terminou a primeira metade do espectáculo.
As vestes alvas da primeira parte deram lugar a novas roupagens e, com elas, um ambiente mais cru, mais dançável. Tudo em "FM" enquadrado num arrojado cenário, da autoria de Waine Santos. "Difference Between Us", "Driving You Slow", "1133", "645" e "Question of Love" fizeram explodir a casa num verdadeiro ambiente festivo.
A plateia, de pé, pediu mais e os The Gift quiseram dar mais uma prenda aos presentes. "Índio", faixa escondida no mais recente trabalho e inspirada nas tribos brasileiras, e "Fácil de Entender" encerraram duas horas de espectáculo.
Mas, os The Gift já pensam num novo trabalho. "Sem querer prometer nada, no final de 2007,início de 2008, teremos novos disco de originais", disse, ao JN, John Gonçalves, teclista da banda.
Quanto à sonoridade do próximo trabalho, John foi peremptório. "Tendo em conta a amostra do "645", mais FM e do "Nice and Sweet", mais AM, não é claro o rumo que vamos seguir. Será certamente uma coisa mais homogénea ou uma terceira via", rematou o músico"
Paulo Dâmaso
in Jornal de Notícias - 20-11-2006
Fotos by Paulo Dâmaso in http://paulodamaso.blogspot.com
A digressão de promoção de "Fácil de Entender", o mais recente trabalho da banda portuguesa The Gift, passou, anteontem à noite, pelo Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz.
A primeira parte do concerto foi pautada por uma electrónica minimal. "Music", "Nice and Sweet", "Me Myself and I", "Wallpaper" (dedicado a todas as mulheres na sala), e "My Lovely Mirror" serviram para a banda exprimir o seu lado mais intimista, com canções mais calmas e introspectivas. O público, que lotou os 800 lugares do CAE, foi convidado a entrar numa atmosfera calma, embora intensa. A plateia não rejeitou o repto.
Em palco, a banda foi acompanhada por Ana Dias (harpa), um coro feminino, Mário Barreiros (bateria), Tiago Dias da banda Room 75 (teclados, xilofone, percussão e baixo) e António Morais (trompete).
"Song for a Blue Heart Blue Heart" e uma versão de "Love Song", dos The Cure, interpretada, ao piano e voz, por Nuno Gonçalves, proporcionaram um dos mais belos momentos da noite. Com "OK! Do you want something simple" e "Fácil de Entender" terminou a primeira metade do espectáculo.
As vestes alvas da primeira parte deram lugar a novas roupagens e, com elas, um ambiente mais cru, mais dançável. Tudo em "FM" enquadrado num arrojado cenário, da autoria de Waine Santos. "Difference Between Us", "Driving You Slow", "1133", "645" e "Question of Love" fizeram explodir a casa num verdadeiro ambiente festivo.
A plateia, de pé, pediu mais e os The Gift quiseram dar mais uma prenda aos presentes. "Índio", faixa escondida no mais recente trabalho e inspirada nas tribos brasileiras, e "Fácil de Entender" encerraram duas horas de espectáculo.
Mas, os The Gift já pensam num novo trabalho. "Sem querer prometer nada, no final de 2007,início de 2008, teremos novos disco de originais", disse, ao JN, John Gonçalves, teclista da banda.
Quanto à sonoridade do próximo trabalho, John foi peremptório. "Tendo em conta a amostra do "645", mais FM e do "Nice and Sweet", mais AM, não é claro o rumo que vamos seguir. Será certamente uma coisa mais homogénea ou uma terceira via", rematou o músico"
Paulo Dâmaso
in Jornal de Notícias - 20-11-2006
Fotos by Paulo Dâmaso in http://paulodamaso.blogspot.com
The Gift :: Imprensa
“É um documento difícil de se resistir que marca a nossa carreira”
Edição de luxo de «Fácil de Entender» traz os Gift de volta aos palcos
Um álbum novo, mas com temas já conhecidos. Confuso? «Fácil de Entender», disponível em CD e DVD, regista duas noites especiais da digressão «AM-FM». Na primeira foram recordadas músicas antigas e novas, num registo mais calmo com harpa e um coro feminino, recriando um ambiente muito íntimo. Na segunda noite, o cenário mudou e o ambiente ficou mais electrónico, mais pop, com canções mais dançáveis apresentadas em tom de festa.
Para além das músicas que marcaram a carreira dos Gift nos últimos anos, há dois inéditos: «Nice and Sweet» e «645». Talvez por isso Nuno Gonçalves, em conversa com o SE7E, tenha apresentado «Fácil de Entender» como o sucessor de «AM-FM», “um novo disco na carreira dos Gift e não um best of ou registo ao vivo”. Mas não deixa de o ser.
Disponível em duas edições – uma especial em formato de livro com fotografias, duplo álbum e um DVD com ambas as noites gravadas; outra edição com o essencial, um disco e um DVD do melhor destas duas noites – «Fácil de Entender» continua agora nos palcos, dia 25 no Europarque, em Santa Maria da Feira, e dia 2 de Dezembro na Fnac do NorteShopping.
Para 2007, os Gift já confirmaram a presença no primeiro grande Festival Espanhol. O Actual 2007, que se vai realizar entre 2 e 7 de Janeiro na cidade de Logrono, confirmou a banda de Alcobaça como parte integrante do cartaz ao lado dos Madness, Cypress Hill, New York Dolls, Vicente Amigo e Najwa Nimri.
Quando realizaram estes dois concertos, já estavam a pensar em registá-lo neste formato? Onde se encaixa «Fácil de Entender» na carreira dos Gift?
É um disco novo dos Gift, e não um álbum ao vivo ou um best of. Digamos que funciona como uma reunião de canções de sempre que foram retratadas em 2006 num espectáculo pensado especialmente para estas duas noites. A ideia surgiu da motivação que tínhamos em fazer um disco novo, mas que tivesse alguns temas antigos para além das canções novas. Isto porque queríamos dar a nova visão de temas que marcaram a nossa carreira, alguns anos depois. O «Fácil de Entender» é um disco muito bem conseguido que pretende ser um marco na carreira dos Gift em termos estilísticos e o facto de termos conseguido aliar um DVD, muito bem produzido e filmado, deixa-nos muito satisfeitos. Apesar dos temas não serem novos, soam a novo. Essa foi a grande motivação e o grande estímulo artístico da banda.
Como decorreu o processo de trabalho, seleccionaram os temas e dividiram-nos pelos dois ambientes ou partiram dos ambientes para escolher os temas?
Escolhemos os temas e um artista gráfico criou o ambiente, enquadrando o nosso conceito num espaço que chamou de A Casa dos Gift. Uma casa que, na primeira noite, era mais minimal, mais branca, e demos lugar aos convidados; e na segunda noite, a casa explodia, o branco virava espelhos e onde o calmo virava neon e cru.
Duas vertentes que estiveram sempre presentes nos vossos trabalhos, particularmente no «AM-FM»?
Sim, aí estes dois mundos foram levados ao extremo. Mas neste espectáculo essa dicotomia foi mais desenvolvida e graças à imagem a mensagem passou mais facilmente. Já se diz que a imagem vale mais que mil palavras e, neste caso, uma imagem vale mais que mil músicas. Aqui consegue-se perceber logo que há um acompanhamento gráfico em todo este trabalho.
Depois de “esconderem” os temas cantados em português nos discos anteriores, em «Fácil de Entender» escolheram um para single.
Precisávamos de um nome que simbolizasse a carreira dos Gift e este nome surgiu nesse sentido. Queríamos que as pessoas vissem este documento com calma, porque é fácil de entender.
Podemos esperar mais temas em português no próximo disco?
Não sei. Ainda não temos o próximo álbum pensado. Aliás, as únicas novidades que existem no disco, para além de todas as actualizações, são em inglês portanto ainda é cedo pensarmos nisso.
Estiveram no Brasil no ano passado e continuam a apostar em Espanha, onde integram o cartaz do festival Actual que se realiza no início de Janeiro. Como está a vossa carreira internacional?
A única certeza que temos é Espanha e o disco vai ser lançado lá em 2007. Costumamos tocar muitas vezes em Espanha, mas está a falar-se mais do Actual porque, na conferência de imprensa, a organização apresentou-nos como uma super potência internacional, o que nos deixa muito lisonjeados. O Brasil é outro país por onde nos queremos expandir. No entanto, não existe nenhuma estrada traçada dentro deste estilo de música e temos que ser nós a fazer tudo e a abrir caminho. Mas temos tempo. Nunca dissemos que o estrangeiro era para ser feito de um momento para o outro, portanto vamos continuar a trabalhar com a ambição de uma dia ter o nosso disco à venda em todas as lojas do mundo.
Apresentaram o disco em Sintra e em Alcobaça, e dia 25 actuam em Santa Maria da Feira. O espectáculo será representativo do que podemos ver no DVD?
O espectáculo chama-se «Fácil de Entender» e a ideia é recrear ao máximo o que aconteceu naquelas duas noites. Vamos contar com alguns dos convidados que participam no DVD, mas será diferente.
O «AM-FM» saiu há dois anos. Para quando prevêem editar o próximo registo de originais?
Nós consideramos o «Fácil de Entender» como um disco novo, pelo trabalho que tivemos e a dedicação artística que dispensámos, muito semelhante a um disco novo. A carga com que desenvolvemos artisticamente este disco foi igual a um disco novo, apesar de ter músicas que não são novas.
Mas quando prevêem entrar em estúdio?
Hoje em dia não existe muito espaço para poderemos descansar. Fazemos disto a nossa vida e interessa-nos fazer canções e, se possível, disponibiliza-las através do on-line para não ficarem na gaveta. Não nos interessa cumprir intervalos de dois em dois anos para editar, porque não nos estimula.
Desde o início que são conhecidos como banda “do-it-yourself” e mais uma vez assumem esta edição de luxo. Até que ponto é que o investimento tem retorno?
Quando se tem objectivos destes não se pensa nisso. Queremos dar o melhor às pessoas e distinguir-nos dos outros a olhos vistos, e acho que isso é óbvio. Por isso fizemos duas versões para as pessoas poderem escolher conforme o orçamento disponível. O importante é termos o disco nas lojas, como queremos, e isso foi conseguido. Temos liberdade para fazer as coisas à nossa maneira. Interessa-me mais ver o disco nas lojas destacadíssimo dos outros, porque realmente é bem melhor em termos de produto, e menos dinheiro na conta do que o inverso. Continuamos a achar que ainda há alguma paixão em volta disto tudo e é isso que conta. É a olhos visto que este disco se destaca e é bastante apelativo no que toca a combater a pirataria. Este é um documento difícil de se resistir que marca a carreira dos Gift.
Joana Brandão
in O Primeiro de Janeiro - 18 de Novembro 2006
Edição de luxo de «Fácil de Entender» traz os Gift de volta aos palcos
Um álbum novo, mas com temas já conhecidos. Confuso? «Fácil de Entender», disponível em CD e DVD, regista duas noites especiais da digressão «AM-FM». Na primeira foram recordadas músicas antigas e novas, num registo mais calmo com harpa e um coro feminino, recriando um ambiente muito íntimo. Na segunda noite, o cenário mudou e o ambiente ficou mais electrónico, mais pop, com canções mais dançáveis apresentadas em tom de festa.
Para além das músicas que marcaram a carreira dos Gift nos últimos anos, há dois inéditos: «Nice and Sweet» e «645». Talvez por isso Nuno Gonçalves, em conversa com o SE7E, tenha apresentado «Fácil de Entender» como o sucessor de «AM-FM», “um novo disco na carreira dos Gift e não um best of ou registo ao vivo”. Mas não deixa de o ser.
Disponível em duas edições – uma especial em formato de livro com fotografias, duplo álbum e um DVD com ambas as noites gravadas; outra edição com o essencial, um disco e um DVD do melhor destas duas noites – «Fácil de Entender» continua agora nos palcos, dia 25 no Europarque, em Santa Maria da Feira, e dia 2 de Dezembro na Fnac do NorteShopping.
Para 2007, os Gift já confirmaram a presença no primeiro grande Festival Espanhol. O Actual 2007, que se vai realizar entre 2 e 7 de Janeiro na cidade de Logrono, confirmou a banda de Alcobaça como parte integrante do cartaz ao lado dos Madness, Cypress Hill, New York Dolls, Vicente Amigo e Najwa Nimri.
Quando realizaram estes dois concertos, já estavam a pensar em registá-lo neste formato? Onde se encaixa «Fácil de Entender» na carreira dos Gift?
É um disco novo dos Gift, e não um álbum ao vivo ou um best of. Digamos que funciona como uma reunião de canções de sempre que foram retratadas em 2006 num espectáculo pensado especialmente para estas duas noites. A ideia surgiu da motivação que tínhamos em fazer um disco novo, mas que tivesse alguns temas antigos para além das canções novas. Isto porque queríamos dar a nova visão de temas que marcaram a nossa carreira, alguns anos depois. O «Fácil de Entender» é um disco muito bem conseguido que pretende ser um marco na carreira dos Gift em termos estilísticos e o facto de termos conseguido aliar um DVD, muito bem produzido e filmado, deixa-nos muito satisfeitos. Apesar dos temas não serem novos, soam a novo. Essa foi a grande motivação e o grande estímulo artístico da banda.
Como decorreu o processo de trabalho, seleccionaram os temas e dividiram-nos pelos dois ambientes ou partiram dos ambientes para escolher os temas?
Escolhemos os temas e um artista gráfico criou o ambiente, enquadrando o nosso conceito num espaço que chamou de A Casa dos Gift. Uma casa que, na primeira noite, era mais minimal, mais branca, e demos lugar aos convidados; e na segunda noite, a casa explodia, o branco virava espelhos e onde o calmo virava neon e cru.
Duas vertentes que estiveram sempre presentes nos vossos trabalhos, particularmente no «AM-FM»?
Sim, aí estes dois mundos foram levados ao extremo. Mas neste espectáculo essa dicotomia foi mais desenvolvida e graças à imagem a mensagem passou mais facilmente. Já se diz que a imagem vale mais que mil palavras e, neste caso, uma imagem vale mais que mil músicas. Aqui consegue-se perceber logo que há um acompanhamento gráfico em todo este trabalho.
Depois de “esconderem” os temas cantados em português nos discos anteriores, em «Fácil de Entender» escolheram um para single.
Precisávamos de um nome que simbolizasse a carreira dos Gift e este nome surgiu nesse sentido. Queríamos que as pessoas vissem este documento com calma, porque é fácil de entender.
Podemos esperar mais temas em português no próximo disco?
Não sei. Ainda não temos o próximo álbum pensado. Aliás, as únicas novidades que existem no disco, para além de todas as actualizações, são em inglês portanto ainda é cedo pensarmos nisso.
Estiveram no Brasil no ano passado e continuam a apostar em Espanha, onde integram o cartaz do festival Actual que se realiza no início de Janeiro. Como está a vossa carreira internacional?
A única certeza que temos é Espanha e o disco vai ser lançado lá em 2007. Costumamos tocar muitas vezes em Espanha, mas está a falar-se mais do Actual porque, na conferência de imprensa, a organização apresentou-nos como uma super potência internacional, o que nos deixa muito lisonjeados. O Brasil é outro país por onde nos queremos expandir. No entanto, não existe nenhuma estrada traçada dentro deste estilo de música e temos que ser nós a fazer tudo e a abrir caminho. Mas temos tempo. Nunca dissemos que o estrangeiro era para ser feito de um momento para o outro, portanto vamos continuar a trabalhar com a ambição de uma dia ter o nosso disco à venda em todas as lojas do mundo.
Apresentaram o disco em Sintra e em Alcobaça, e dia 25 actuam em Santa Maria da Feira. O espectáculo será representativo do que podemos ver no DVD?
O espectáculo chama-se «Fácil de Entender» e a ideia é recrear ao máximo o que aconteceu naquelas duas noites. Vamos contar com alguns dos convidados que participam no DVD, mas será diferente.
O «AM-FM» saiu há dois anos. Para quando prevêem editar o próximo registo de originais?
Nós consideramos o «Fácil de Entender» como um disco novo, pelo trabalho que tivemos e a dedicação artística que dispensámos, muito semelhante a um disco novo. A carga com que desenvolvemos artisticamente este disco foi igual a um disco novo, apesar de ter músicas que não são novas.
Mas quando prevêem entrar em estúdio?
Hoje em dia não existe muito espaço para poderemos descansar. Fazemos disto a nossa vida e interessa-nos fazer canções e, se possível, disponibiliza-las através do on-line para não ficarem na gaveta. Não nos interessa cumprir intervalos de dois em dois anos para editar, porque não nos estimula.
Desde o início que são conhecidos como banda “do-it-yourself” e mais uma vez assumem esta edição de luxo. Até que ponto é que o investimento tem retorno?
Quando se tem objectivos destes não se pensa nisso. Queremos dar o melhor às pessoas e distinguir-nos dos outros a olhos vistos, e acho que isso é óbvio. Por isso fizemos duas versões para as pessoas poderem escolher conforme o orçamento disponível. O importante é termos o disco nas lojas, como queremos, e isso foi conseguido. Temos liberdade para fazer as coisas à nossa maneira. Interessa-me mais ver o disco nas lojas destacadíssimo dos outros, porque realmente é bem melhor em termos de produto, e menos dinheiro na conta do que o inverso. Continuamos a achar que ainda há alguma paixão em volta disto tudo e é isso que conta. É a olhos visto que este disco se destaca e é bastante apelativo no que toca a combater a pirataria. Este é um documento difícil de se resistir que marca a carreira dos Gift.
Joana Brandão
in O Primeiro de Janeiro - 18 de Novembro 2006
The Gift :: Imprensa
The Gift hoje em Faro
Entrevista com Sónia Tavares
Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco “Fácil de Entender”, numa tournée iniciada em Sintra, e que passa por Faro hoje, dia 16 de Novembro, pelas 21:30 horas, no Teatro Municipal. Em conversa com Sónia Tavares, a vocalista dos The Gift, o Região Sul tentou saber mais sobre o novo álbum, bem como apurar o que reserva o espectáculo de hoje.
Região Sul – Como surgiu o nome para este último álbum?
Sónia Tavares - Surgiu através de uma canção que nós temos em português escondida no AM-FM, chamada “Ouvir”. Quisemos dar uma roupagem nova e decidimos que ela fosse a cara deste projecto, até porque é a melhor forma de entendermos os The Gift e os seus doze anos de carreira.
R.S - Do que falam as músicas do álbum “Fácil de Entender”?
S.T - São músicas sempre dos The Gift desde o primeiro disco, até algumas músicas inéditas novas que nós decidimos dar uma roupagem nova, com novas celebridades e novos instrumentos e decidimos registá-las em CD áudio e DVD, em duas noites distintas.
R.S - Acha que é mais fácil ou mais difícil escrever e cantar em português do que em inglês?
S.T - Não é uma questão de ser mais fácil, até porque não fazemos as coisas por não serem fáceis ou difíceis. Nunca deixei de dizer nada por dizê-lo em inglês e obviamente que não posso negar o português, porque tenho o sangue a correr-me nas veias. Naturalmente há momentos em que a inspiração em português é muito espontânea. Mas julgo que em 2006, o que importa é comunicar, seja lá em que língua for, e de que forma for. O importante é chegar às pessoas e que elas percebam o que nós temos para dizer. Eu sei que a Mariza chega à América a cantar em português e a sua língua não é entendida, mas o facto é que ela comunica e as pessoas percebem exactamente aquilo que ela está a querer dizer.
R.S - Qual será a duração deste espectáculo em Faro? O que é público pode esperar?
S.T - Quisemos trazer as pessoas à casa dos The Gift. Basicamente é um espectáculo à luz das noites que gravámos para o DVD. O espectáculo vai dividir-se em duas partes distintas, uma mais íntima, mais calma com os músicos convidados, uma harpa, um coro feminino, instrumentos angelicais. E uma segunda parte mais arrojada, cheia de músicas electrónicas e sons maquinais e aquelas músicas para dançar, mais extrovertidas
R.S - Depois de Faro, quais os locais por onde vão actuar?
S.T - Depois de Faro estaremos na Figueira da Foz, no dia 18 de Novembro, no dia 25 em Santa Maria da Feira e finalmente no dia 9 de Dezembro a encerrar esta digressão, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Cristina Elói
in Região Sul - 16 de Novembro de 2006
Entrevista com Sónia Tavares
Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco “Fácil de Entender”, numa tournée iniciada em Sintra, e que passa por Faro hoje, dia 16 de Novembro, pelas 21:30 horas, no Teatro Municipal. Em conversa com Sónia Tavares, a vocalista dos The Gift, o Região Sul tentou saber mais sobre o novo álbum, bem como apurar o que reserva o espectáculo de hoje.
Região Sul – Como surgiu o nome para este último álbum?
Sónia Tavares - Surgiu através de uma canção que nós temos em português escondida no AM-FM, chamada “Ouvir”. Quisemos dar uma roupagem nova e decidimos que ela fosse a cara deste projecto, até porque é a melhor forma de entendermos os The Gift e os seus doze anos de carreira.
R.S - Do que falam as músicas do álbum “Fácil de Entender”?
S.T - São músicas sempre dos The Gift desde o primeiro disco, até algumas músicas inéditas novas que nós decidimos dar uma roupagem nova, com novas celebridades e novos instrumentos e decidimos registá-las em CD áudio e DVD, em duas noites distintas.
R.S - Acha que é mais fácil ou mais difícil escrever e cantar em português do que em inglês?
S.T - Não é uma questão de ser mais fácil, até porque não fazemos as coisas por não serem fáceis ou difíceis. Nunca deixei de dizer nada por dizê-lo em inglês e obviamente que não posso negar o português, porque tenho o sangue a correr-me nas veias. Naturalmente há momentos em que a inspiração em português é muito espontânea. Mas julgo que em 2006, o que importa é comunicar, seja lá em que língua for, e de que forma for. O importante é chegar às pessoas e que elas percebam o que nós temos para dizer. Eu sei que a Mariza chega à América a cantar em português e a sua língua não é entendida, mas o facto é que ela comunica e as pessoas percebem exactamente aquilo que ela está a querer dizer.
R.S - Qual será a duração deste espectáculo em Faro? O que é público pode esperar?
S.T - Quisemos trazer as pessoas à casa dos The Gift. Basicamente é um espectáculo à luz das noites que gravámos para o DVD. O espectáculo vai dividir-se em duas partes distintas, uma mais íntima, mais calma com os músicos convidados, uma harpa, um coro feminino, instrumentos angelicais. E uma segunda parte mais arrojada, cheia de músicas electrónicas e sons maquinais e aquelas músicas para dançar, mais extrovertidas
R.S - Depois de Faro, quais os locais por onde vão actuar?
S.T - Depois de Faro estaremos na Figueira da Foz, no dia 18 de Novembro, no dia 25 em Santa Maria da Feira e finalmente no dia 9 de Dezembro a encerrar esta digressão, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Cristina Elói
in Região Sul - 16 de Novembro de 2006
11.16.2006
The Gift :: Imprensa
«Os Gift têm sempre necessidade de fazer coisas novas»
Em entrevista ao «barlavento», Sónia Tavares, a carismática vocalista dos «The Gift», descreve as razões que levaram a banda a revisitar alguns dos mais importantes temas dos já 12 anos de carreira «made in Portugal».
Tal como no filme que acompanha o novo álbum, a ideia é fazer com que o público que se desloque à sala farense «entre na casa dos Gift».
barlavento - Foi após terem sido galardoados pela MTV, em 2005, com o prémio Best Portuguese Act, que os Gift sentiram necessidade de preparar um disco retrospectivo?
Sónia Tavares – Nós sentimos sempre necessidade de fazer coisas novas. Tínhamos algumas ideias na cabeça, e uma delas era dar uma roupagem nova às músicas antigas e registá-las não só em cd como em dvd, ao vivo e a cores, abandonando um pouco a ideia de «best of».
Escutando este trabalho, é fácil de entender o que são os Gift ao final de 12 anos de carreira.
b. - Foi por isso fácil redesenhar esses 12 anos num só disco?
ST - Obviamente que fizemos alguma selecção e escolhemos as músicas que mais faziam sentido e que melhor assentaram na ideia que nós tínhamos para o disco. Este novo trabalho vive muito da utilização de instrumentos novos, onde pudemos ensaiar novos caminhos estéticos.
b. - Ficou muita coisa de fora?
ST - Obviamente. Dos três discos que temos, estão aqui apenas algumas canções, mas achamos que o que consta neste álbum é de facto o melhor dos Gift.
b. - Quanto tempo demorou a produção do «Fácil de Entender»?
ST - Começámos a ensaiar no início de Abril, gravámos as duas noites ao vivo em Maio, mas só no final de Outubro o disco chegou às lojas. Demorou quase meio ano a fazer, até porque não é só cantar, e já está! Fazemos questão de acompanhar tudo, desde as provas de cor da capa, até à contratação dos músicos.
b. - Isso revela o espírito persistente que os Gift sempre demonstraram desde o primeiro álbum, quando tudo teve início numa edição de autor…
ST - No fundo queremos que as coisas sejam feitas do melhor modo possível, queremos que nos preencham também a nós enquanto espectadores e ouvintes…. Não queremos que as coisas sejam perfeitas, até porque a perfeição é utópica e, por isso mesmo, dois dias depois do disco estar pronto, foi logo para as lojas. Não gostamos de guardar truques no bolso. Se existe alguma coisa para dizer, devemos dizê-la. Esta foi a melhora altura para lançar o disco, porque, com o passar do tempo, as coisas podem perder o contexto e até ficam desactualizadas.
b. - Com o novo trabalho, chega também o vosso primeiro dvd? A experiência valeu a pena?
ST - Foi trabalhosa. Já tínhamos gravado alguns espectáculos, mas não neste formato, que exigiu muito mais coisas em que pensar. Foi um trabalho complexo, com coisas com que nós não estávamos habituados a lidar. No momento, não sei se fará sentido brevemente ou mais alguma vez repetirmos a dose. Este projecto foi pensado para agora, mas os sinais dos tempos também ditarão as tendências.
b - Lembro-me de a Sónia ter escrito no site dos Gift que, quando tivesse tempo, passaria pelas lojas para ver se o cd ficava bem nas prateleiras? Fica mesmo?
ST - Melhor ficará em casa das pessoas (risos).
b - É um apelo para o disco material, em detrimento dos formatos digitais?
ST - Enquanto compradora de música, cada vez mais valorizo o objecto disco. Gosto de comprar um álbum e de o ver como um livro de fotografias. A pirataria e os formatos digitais acabam com o valor de obra e de colecção, sinais que, no fundo, mostram como realmente as bandas são. Além disso, se as pessoas não comprarem música, as bandas acabam.
Não falo dos grandes grupos como os U2, mas de bandas mais pequenas como os Gift ou outras formações portuguesas, que precisam sempre de público que compre os seus trabalhos.
Eu gosto que me presenteiem, e por isso também nós decidimos presentear as pessoas com uma edição especial mais alargada, que contém um álbum de fotografias, e que reflecte um trabalho de muitos meses.
Os fãs têm consciência disso e creio que foi por isso mesmo que entrámos para o segundo lugar do top nacional.
b - Os Gift já escreveram algumas canções em português, mas têm sido timidamente colocadas em faixas escondidas dos álbuns. Desta vez foi precisamente um single em português a dar nome ao álbum e a ter um acolhimento extraordinário nas rádios. Já tiveram um feedback dessa opção?
ST - O nosso público sabe que nunca fechámos as portas ao português e já no primeiro disco existia uma canção, em português, que se chama «Ouvir». O «Fácil de entender» foi mais uma.
Demos uma roupagem nova a uma música que estava escondida no álbum «AM-FM»: acrescentámos ao piano e à voz – que era assim que ela estava no formato original – violinos, baterias, electrónica e conseguimos transformá-la numa canção forte, com um refrão assumido.
Achámos que ficou tão boa e tão bonita que seria decididamente a cara deste projecto.
b - Significa isso que a língua portuguesa pode ser o próximo passo dos Gift?
ST - (risos) O rumo dos Gift vai sendo traçado a pouco e pouco e, no fundo, nunca fechamos as portas a nada, até porque somos pessoas sempre abertas às novas tendências, aos sons, às canções, às letras e à comunicação em geral. Mas não quer dizer que o caminho seja o português…
b - E os dois novos temas presentes no álbum revelam a evolução musical dos Gift?
ST - Acho que sim! No meu entender são canções fortes, alegres e com uma electrónica, uma vez mais, bastante assumida. No fundo é isso que sempre procurámos fazer: canções. Tenham elas mais ou menos violinos, mais ou menos batidas…
b - O espectáculo que hoje apresentam no Teatro Municipal de Faro vai seguir o alinhamento do disco?
ST - Vamos tentar apresentar com alguma fidelidade aquilo que fizemos no dvd. Vai ser um espectáculo com duas partes distintas: na primeira estarão presentes os músicos convidados, o coro feminino, a harpa e vamos tocar as músicas mais íntimas dos Gift.
Na segunda parte, também à luz do dvd, é o momento em que nos despimos dos músicos convidados e fica apenas a banda a tocar aquelas canções mais arrojadas, aquelas em que as pessoas se levantam e gostam de dançar. É uma parte mais atrevida e extrovertida.
b - É um espectáculo sobretudo pensado para espaços interiores?
ST - Apesar de este projecto ter sido pensado para auditórios, julgo que facilmente se poderá adaptar a um concerto ao vivo para 30 mil pessoas, a um festival, a uma queima das fitas, ou até a uma festa numa cidade.
Temos um leque muito diferente de músicas, o que nos permite uma grande versatilidade. O cenário não será obviamente como o do dvd, mas vamos tentar retratá-lo o mais fielmente possível.
b - A digressão vai ficar associada ao disco homónimo que saiu recentemente? À semelhança do álbum, o espectáculo terá duas facetas e duas partes distintas?
ST - O espectáculo terá o mesmo conceito, embora nós gostemos de variar, até porque há pessoas que nos seguem para todo o lado e, com certeza, vão assistir a alguns destes seis primeiros espectáculos que vão acontecer em auditórios.
Queremos dar-lhes alguma variedade e criar diferenças que possam marcar esses momentos.
filipe antunes
in www.barlavento.online.pt - 16 de Novembro de 2006 | 08:11
Em entrevista ao «barlavento», Sónia Tavares, a carismática vocalista dos «The Gift», descreve as razões que levaram a banda a revisitar alguns dos mais importantes temas dos já 12 anos de carreira «made in Portugal».
Tal como no filme que acompanha o novo álbum, a ideia é fazer com que o público que se desloque à sala farense «entre na casa dos Gift».
barlavento - Foi após terem sido galardoados pela MTV, em 2005, com o prémio Best Portuguese Act, que os Gift sentiram necessidade de preparar um disco retrospectivo?
Sónia Tavares – Nós sentimos sempre necessidade de fazer coisas novas. Tínhamos algumas ideias na cabeça, e uma delas era dar uma roupagem nova às músicas antigas e registá-las não só em cd como em dvd, ao vivo e a cores, abandonando um pouco a ideia de «best of».
Escutando este trabalho, é fácil de entender o que são os Gift ao final de 12 anos de carreira.
b. - Foi por isso fácil redesenhar esses 12 anos num só disco?
ST - Obviamente que fizemos alguma selecção e escolhemos as músicas que mais faziam sentido e que melhor assentaram na ideia que nós tínhamos para o disco. Este novo trabalho vive muito da utilização de instrumentos novos, onde pudemos ensaiar novos caminhos estéticos.
b. - Ficou muita coisa de fora?
ST - Obviamente. Dos três discos que temos, estão aqui apenas algumas canções, mas achamos que o que consta neste álbum é de facto o melhor dos Gift.
b. - Quanto tempo demorou a produção do «Fácil de Entender»?
ST - Começámos a ensaiar no início de Abril, gravámos as duas noites ao vivo em Maio, mas só no final de Outubro o disco chegou às lojas. Demorou quase meio ano a fazer, até porque não é só cantar, e já está! Fazemos questão de acompanhar tudo, desde as provas de cor da capa, até à contratação dos músicos.
b. - Isso revela o espírito persistente que os Gift sempre demonstraram desde o primeiro álbum, quando tudo teve início numa edição de autor…
ST - No fundo queremos que as coisas sejam feitas do melhor modo possível, queremos que nos preencham também a nós enquanto espectadores e ouvintes…. Não queremos que as coisas sejam perfeitas, até porque a perfeição é utópica e, por isso mesmo, dois dias depois do disco estar pronto, foi logo para as lojas. Não gostamos de guardar truques no bolso. Se existe alguma coisa para dizer, devemos dizê-la. Esta foi a melhora altura para lançar o disco, porque, com o passar do tempo, as coisas podem perder o contexto e até ficam desactualizadas.
b. - Com o novo trabalho, chega também o vosso primeiro dvd? A experiência valeu a pena?
ST - Foi trabalhosa. Já tínhamos gravado alguns espectáculos, mas não neste formato, que exigiu muito mais coisas em que pensar. Foi um trabalho complexo, com coisas com que nós não estávamos habituados a lidar. No momento, não sei se fará sentido brevemente ou mais alguma vez repetirmos a dose. Este projecto foi pensado para agora, mas os sinais dos tempos também ditarão as tendências.
b - Lembro-me de a Sónia ter escrito no site dos Gift que, quando tivesse tempo, passaria pelas lojas para ver se o cd ficava bem nas prateleiras? Fica mesmo?
ST - Melhor ficará em casa das pessoas (risos).
b - É um apelo para o disco material, em detrimento dos formatos digitais?
ST - Enquanto compradora de música, cada vez mais valorizo o objecto disco. Gosto de comprar um álbum e de o ver como um livro de fotografias. A pirataria e os formatos digitais acabam com o valor de obra e de colecção, sinais que, no fundo, mostram como realmente as bandas são. Além disso, se as pessoas não comprarem música, as bandas acabam.
Não falo dos grandes grupos como os U2, mas de bandas mais pequenas como os Gift ou outras formações portuguesas, que precisam sempre de público que compre os seus trabalhos.
Eu gosto que me presenteiem, e por isso também nós decidimos presentear as pessoas com uma edição especial mais alargada, que contém um álbum de fotografias, e que reflecte um trabalho de muitos meses.
Os fãs têm consciência disso e creio que foi por isso mesmo que entrámos para o segundo lugar do top nacional.
b - Os Gift já escreveram algumas canções em português, mas têm sido timidamente colocadas em faixas escondidas dos álbuns. Desta vez foi precisamente um single em português a dar nome ao álbum e a ter um acolhimento extraordinário nas rádios. Já tiveram um feedback dessa opção?
ST - O nosso público sabe que nunca fechámos as portas ao português e já no primeiro disco existia uma canção, em português, que se chama «Ouvir». O «Fácil de entender» foi mais uma.
Demos uma roupagem nova a uma música que estava escondida no álbum «AM-FM»: acrescentámos ao piano e à voz – que era assim que ela estava no formato original – violinos, baterias, electrónica e conseguimos transformá-la numa canção forte, com um refrão assumido.
Achámos que ficou tão boa e tão bonita que seria decididamente a cara deste projecto.
b - Significa isso que a língua portuguesa pode ser o próximo passo dos Gift?
ST - (risos) O rumo dos Gift vai sendo traçado a pouco e pouco e, no fundo, nunca fechamos as portas a nada, até porque somos pessoas sempre abertas às novas tendências, aos sons, às canções, às letras e à comunicação em geral. Mas não quer dizer que o caminho seja o português…
b - E os dois novos temas presentes no álbum revelam a evolução musical dos Gift?
ST - Acho que sim! No meu entender são canções fortes, alegres e com uma electrónica, uma vez mais, bastante assumida. No fundo é isso que sempre procurámos fazer: canções. Tenham elas mais ou menos violinos, mais ou menos batidas…
b - O espectáculo que hoje apresentam no Teatro Municipal de Faro vai seguir o alinhamento do disco?
ST - Vamos tentar apresentar com alguma fidelidade aquilo que fizemos no dvd. Vai ser um espectáculo com duas partes distintas: na primeira estarão presentes os músicos convidados, o coro feminino, a harpa e vamos tocar as músicas mais íntimas dos Gift.
Na segunda parte, também à luz do dvd, é o momento em que nos despimos dos músicos convidados e fica apenas a banda a tocar aquelas canções mais arrojadas, aquelas em que as pessoas se levantam e gostam de dançar. É uma parte mais atrevida e extrovertida.
b - É um espectáculo sobretudo pensado para espaços interiores?
ST - Apesar de este projecto ter sido pensado para auditórios, julgo que facilmente se poderá adaptar a um concerto ao vivo para 30 mil pessoas, a um festival, a uma queima das fitas, ou até a uma festa numa cidade.
Temos um leque muito diferente de músicas, o que nos permite uma grande versatilidade. O cenário não será obviamente como o do dvd, mas vamos tentar retratá-lo o mais fielmente possível.
b - A digressão vai ficar associada ao disco homónimo que saiu recentemente? À semelhança do álbum, o espectáculo terá duas facetas e duas partes distintas?
ST - O espectáculo terá o mesmo conceito, embora nós gostemos de variar, até porque há pessoas que nos seguem para todo o lado e, com certeza, vão assistir a alguns destes seis primeiros espectáculos que vão acontecer em auditórios.
Queremos dar-lhes alguma variedade e criar diferenças que possam marcar esses momentos.
filipe antunes
in www.barlavento.online.pt - 16 de Novembro de 2006 | 08:11
11.14.2006
The Gift :: Imprensa
Cine-Teatro de Alcobaça
Fácil de entender porque The Gift é a melhor banda pop portuguesa
The Gift apresentaram-se no dia 12 de Novembro, no Cine-Teatro de Alcobaça, no 2º aniversário da reabertura da histórica sala de espectáculos. De cada vez que a banda de Alcobaça regressa a casa, a expectativa é maior. Desta vez não foi excepção, com a sala esgotadíssima, a que Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro corresponderam com o melhor concerto de sempre na sua terra natal. The Gift, que viram o seu álbum “Fácil de Entender” entrar directamente para o 2º lugar do top nacional de música, terminam a primeira parte desta digressão no dia 9 de Dezembro, com um concerto de estreia no Centro Cultural de Belém.
Foi um concerto de consagração, o primeiro depois de receberem o Prémio MTV para a melhor banda portuguesa de 2005. Os Gift interpretaram canções novas, como “Nice and Sweet”, “6-4-5” (com Mário Barreiros a brilhar na bateria) ou “Fácil de Entender”, do álbum com o mesmo nome, mas também clássicos como “Ok! Do you want something simple?”, “Clown” ou Front of”.
A primeira parte do concerto decorreu numa atmosfera mais calma, com a particula- ridade de Nuno Gonçalves assumir o papel de vocalista em duas canções: “Song for a Blue Heart” do álbum “Film” e uma pequena cover de “Love Song”, dos Cure, grupo com os quais os Gift têm uma ligação sentimental especial.
A segunda parte foi assumidamente mais electrónica, com canções mais dançáveis com os grandes êxitos do grupo apresentados em tom de festa. “Don’t Look Back” foi a primeira das canções a fazer levantar o público e o concerto seguiu em crescendo até final. O encore mostrou uma Sónia Tavares com sotaque brasileiro a cantar uma versão do tema “Índios”, dos Legião Urbana”, terminando novamente com o tema “Fácil de Entender”.
No final, Nuno Gonçalves referiu ao Tinta Fresca que a oportunidade deste concerto surgiu a propósito do aniversário do Cine-Teatro de Alcobaça, mas não permitiu uma segunda data, uma vez que na véspera a companhia CeDeCe estreava Flash Back e, no dia seguinte, estava agendado o documentário “Diários da Bósnia”, de Joaquim Sapinho. De qualquer forma, o músico deixou em aberto a hipótese de regressarem ao Cine-Teatro de Alcobaça no próximo ano para um concerto duplo ou mesmo triplo.
Nuno Gonçalves mostrou-se muito satisfeito com a receptividade de “Fácil de Entender” junto do público: “É um disco com uma produção muito elevada, com um elevado grau de qualidade, quanto a nós. A resposta do público até à data tem sido óptima, na primeira semana com entrada directa no segundo lugar no top, foi a melhor de sempre.”
Sónia Tavares, os irmãos Nuno e John Gonçalves e Miguel Ribeiro chegaram ao topo da pop nacional com menos de 30 anos, mas Nuno Gonçalves lembra os anos de estrada que já contam no currículo: “A banda já tem 12 anos e felizmente, após três discos conseguimos chegar ao auge, mas queremos continuar a ser fiéis à nossa música e às nossas ideias. A nossa ascensão pode parecer muito rápida, 12 anos não é assim tanto tempo de uma carreira artística, mas já são quatro discos, muitas canções, muitas digressões e muitos concertos lá fora também, felizmente.”
O êxito dos Gift passa também por estarem atentos às tendências da música internacional, mas Nuno Gonçalves ressalva que não se consideram “uma esponja” daquilo que se passa lá fora. “Temos uma identidade muito própria e trabalhamos muito essa identidade. Sem dúvida alguma que ouvimos muita música, gostamos de descobrir, mas depois gostamos muito de compor e de ser fiéis às nossas ideias. O nosso trabalho acaba por se basear num conjunto de ideais que depois convergem naquilo que são os The Gift hoje em dia”, explica.
A profusão de instrumentos em palco é também uma marca dos Gift, reconhecida por Nuno Gonçalves: “O concerto tem várias tonalidades e vários tipos de instrumentos. O objectivo primário desta digressão era partindo do som tradicional dos The Gift, mais electrónico, transpô-lo para mais acústico, numa primeira parte e numa segunda parte ainda mais electrónico, se possível. É esse o grande objectivo desta digressão, daí se calhar esta polivalência. A entrada do Mário Barreiros para a dança elevou-nos muito a responsabilidade enquanto músicos e isso é notável, quanto a mim, em termos de palco. Depois, se nos estimulamos mais a tocar coisas diferentes, porque não fazê-lo?”
Se Nuno Gonçalves se destacou como vocalista de duas das canções, Sónia Tavares estreou-se como instrumentista, tocando xilofone e um pianinho de brincar, introduzindo uma sonoridade inesperada: “Fomos a uma loja de brinquedos no Algarve, achámos interessante aquele som, e acaba por ser uma experiência. È um som em que, se por momentos fechamos os olhos, parece que estamos num quarto com uma criança a brincar”, explica o teclista da banda.
O músico espera lotações esgotadas até final da primeira parte desta digressão nacional, como já sucedeu em Sintra e irá acontecer em Faro. A digressão 2006 irá terminar no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, que Nuno Gonçalves considera “uma sala de sonho”. “Fácil de Entender” é o quarto álbum da banda, depois de "Vynil" (1998), "Film" (2001) e "AM/FM" (2004).
Mário Lopes
in www.tintafresca.net
Fácil de entender porque The Gift é a melhor banda pop portuguesa
The Gift apresentaram-se no dia 12 de Novembro, no Cine-Teatro de Alcobaça, no 2º aniversário da reabertura da histórica sala de espectáculos. De cada vez que a banda de Alcobaça regressa a casa, a expectativa é maior. Desta vez não foi excepção, com a sala esgotadíssima, a que Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro corresponderam com o melhor concerto de sempre na sua terra natal. The Gift, que viram o seu álbum “Fácil de Entender” entrar directamente para o 2º lugar do top nacional de música, terminam a primeira parte desta digressão no dia 9 de Dezembro, com um concerto de estreia no Centro Cultural de Belém.
Foi um concerto de consagração, o primeiro depois de receberem o Prémio MTV para a melhor banda portuguesa de 2005. Os Gift interpretaram canções novas, como “Nice and Sweet”, “6-4-5” (com Mário Barreiros a brilhar na bateria) ou “Fácil de Entender”, do álbum com o mesmo nome, mas também clássicos como “Ok! Do you want something simple?”, “Clown” ou Front of”.
A primeira parte do concerto decorreu numa atmosfera mais calma, com a particula- ridade de Nuno Gonçalves assumir o papel de vocalista em duas canções: “Song for a Blue Heart” do álbum “Film” e uma pequena cover de “Love Song”, dos Cure, grupo com os quais os Gift têm uma ligação sentimental especial.
A segunda parte foi assumidamente mais electrónica, com canções mais dançáveis com os grandes êxitos do grupo apresentados em tom de festa. “Don’t Look Back” foi a primeira das canções a fazer levantar o público e o concerto seguiu em crescendo até final. O encore mostrou uma Sónia Tavares com sotaque brasileiro a cantar uma versão do tema “Índios”, dos Legião Urbana”, terminando novamente com o tema “Fácil de Entender”.
No final, Nuno Gonçalves referiu ao Tinta Fresca que a oportunidade deste concerto surgiu a propósito do aniversário do Cine-Teatro de Alcobaça, mas não permitiu uma segunda data, uma vez que na véspera a companhia CeDeCe estreava Flash Back e, no dia seguinte, estava agendado o documentário “Diários da Bósnia”, de Joaquim Sapinho. De qualquer forma, o músico deixou em aberto a hipótese de regressarem ao Cine-Teatro de Alcobaça no próximo ano para um concerto duplo ou mesmo triplo.
Nuno Gonçalves mostrou-se muito satisfeito com a receptividade de “Fácil de Entender” junto do público: “É um disco com uma produção muito elevada, com um elevado grau de qualidade, quanto a nós. A resposta do público até à data tem sido óptima, na primeira semana com entrada directa no segundo lugar no top, foi a melhor de sempre.”
Sónia Tavares, os irmãos Nuno e John Gonçalves e Miguel Ribeiro chegaram ao topo da pop nacional com menos de 30 anos, mas Nuno Gonçalves lembra os anos de estrada que já contam no currículo: “A banda já tem 12 anos e felizmente, após três discos conseguimos chegar ao auge, mas queremos continuar a ser fiéis à nossa música e às nossas ideias. A nossa ascensão pode parecer muito rápida, 12 anos não é assim tanto tempo de uma carreira artística, mas já são quatro discos, muitas canções, muitas digressões e muitos concertos lá fora também, felizmente.”
O êxito dos Gift passa também por estarem atentos às tendências da música internacional, mas Nuno Gonçalves ressalva que não se consideram “uma esponja” daquilo que se passa lá fora. “Temos uma identidade muito própria e trabalhamos muito essa identidade. Sem dúvida alguma que ouvimos muita música, gostamos de descobrir, mas depois gostamos muito de compor e de ser fiéis às nossas ideias. O nosso trabalho acaba por se basear num conjunto de ideais que depois convergem naquilo que são os The Gift hoje em dia”, explica.
A profusão de instrumentos em palco é também uma marca dos Gift, reconhecida por Nuno Gonçalves: “O concerto tem várias tonalidades e vários tipos de instrumentos. O objectivo primário desta digressão era partindo do som tradicional dos The Gift, mais electrónico, transpô-lo para mais acústico, numa primeira parte e numa segunda parte ainda mais electrónico, se possível. É esse o grande objectivo desta digressão, daí se calhar esta polivalência. A entrada do Mário Barreiros para a dança elevou-nos muito a responsabilidade enquanto músicos e isso é notável, quanto a mim, em termos de palco. Depois, se nos estimulamos mais a tocar coisas diferentes, porque não fazê-lo?”
Se Nuno Gonçalves se destacou como vocalista de duas das canções, Sónia Tavares estreou-se como instrumentista, tocando xilofone e um pianinho de brincar, introduzindo uma sonoridade inesperada: “Fomos a uma loja de brinquedos no Algarve, achámos interessante aquele som, e acaba por ser uma experiência. È um som em que, se por momentos fechamos os olhos, parece que estamos num quarto com uma criança a brincar”, explica o teclista da banda.
O músico espera lotações esgotadas até final da primeira parte desta digressão nacional, como já sucedeu em Sintra e irá acontecer em Faro. A digressão 2006 irá terminar no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, que Nuno Gonçalves considera “uma sala de sonho”. “Fácil de Entender” é o quarto álbum da banda, depois de "Vynil" (1998), "Film" (2001) e "AM/FM" (2004).
Mário Lopes
in www.tintafresca.net
The Gift :: Concerto CCB
Bilhetes para o CCB
Depois de terem esgotado Sintra e Alcobaça, são postos à venda os bilhetes para o Centro Cultural de Belém a partir de amanhã (terça-feira 14 de Novembro).
Os bilhetes estarão disponíveis na bilheteira do CCB, nas lojas Fnac e em www.ticketline.pt
Lembramos que ainda existem bilhetes disponíveis para os concertos de Faro, da Figueira da Foz e do Europarque, em Sta. Maria da Feira.
in www.thegift.pt - 13-11-2006
Depois de terem esgotado Sintra e Alcobaça, são postos à venda os bilhetes para o Centro Cultural de Belém a partir de amanhã (terça-feira 14 de Novembro).
Os bilhetes estarão disponíveis na bilheteira do CCB, nas lojas Fnac e em www.ticketline.pt
Lembramos que ainda existem bilhetes disponíveis para os concertos de Faro, da Figueira da Foz e do Europarque, em Sta. Maria da Feira.
in www.thegift.pt - 13-11-2006
The Gift :: Radio
The Gift :: Passagens na rádio
OS MAIS RODADOS SEMANA 45 DE 2006
LEGENDA: POS = POSIÇÃO ACTUAL | ANT = POSIÇÃO NA SEMANA ANTERIOR
NOVIDADES: TOP10 dos trechos lançados durante os últimos 6 meses, que mais passagens acumularam.
POS ANT TÍTULO ARTISTA ETIQUETA
1 3 UNFAITHFUL RIHANNA UMP
2 6 TONIGHT REAMONN UMP
3 4 I DON`T FEEL LIKE DANCIN` SCISSOR SISTERS UMP
4 5 YOU GIVE ME SOMETHING MORRISON, JAMES UMP
5 7 FACIL DE ENTENDER GIFT, THE EMI
6 9 CRYSTAL BALL KEANE UMP
7 13 BUTTONS PUSSYCAT DOLLS, THE FEAT. SNOO UMP
8 17 WAITING ON THE WORLD TO CHANGE MAYER, JOHN SBM
9 23 IRREPLACEABLE BEYONCE SBM
10 11 ROCK THIS PARTY SINCLAR, BOB & CUTEE B VID
.
TUGAS: TOP10 dos trechos de produção nacional, que mais passagens acumularam.
POS ANT TÍTULO ARTISTA ETIQUETA
1 1 FOI FEITICO SARDET, ANDRE FAR
2 2 FACIL DE ENTENDER GIFT, THE EMI
3 6 13 MULHERES EXPENSIVE SOUL EMI
4 3 CAUSE TO LOVE YOU FINGERTIPS ZMU
5 4 QUERO QUE VA TUDO PRO INFERNO GNR EMI
6 5 A DANCA POLO NORTE LEM
7 8 AS VEZES O AMOR GODINHO, SERGIO EMI
8 7 CUCKOO PLAN LOTO SLI
9 10 SEI - TE DE COR GONZO, PAULO SBM
10 9 MOVE FASTER FINGERTIPS ZMU
Painel de estações montorizadas: RDP ANTENA 1 e ANTENA 3, CIDADE, COMERCIAL, TSF, RFM, RENASCENCA, CAPITAL, FESTIVAL, NOVA ERA, ORBITAL, 94FM, MEGA FM, NOVA, RÁDIO CLUBE DE MATOSINHOS, BEST 96.6, RADAR.
Fonte: Nielsen Music Control
LEGENDA: POS = POSIÇÃO ACTUAL | ANT = POSIÇÃO NA SEMANA ANTERIOR
NOVIDADES: TOP10 dos trechos lançados durante os últimos 6 meses, que mais passagens acumularam.
POS ANT TÍTULO ARTISTA ETIQUETA
1 3 UNFAITHFUL RIHANNA UMP
2 6 TONIGHT REAMONN UMP
3 4 I DON`T FEEL LIKE DANCIN` SCISSOR SISTERS UMP
4 5 YOU GIVE ME SOMETHING MORRISON, JAMES UMP
5 7 FACIL DE ENTENDER GIFT, THE EMI
6 9 CRYSTAL BALL KEANE UMP
7 13 BUTTONS PUSSYCAT DOLLS, THE FEAT. SNOO UMP
8 17 WAITING ON THE WORLD TO CHANGE MAYER, JOHN SBM
9 23 IRREPLACEABLE BEYONCE SBM
10 11 ROCK THIS PARTY SINCLAR, BOB & CUTEE B VID
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TUGAS: TOP10 dos trechos de produção nacional, que mais passagens acumularam.
POS ANT TÍTULO ARTISTA ETIQUETA
1 1 FOI FEITICO SARDET, ANDRE FAR
2 2 FACIL DE ENTENDER GIFT, THE EMI
3 6 13 MULHERES EXPENSIVE SOUL EMI
4 3 CAUSE TO LOVE YOU FINGERTIPS ZMU
5 4 QUERO QUE VA TUDO PRO INFERNO GNR EMI
6 5 A DANCA POLO NORTE LEM
7 8 AS VEZES O AMOR GODINHO, SERGIO EMI
8 7 CUCKOO PLAN LOTO SLI
9 10 SEI - TE DE COR GONZO, PAULO SBM
10 9 MOVE FASTER FINGERTIPS ZMU
Painel de estações montorizadas: RDP ANTENA 1 e ANTENA 3, CIDADE, COMERCIAL, TSF, RFM, RENASCENCA, CAPITAL, FESTIVAL, NOVA ERA, ORBITAL, 94FM, MEGA FM, NOVA, RÁDIO CLUBE DE MATOSINHOS, BEST 96.6, RADAR.
Fonte: Nielsen Music Control
11.11.2006
The Gift :: Imprensa
The Gift em casa actualizam a matéria dada
Esta semana entraram directamente para o segundo lugar do top nacional de vendas com “Fácil de entender”, o disco que, domingo, os The Gift levam a “casa”, à festa de aniversário do Cine-Teatro de Alcobaça.
“Queremos que seja uma noite para mais tarde recordar. Estamos muito contentes por voltar a Alcobaça, numa altura em que lançámos um dos discos mais importantes da nossa carreira. Além disso, é o aniversário de uma obra maior para a cultura de Alcobaça”, diz Nuno Gonçalves.
Alcobaça é a segunda data de apresentação ao vivo de “Fácil de entender”. Tal como o disco, o concerto tem duas partes: uma calma e outra mais agitada. “Hoje é tudo muito rápido, por isso achamos interessante haver um intervalo, como num jogo de futebol. Nós descansamos e o público também”, brinca o músico.
Do alinhamento vão constar músicas novas e velhas, todas elas revistas e actualizadas. “Isto é o presente dos Gift. Tudo que vamos tocar serão coisas novas, apesar de alguns temas estarem nos outros discos. É uma miscelânea muito estimulante”, admite o músico.
Nesta fase, os The Gift vão estar em espaços fechados e auditórios, “o nosso habitat natural”, num conjunto de espectáculos em que a decoração vai ser baseada nas duas noites que deram origem a “Fácil de entender”.
Em palco, o grupo vai ter um coro, uma harpa e um saxofone. Domingo, a música ouve-se em Alcobaça partir das 22 horas. Bilhetes a 15 e 17,5 euros.
Fotos de Ricardo Jorge
in Região de Leiria - ed. 3634, 10 de Novembro de 2006
Esta semana entraram directamente para o segundo lugar do top nacional de vendas com “Fácil de entender”, o disco que, domingo, os The Gift levam a “casa”, à festa de aniversário do Cine-Teatro de Alcobaça.
“Queremos que seja uma noite para mais tarde recordar. Estamos muito contentes por voltar a Alcobaça, numa altura em que lançámos um dos discos mais importantes da nossa carreira. Além disso, é o aniversário de uma obra maior para a cultura de Alcobaça”, diz Nuno Gonçalves.
Alcobaça é a segunda data de apresentação ao vivo de “Fácil de entender”. Tal como o disco, o concerto tem duas partes: uma calma e outra mais agitada. “Hoje é tudo muito rápido, por isso achamos interessante haver um intervalo, como num jogo de futebol. Nós descansamos e o público também”, brinca o músico.
Do alinhamento vão constar músicas novas e velhas, todas elas revistas e actualizadas. “Isto é o presente dos Gift. Tudo que vamos tocar serão coisas novas, apesar de alguns temas estarem nos outros discos. É uma miscelânea muito estimulante”, admite o músico.
Nesta fase, os The Gift vão estar em espaços fechados e auditórios, “o nosso habitat natural”, num conjunto de espectáculos em que a decoração vai ser baseada nas duas noites que deram origem a “Fácil de entender”.
Em palco, o grupo vai ter um coro, uma harpa e um saxofone. Domingo, a música ouve-se em Alcobaça partir das 22 horas. Bilhetes a 15 e 17,5 euros.
Fotos de Ricardo Jorge
in Região de Leiria - ed. 3634, 10 de Novembro de 2006
The Gift ::Imprensa
Entender The Gift
Há novidades dos The Gift segunda-feira. O grupo de Alcobaça lança o disco “Fácil de entender”, a gravação ao vivo de uma selecção de temas rearranjados de “Vinyl”, “Film” e “AM-FM”, a que se juntam três músicas novas.
“Fácil de entender” resulta de dois espectáculos especiais do grupo, em Abril, em Loures. “É um conceito novo”, explica John Gonçalves, dos The Gift. O grupo juntou a temas conhecidos instrumentos como a harpa, metais ou xilofone. “A ideia é que as canções surjam totalmente reformuladas, depois de terem sido tocadas apenas para 200 pessoas. É um pouco como acontecia nos anos 50, com todos a tocar ao mesmo tempo, assumindo os riscos do momento”, explica. À tourneé de “AM-FM” há apenas uma aproximação: “O facto de termos um dia com músicas mais íntimas e outro mais explosivo, como no disco. Só isso”. O resultado? “É um momento de magia, emoção e actualidade. É um disco muito actual, focado no que são os The Gift em 2006”. A descobrir segunda-feira.
Ao vivo e a cores
O novo disco será apresentado ao vivo a 12 de Novembro em Alcobaça, e também, no mesmo mês, em Sintra, Faro, Figueira da Foz e Stª Mª da Feira. “Fácil de entender” surge em versão “Completa” - um duplo álbum de 23 faixas, um DVD de 20 mais extras e um livro - e “Essencial” - um CD de 15 temas e um DVD de 14.
Fotos de Ricardo Jorge
in Região de Leiria - ed. 3632, 27 de Outubro de 2006
Há novidades dos The Gift segunda-feira. O grupo de Alcobaça lança o disco “Fácil de entender”, a gravação ao vivo de uma selecção de temas rearranjados de “Vinyl”, “Film” e “AM-FM”, a que se juntam três músicas novas.
“Fácil de entender” resulta de dois espectáculos especiais do grupo, em Abril, em Loures. “É um conceito novo”, explica John Gonçalves, dos The Gift. O grupo juntou a temas conhecidos instrumentos como a harpa, metais ou xilofone. “A ideia é que as canções surjam totalmente reformuladas, depois de terem sido tocadas apenas para 200 pessoas. É um pouco como acontecia nos anos 50, com todos a tocar ao mesmo tempo, assumindo os riscos do momento”, explica. À tourneé de “AM-FM” há apenas uma aproximação: “O facto de termos um dia com músicas mais íntimas e outro mais explosivo, como no disco. Só isso”. O resultado? “É um momento de magia, emoção e actualidade. É um disco muito actual, focado no que são os The Gift em 2006”. A descobrir segunda-feira.
Ao vivo e a cores
O novo disco será apresentado ao vivo a 12 de Novembro em Alcobaça, e também, no mesmo mês, em Sintra, Faro, Figueira da Foz e Stª Mª da Feira. “Fácil de entender” surge em versão “Completa” - um duplo álbum de 23 faixas, um DVD de 20 mais extras e um livro - e “Essencial” - um CD de 15 temas e um DVD de 14.
Fotos de Ricardo Jorge
in Região de Leiria - ed. 3632, 27 de Outubro de 2006
11.09.2006
The Gift :: Imprensa
Fácil de entender
The Gift
LADO AM : do ponto de vista da gestão de carreira, independência em relação às máquinas editoriais e capacidade de contar apenas com as próprias forças (que, desde o início, no que respeita ao investimento financeiro, também não deverão ter sido franciscanas...), a trajectória dos Gift poderia constituir um elucidativo "case study" de "self-made band" no panorama pop nacional. Da criação musical à estratégia de promoção, distribuição e apresentação pública do grupo, deles nunca teremos a oportunidade de ouvir coros de lamentações perante a iniquidade da indústria, a obtusidade de executivos ou as conspirações dos A&R. Toda a responsibildade foi sempre sua e essa reivindicação de liberdade é indiscutivelmente positiva. Lado FM: a pop dos Gift nunca foi além da condição derivativa, numa bissectriz empobrecida de Björk com os Lamb, alguma electrónica domesticada, uma ou outra escorregadela festivaleira, textos ingleses inanes (os raros, em português, não são muitos melhores) e os histrionismos vocais de Sónia Tavares, invariavelmente à beira da streisandização. Em Fácil de entender (duplo CD ao vivo e DVD), ambos os lados se encontram condignamente representados.
JL
in Actual, suplemento do Expresso -04-11-2006
The Gift
LADO AM : do ponto de vista da gestão de carreira, independência em relação às máquinas editoriais e capacidade de contar apenas com as próprias forças (que, desde o início, no que respeita ao investimento financeiro, também não deverão ter sido franciscanas...), a trajectória dos Gift poderia constituir um elucidativo "case study" de "self-made band" no panorama pop nacional. Da criação musical à estratégia de promoção, distribuição e apresentação pública do grupo, deles nunca teremos a oportunidade de ouvir coros de lamentações perante a iniquidade da indústria, a obtusidade de executivos ou as conspirações dos A&R. Toda a responsibildade foi sempre sua e essa reivindicação de liberdade é indiscutivelmente positiva. Lado FM: a pop dos Gift nunca foi além da condição derivativa, numa bissectriz empobrecida de Björk com os Lamb, alguma electrónica domesticada, uma ou outra escorregadela festivaleira, textos ingleses inanes (os raros, em português, não são muitos melhores) e os histrionismos vocais de Sónia Tavares, invariavelmente à beira da streisandização. Em Fácil de entender (duplo CD ao vivo e DVD), ambos os lados se encontram condignamente representados.
JL
in Actual, suplemento do Expresso -04-11-2006
11.07.2006
The Gift :: Top de vendas de álbuns
The Gift entram para o segundo lugar no top vendas de álbuns
«Fácil de Entender», dos portugueses The Gift, entrou directamente para o segundo lugar dos álbuns mais vendidos em Portugal, numa semana em que André Sardet volta a ser líder, segundo a Associação Fonográfica Portuguesa.
«Fácil de Entender», que inclui um CD e um DVD, regista uma actuação ao vivo da banda de Alcobaça, apresentando versões renovadas de temas de vários álbuns.
Em primeiro lugar mantém-se «Acústico», de André Sardet, e em terceiro «Docemania», em que um grupo infantil recupera temas das Doce.
«Ligação Directa«, o novo álbum de Sérgio Godinho, desceu do segundo para o nono posto.
O mais recente trabalho do músico britânico Robbie williams, »Rudebox«, ascendeu do nono para o quinto lugar.
A lista dos dez álbuns mais vendidos em Portugal:
1 (1) - »Acústico« - André Sardet»
2 (N) - «Fácil de entender» - The Gift
3 (4) - «Docemania» - Docemania
4 (3) - «Floribella» - Flor
5 (9) - «Rudebox» - Robbie Williams
6 (8) - «Uma vida de canções» - Paco Bandeira
7 (5) - The open door« - Evanescence
8 (6) - »Este é o meu mundo« - Bebé Lilly
9 (2) - »Ligação Directa« - Sérgio Godinho
10 (7) - »Paulo Gonzo« - Paulo Gonzo
in diariodigital.sapo.pt - 07-11-2006
«Fácil de Entender», dos portugueses The Gift, entrou directamente para o segundo lugar dos álbuns mais vendidos em Portugal, numa semana em que André Sardet volta a ser líder, segundo a Associação Fonográfica Portuguesa.
«Fácil de Entender», que inclui um CD e um DVD, regista uma actuação ao vivo da banda de Alcobaça, apresentando versões renovadas de temas de vários álbuns.
Em primeiro lugar mantém-se «Acústico», de André Sardet, e em terceiro «Docemania», em que um grupo infantil recupera temas das Doce.
«Ligação Directa«, o novo álbum de Sérgio Godinho, desceu do segundo para o nono posto.
O mais recente trabalho do músico britânico Robbie williams, »Rudebox«, ascendeu do nono para o quinto lugar.
A lista dos dez álbuns mais vendidos em Portugal:
1 (1) - »Acústico« - André Sardet»
2 (N) - «Fácil de entender» - The Gift
3 (4) - «Docemania» - Docemania
4 (3) - «Floribella» - Flor
5 (9) - «Rudebox» - Robbie Williams
6 (8) - «Uma vida de canções» - Paco Bandeira
7 (5) - The open door« - Evanescence
8 (6) - »Este é o meu mundo« - Bebé Lilly
9 (2) - »Ligação Directa« - Sérgio Godinho
10 (7) - »Paulo Gonzo« - Paulo Gonzo
in diariodigital.sapo.pt - 07-11-2006
The Gift :: na rádio e na TV...
The Gift no Top da RTP1
O programa Top da RTP1 irá passar um entrevista com os The Gift no próximo dia 11 de Novembro pelas 14.00h.
Sónia no Bom Dia Portugal da RTP1A Sónia irá estar presente no programa da RTP1 "Bom Dia Portugal", que irá para o ar na próxima 4ª feira, dia 8 de Novembro pelas 9h00.
The Gift nas Manhãs da 3A Antena 3 irá passar uma entrevista à banda no programa Manhãs da 3.
O programa irá para o ar na próxima 5ª feira, dia 9 de Novembro.
Horários em http://www.rtp.pt/wportal/antena3/
The Gift no Curto Circuito
Os The Gift irão estar no programa Curto Circuito da Sic Radical no próximo dia 9 de Novembro.
Programa transmitido das 16h30 ás 18h30.
in www.thegift.pt
O programa Top da RTP1 irá passar um entrevista com os The Gift no próximo dia 11 de Novembro pelas 14.00h.
Sónia no Bom Dia Portugal da RTP1A Sónia irá estar presente no programa da RTP1 "Bom Dia Portugal", que irá para o ar na próxima 4ª feira, dia 8 de Novembro pelas 9h00.
The Gift nas Manhãs da 3A Antena 3 irá passar uma entrevista à banda no programa Manhãs da 3.
O programa irá para o ar na próxima 5ª feira, dia 9 de Novembro.
Horários em http://www.rtp.pt/wportal/antena3/
The Gift no Curto Circuito
Os The Gift irão estar no programa Curto Circuito da Sic Radical no próximo dia 9 de Novembro.
Programa transmitido das 16h30 ás 18h30.
in www.thegift.pt
11.04.2006
11.03.2006
The Gift :: Fácil de entender Tour Fnac
Os Gift vão passar pelas lojas Fnac numa mini tournée de showcases.
As datas são as seguintes:
Faro – Dia 15 de Novembro, às 21h00
Coimbra - Dia 19 de Novembro, às 17h00
Madeira – 23 Novembro / Abertura da Fnac
Colombo – Dia 30 Novembro (Noite Aderente)
Norteshopping – Dia 2 de Dezembro, às 22h00
Chiado – Dia 8 de Dezembro, às 21h00
in www.thegift.pt
As datas são as seguintes:
Faro – Dia 15 de Novembro, às 21h00
Coimbra - Dia 19 de Novembro, às 17h00
Madeira – 23 Novembro / Abertura da Fnac
Colombo – Dia 30 Novembro (Noite Aderente)
Norteshopping – Dia 2 de Dezembro, às 22h00
Chiado – Dia 8 de Dezembro, às 21h00
in www.thegift.pt
11.02.2006
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