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12.30.2006

The Gift :: Entrevista Sonia Tavares

MusicBox » Convidada... Sónia Tavares (vocalista dos The Gift)

Sónia Tavares, vocalista dos “The Gift”, esteve esta semana à conversa no “Music Box”, e falou do sucesso que a banda tem feito no nosso país e além fronteiras. Depois da edição do disco “AM-FM”, os “The Gift” não pararam mais, e no final de 2006, surpreendem os fãs com um novo trabalho chamado “Fácil de Entender” (duplo cd e um dvd) que dá também nome à nova tour da banda, que passa pelo Centro Cultural de Belém este sábado 9 de Dezembro…

Olá Sónia…além de cantares e encantares, deixa-me perguntar…o que é que tens feito mais?...
Praticamente mais nada (risos). Ultimamente, desde que saiu o novo disco “Fácil de Entender”, que não temos tempo para mais nada senão promover o trabalho. Desde que o cd está nas lojas (30 Outubro), tivemos um pouco mais de tempo para descansar em relação à parte de secretaria, mas depois há toda a parte prática…os concertos, as entrevistas…ocupam-nos o tempo livre que temos, que acaba por não ser tempo livre, não é? Sabes, os “The Gift” acabam por poder trabalhar por fases. Se às vezes temos épocas em que o trabalho é inevitável, e é o que nós queremos fazer, há outras temporadas em que podemos relaxar e tiramos férias, portanto, não nos podemos queixar…

Falaste no trabalho de secretaria...os “The Gift” fazem tudo não é? É mesmo total produção própria…têm a vossa própria editora…o vosso próprio estúdio…
Exactamente. A única coisa que temos é uma parceria de distribuição com a Emi- Valentim de Carvalho, mas a necessidade de criar a editora, a “La Folie Records”, surgiu logo após a edição do disco “Vinyl”. Percebemos que tínhamos que ter uma estrutura, para continuar a poder editar os nossos discos, uma vez que já não queríamos parcerias editoriais com ninguém. Sozinhos, já tínhamos colocado nas lojas e vendido 35 mil discos, por isso achámos que não fazia sentido estarmos a dar o nosso “filho” a outra editora. O trabalho já estava feito e correu bem. A “La Folie” veio assim dar continuidade a este projecto. Desde aí somos nós que fazemos tudo, a partir da nossa sede em Alcobaça, onde temos também o nosso estúdio, montado na garagem do Nuno Gonçalves. Remodelámos a garagem e transformámo-la em estúdio, que é onde preparamos e gravamos grande parte do nosso trabalho.

Sónia, estás a concretizar um sonho, não estás?
É verdade, sim!


Estás feliz….
Sim…sim, estou…Apesar de tantas dificuldades e de tantos obstáculos que temos que ultrapassar todos os dias, estou feliz obviamente. Este é um sonho que não é… um sonho concretizado, mas um sonho que se vai realizando…

Quando quase ninguém espera, os “The Gift”, surpreendem-nos com um raro momento da banda a cantar em português. Este “Fácil de Entender”…o que foi? Vontade? Inspiração?...
Nós já tínhamos tido experiências em Português. No disco “Vinyl” temos uma canção em Português. Às vezes as coisas acontecem assim. O mais importante de tudo é comunicar com as pessoas, seja em que língua for, e acho que o idioma já está muito aquém daquilo que se pode fazer.
Temos por exemplo a Mariza, que chega à América, canta em Português, ninguém a percebe, mas ela consegue agarrar o público, porque a emoção, a partilha de sentimentos está lá. Portanto, surgiu em Português como poderia ter surgido em inglês…somos portugueses e foi assim. Se calhar, se fossemos chineses, de vez em quando surgia a inspiração em chinês (Risos). Esta música é uma grande canção. É uma canção pop, com um refrão assumido, forte e que é fácil de entender pelas pessoas…

Recentemente estiveram na Figueira da Foz, Coimbra, Santa Maria da Feira, Açores…e sábado dia 9 Dezembro é a vez de Centro Cultural de Belém. Como é que tem corrido esta “Fácil de Entender Tour”?
Até agora temos tido os auditórios lotados, portanto, só se pode dizer que está a correr bem. Da nossa parte, temos tentado levar o melhor espectáculo possível a todo o lado…temos tentado levar as “paredes da casa” que montámos em estúdio, para os espectáculos ao vivo, e tentamos recriar com fidelidade, o ambiente visível no dvd. Até agora está a correr muito bem. A 9 de Dezembro, no CCB, vamos tentar que o espectáculo seja a cereja em cima do bolo. Sabemos que a sala está praticamente esgotada, portanto tem tudo para ser uma grande noite.

Ganharam também o prémio MTV para Best Portuguese Act em 2005…Foi importante no vosso processo de internacionalização? Deu uma ajuda?
Ajuda, ajuda…não deu…foi um prémio importante, para já porque foi em Portugal, não é? Depois…não assinámos nenhum contrato com nenhuma editora internacional, mas foi importante em termos de reconhecimento público. Por exemplo, as visitas ao nosso site aumentaram significativamente, recebemos imensos mails de portugueses e de espanhóis que já nos tinham visto algures a tocar, cá e em Espanha, e ficaram felizes por termos ganho o prémio…nesse sentido foi de facto muito importante. Nòs, além fronteiras, temos estado mais por Espanha, onde o disco “Fácil de Entender” vai ser editado no inicio do ano. Também já demos cerca de 50 espectáculos nos Estados Unidos, mas há que fazer as coisas como deve ser. Preferimos começar devagar pela vizinha Espanha…Se em Portugal levámos dez anos a conseguir qualquer coisa…imagina fora de Portugal, não é?

E os fãs…o que gostarias de lhe dizer?...
Olha, aos meus fãs, eu sinceramente não tenho muito a dizer. Eles sabem! Eles estão sempre lá. Sabem como é a nossa vida e acompanham-nos sempre nos melhores e nos piores momentos. Os nossos fãs são pessoas fieis.

E sei que vocês até respondem aos mails que vos enviam…
E quero desde já dizer que às vezes não respondemos mais atempadamente, porque temos tanto que fazer, e tanto em que pensar que por vezes torna-se muito difícil conseguir gerir isso, mas sim, sempre que é possível, respondemos com muito gosto…

Oiça a entrevista com Sónia Tavares aqui .

in http://www.antenalivre.pt/

Agradecimento a Cláudia Arnaud pela o envio da Informação

12.29.2006

"Fácil de entender" Canção do ano da Radio Comercial

"Fácil de entender" dos The Gift foi eleita canção do ano da Rádio Comercial

Já está escolhida a Melhor Canção do Ano 2006!
Com 626 votos, o tema “Fácil de Entender”, dos Gift, foi eleito a Canção do Ano 2006!

O resultado das 20 Melhores Canções de 2006 será tocado, em contagem decrescente, de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro!
E são elas:
Fácil Entender - The Gift
Because of You - Kelly Clarkson
Foi Feitiço - André Sardet
Crazy - Gnarls Barkley
Sei-te de Cor - Paulo Gonzo
'Cause to Love You - Fingertips
Say it Right - Nelly Furtado
Advertising Space - Robbie Williams
Tonight - Reamonn
Talk - Coldplay
Love Generation - Bob Sinclar
Far Away - Nickelback
Music - The Gift
Who Knew - Pink
What's Left of Me - Nick Lachey
The Hardest Part - Coldplay
Unfaithful - Rihanna
O Azul do Céu - André Sardet
Wisemen - James Blunt
No Worries - Simon Webbe
Quero que Tudo Vá para o Inferno - GNR
Iris - Ronan Keating
Just Feel Better - Santana
I Really Am Such a Fool - EZ Special
New Days - Asher Lan

in http://radiocomercial.clix.pt

The Gift :: Entrevista Sónia Tavares

entrevistas nacionais

Os portugueses The Gift estão de regresso às edições discográficas, com um álbum pioneiro no panorama musical nacional. "Fácil de Entender" é, seguramente, um dos lançamentos maiores da música portuguesa, em 2006, e o mote para uma entrevista ao nosso site.

Do cenário às roupas de Sónia Tavares, dos arranjos e nova sonoridade dos temas ao layout do disco, passando pelos grafismos e livro de fotografias do DVD, tudo foi pensado ao pormenor, num perfeito elogio à estética da banda, que acaba por ultrapassar o conceito de disco ao vivo.

«Queriamos vestir as músicas mais antigas que, se calhar, até nem chegaram às pessoas na altura em que deviam ter chegado, de uma forma diferente. Achámos que valia a pena fazer um projecto e registar esse momento e dar às pessoas aquilo que são os The Gift em doze anos, de uma forma simplificada», afirma Sónia Tavares.

"Fácil de Entender" é, no fundo, uma repetição do conceito de "AM/FM": duas noites distintas, uma calma, subtil e minimalista, e a outra com as bolas de espelhos e a festa e energia a tomar conta da ocorrência.

«Queriamos fazer duas noites distintas, à luz do "AM/FM", no sentido em que o conceito é uma noite mais íntima, com instrumentos mais angelicais, uma harpa, violinos, um coro feminino, e uma noite mais arrojada, com as canções que dão lugar à electrónica e à maquinaria», refere a cantora.


Temas sobejamente conhecidos como 'Ok! Do You Want Something Simple', 'Driving You Slow' e 'Music' são transformados e recriados, neste disco. 'Fácil de Entender' surge num registo mais pop e menos melancólico que o original e passa de faixa escondida a protagonista principal.

«Costumo dizer que o 'Fácil de Entender' estava escondido há tempo demais e muito bem escondido. Nós decidimos não simplificá-lo, mas complicá-lo, na medida em que tornámos uma canção de piano e voz, numa canção pop, que é aquilo que nós sabemos fazer», revela a artista.

Ao nosso site, a vocalista dos The Gift fala ainda acerca do percurso da sua banda e levanta o véu daquilo que poderá ser o futuro do grupo.

Oiça a entrevista com Sónia Tavares aqui .

Samuel Cruz
in http://cotonete.clix.pt - 19-12-06

The Gift :: Imprensa

Fácil de Entender, de The Gift

Calma e meticulosamente, os Gift souberam transformar-se num dos máximos denominadores comuns da pop nacional, sem truques de manga – a inspiração melódica é transparente, os arranjos são trabalhados entre aventura e classicismo, a voz de Sónia Tavares é um achado e uma bênção – mas com uma perícia cirúrgica que lhes permite compatibilizar criatividade e correspondência aos apetites de mercado.

Há vários exemplos nesta edição (a plena junta dois CD e um DVD) de temas repescados ao passado e relidos de acordo com o crescimento do grupo. E há pistas abertas para o futuro, sobretudo Nice and Sweet e a singelamente soberba Fácil de Entender, cantada em português – não é inédito, mas como tema de aposta, ganha outra força.

O desfecho é um registo de festa, sem complementos circunstanciais. Parte do nosso futuro musical já tem donos, com títulos de propriedade e tudo.

in Máxima - 2006/12/12

12.24.2006

12.22.2006

The Gift :: Rádio Comercial

Gift na Rádio Comercial

Nos próximos dia 30 de Dezembro entre as 16 e as 17h e 31 de Dezembro entre as 21 e as 22 horas vais poder ouvir os The Gift na Rádio Comercial. Serão dados a ouvir excertos do concerto da digressão "Fácil de Entender" gravado ao vivo no CCB.

A seguir à transmissão do concerto será emitido o Top 20 de 2006 da Comercial. Os The Gift têm 2 canções entre as 25 mais tocadas de 2006 (Music e Fácil de Entender) A votação on-line decidirá qual será o n.1 de 2006. Vota nos The Gift em http://radiocomercial.clix.pt/destaques/cancao_ano/index.asp.

in www.thegift.pt e www.radiocomercial.clix.pt

The Gift :: Antena 3

LINHA AVANÇADA
Ouvir aqui ou aqui o programa da Antena 3 LINHA AVANÇADA
Manhã
- com John Gonçalves dos The Gift do dia 19 de Dezembro.

HÁ VIDA EM MARKL Com a participação da Sónia Tavares dos The Gift
Ouvir aqui ou aqui ou aqui o programa da Antena 3 HÁ VIDA EM MARKL Com a participação da Sónia Tavares dos The Gift do dia 19 de Dezembro.

in http://multimedia.rtp.pt/index.php?rcanal=3

12.21.2006

The Gift :: Multimedia

The Gift - "The Difference Between Us"
Concerto no Europarque -Sta Maria da Feira



@ MelissaMolko

12.19.2006

The Gift :: Canções de Natal

Clinic recebe festa de Natal com Rodrigo Leão e The Gift

A segunda edição da festa de Natal do Clinic, em Alcobaça, recebe, este ano, Norton, The Gift, Rodrigo Leão, Mesa, Loto e Cindy Kat.

A festa tem lugar a 22 de Dezembro. Os bilhetes estão à venda no local e custam 10 euros.


www.thisisclinic.com

12.18.2006

The Gift :: Radio

The Gift na Antena 3
Esta terça-feira, os The Gift vão tomar conta da Antena 3...


Esta terça-feira (dia 19) a Antena 3 recebe a visita dos The Gift.

Ao longo do dia a banda de Alcobaça vai participar em diversas acções da Antena 3.

Podem ouvir os comentários futebolísticos do John com o Zé Nunes na "Linha Avançada", saber as últimas notícias da música com o Nuno Gonçalves ou ter a sorte de ganhar um prémio com a Sónia Tavares.

Um dia fácil de entender...

in www.antena3.pt

12.15.2006

The Gift :: TV

DANÇAR POR UMA BOA CAUSA

A RTP 1 apresenta este domingo ‘Dança Comigo por uma Boa Causa’. A emissão especial visa angariar apoios financeiros para o Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia e para o Fundo das Nações Unidas para a População, entidades reconhecidas pelo trabalho no apoio aos mais carenciados.

Nesta maratona de dança, apresentada por Catarina Furtado e Sílvia Alberto, participam os pares que passaram pelo ‘Dança Comigo’ e convidados como Il Divo, The Gift, Mónica Sintra, Susana Félix, Rosete e Filipe Santos.


Fernanda Bueno/S.C.C.
in Correio da Manha -15/12/2006

12.14.2006

GNR e Sónia Tavares Coliseu do Porto

GNR e Sónia Tavares no Coliseu do Porto cantam Asas



@ saogomes

GNR e Sónia Tavares Coliseu do Porto

GNR e Sónia Tavares interpretam a Valsa dos Detectives no Coliseu do Porto



@saogomes

12.13.2006

The Gift :: Showcases

Showcases e sessões de autógrafos no El Corte Ingles

Depois de terminada esta primeira fase da "Fácil de Entender" tour o grupo prossegue as suas acções promocionais do disco/dvd "Fácil de Entender". Na próxima sexta-feira dia 15 as 4h no Corte Ingles de Lisboa um pequeno showcase e sessão de autógrafos e no sábado dia 16 pelas 13h no Corte Ingles de Gaia.

in www.thegift.pt

The Gift :: Creative Commons

John Gonçalves presente em seminário sobre as licensas Creative Commons

Terá lugar na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa no dia 15 de Dezembro pelas 9h15 um seminário intitulado "Creative Commons (CC) na Sociedade do Conhecimento: O impacto dos primeiros 4 anos". Este seminário tem como objectivo celebrar o 4º aniversário das Creative Commons (CC) e discutir os novos desafios da protecção da propriedade intelectual.

O principal orador será o Professor Lawrence Lessig, Professor Catedrático da Universidade de Stanford e fundador das Creative Commons que é considerado um dos mais influentes pensadores sobre os desafios das tecnologias, para além de ser um dos mais prestigiados advogados americanos.

Por volta das 12h30 terá lugar uma mesa redonda onde participarão Rita Espanha (OberCom), John Gonçalves (Músico, The Gift), Leonel Moura (Artista Plástico) e Paulo Querido (Jornalista, Expresso).

Além da mesa redonda haverá intevenções de figuras como Shigeru Miyagawa (Professor, Massachusetts Institute of Technology), José Pacheco Pereira (Historiador, Docente Universitário, Comentador Político), Catharina Maracke (Coordenadora Creative Commons International), estando também prevista a participação do Professor José Mariano Gago (Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior).

A participação no seminário é aberta a todos e a entrada é livre.
As inscrições devem ser efectuadas aqui: http://www2.fcee.lisboa.ucp.pt/formularios/20061205.shtml

in www.thegift.pt

12.11.2006

The Gift :: Imprensa Concerto CCB

The Gift versão Simplex

A ideia não era original mas servia na perfeição os interesses dos (cada vez em maior número) fãs dos The Gift. Dois concertos, em duas noites consecutivas, divididos em duas partes, com os êxitos de doze anos de carreira, (quase, quase) em jeito de ponto final de uma digressão à volta do especial "Fácil de Entender".

Se dúvidas ainda existissem, o lotado Centro Cultural de Belém depressa tratou de as fazer desaparecer: os The Gift são um caso emergente de popularidade. A avaliar pela forma como o público se expressou, fica claro que a banda conseguiu reunir nos últimos anos (para não dizer meses) um consenso à sua volta que "Fácil de Entender", por si só, não consegue justificar. É certo que o mais representativo tema da banda cantado em português tem superado todas as expectativas, mas 'Fácil de Entender' é muito mais do que um hit. O tema não só chamou a atenção de curiosos para o fenómeno The Gift, como levou a muitos outros o sentimento de prazer ao descobrir o passado da banda.

E começamos pelo passado, ou seja, pelo início do concerto, com 'La Folie', tema instrumental que fez as honras da banda na segunda noite do CCB, a trazer à memória dos mais antigos a digressão de "Film". Se nessa altura era uma cortina que levantava e apresentava o grupo, ontem, à hora marcada, os protagonistas decidiram entrar no recinto pelo mesmo local dos fãs, ou seja, pela porta que dava acesso à plateia.

Estava prometido de antemão que o espectáculo teria duas horas de duração, com um intervalo pelo meio, e assim foi. À imagem e semelhança do último disco de originais, a primeira metade caracterizou-se pelo intimismo, com tons mais melódicos, bem secundados por um coro feminino de seis elementos, que proporcionaram uma roupagem mais orquestral de temas como 'Wallpaper', 'My Lovely Mirror' ou 'Pure'. Como introdução do concerto, a banda escolheu o apropriado 'Nice And Sweet', um dos dois originais da noite. Num alinhamento semelhante a "AM", 'Music' foi um dos temas mais aclamados da noite, que não terminou sem uma versão de 'Ok Do You Want Something Simple' brilhantemente secundada ao piano por Nuno Gonçalves, que recolheu para si maior dose de protagonismo quando interpretou quase sozinho 'Song For A Blue Heart'. O intervalo só chegou depois da primeira apresentação da noite de "Fácil de Entender", faixa que de escondida em "AM-FM", passou a sucesso incontestado em pouco menos de um ano.

Se de "AM" estamos conversados, falta fazer referência a "FM", que em pouco se pode assemelhar à primeira metade do espectáculo. Uma mistura explosiva entre dança e palmas com clássicos e versões em cocktail estético. 'Driving You Slow' abriu as hostilidades da segunda hora enquanto '11:33', 'Clown' e 'Question Of Love' atingiram níveis consideráveis de popularidade antes de nova versão de 'Fácil de Entender', em jeito de adeus ou não fosse esse o pretexto para a primeira vez dos The Gift em nome próprio no CCB. A última nota vai para '645', o segundo original da noite... Ou muito nos enganamos ou será este o novo single da banda, agora que a digressão está mesmo a chegar ao fim e os The Gift vão pensar no quarto álbum de originais.

PR
in cotonete.clix.pt- 11-12-2006

The Gift :: Imprensa Concerto CCB

The Gift esgotaram CCB
Público rendeu-se a "Fácil de Entender"


Ontem foi uma noite mágica para os The Gift e também para todos os seus fãs que assistiram ao espectáculo do Grande Auditório, no Centro Cultural de Belém.

A sala esgotou e, apesar do frio que se fazia sentir no exterior, o público estava animado e consciente de que rapidamente o calor iria invadir o CCB.

A banda de Alcobaça fez questão de entrar pela porta principal da sala e, depois de subir ao palco, surgiram os primeiros acordes da música "La Folie", presente no segundo álbum, "Vinyl". Seguiu-se "Music", que terminou com a plateia, surpreendentemente afinada, a cantar o refrão.

Antes do intervalo, a vocalista Sónia Tavares agradeceu a presença de todos os que ali estavam, e também ao CCB, por ter proporcionado este concerto. E nada melhor do que terminar a primeira parte do espectáculo com o tema "Fácil de Entender", que deu nome a esta tournée.

Depois do intervalo, os Gift voltaram a entrar em palco e os temas "Driving you Slow", "11:33" ou "Question of Love" provocaram o público, que se levantou para poder dançar e cantar à vontade.

Com o fim do concerto a aproximar-se, a plateia queria mais e, já no encore, ouviram-se os temas: "Índios", música original dos Legião Urbana, e "Absolute Beginners" (original de David Bowie), tema que a banda não tocava ao vivo desde 1999.

A pedido do público os Gift terminaram com "Fácil de Entender", o que já era de prever, pois para encarar o frio, nada melhor do que sair com a voz aquecida de cantar o mais alto possível para que todos se fizessem ouvir.

Lara Rosado
in www.musica.iol.pt - 10/12/2006

The Gift :: Imprensa Concerto CCB

Dois lados para a mesma história

Tinham-no apresentado em duas noites reservadas a fãs e convidados. Transformaram-no em edição especial, em CD e DVD. E levaram-no para a estrada para o revelarem em poucas actuações. Fácil de Entender é o mais recente projecto dos The Gift, gravação transformada em actuação ao vivo conceptual, dividida em dois momentos diferentes, tal como em disco. E na noite de sábado apresentou-se em Lisboa, no CCB, no primeiro de dois concertos que terminaram a digressão com o mesmo nome. A prova de que o que vimos registado em disco tem a sua origem e destino último no formato "ao vivo", no palco, com subtis alterações.

É o espectáculo ideal para os fãs dos The Gift. Uma colecção generosa de canções, entre sucessos e escolhas menos habituais, projectadas para uma sala confortável, onde os diferentes ambientes se sentem em casa, em mais de duas horas de música com direito a intervalo. Em concerto fica provado que os refrões estão decorados, que as personagens são reconhecidas, que a resposta é positiva. Grita-se à chegada dos músicos ao palco, durante as canções, pelo regresso dos músicos para desejados encores e no fim da actuação, como caloroso agradecimento. Famílias, e casais, e jovens e menos jovens... Um CCB esgotado para ver e ouvir Fácil de Entender.

A canção com o mesmo título é já sucesso. Se era faixa escondida em AM-FM, parece agora transformada no novo centro das atenções, despertando curiosidade nuns The Gift em português. E Fácil de Entender, o espectáculo, surge como o conhecemos em DVD. Duas faces distintas, no aspecto cénico e nas canções. De um lado, a cara intimista, sem nunca esquecer imagem e som cuidados e adequados à dimensão desejada pela banda. Do outro, pop- -rock com outra vitamina quando assim é necessário. Em ambas as situações, convidados presentes para que nenhum pormenor faltasse.

O alinhamento esteve próximo do registado em disco, com algumas surpresas pelo meio. Dois temas novos subiram ao palco, Nice and Sweet e 645, com construções em tudo semelhantes ao que já lhes conhecíamos de outros momentos, e uma versão de Índios, tema original dos brasileiros Titãs. E houve ainda espaço para uma interpretação de Absolute Beginners, de David Bowie.

Pelo meio, o revisitar de repertório gravado em disco, o encerrar de uma digressão em jeito de fecho de capítulo e de celebração, com uma actuação num CCB que há muito esperavam - os próprios músicos fizeram questão de o confessar. Uma noite com tudo no devido lugar, das canções à interpretação, sem surpreender, mas com o aprumo a que a banda já habituou quem os visita.

Tiago Pereira
in Diário de Notícias -11/12/2006

The Gift :: Imprensa Concerto CCB

É fácil de entender que estão em forma

"Vá lá que os senhores querem-se ir deitar". Mentira descarada, a única da noite dita por Sónia Tavares, já no final do primeiro encore do concerto que os The Gift deram, no sábado, no Grande Auditório do CCB, em Lisboa, um dos dois últimos da digressão "Fácil de entender". A única porque os 140 minutos com que a banda brindou o esgotado espaço foram de verdadeira partilha. E ninguém queria ir embora.

O quarteto de Alcobaça e os restantes 10 convidados deram dois espectáculos diferentes, um mais intimista e até com a partilha de histórias do interior do próprio grupo, e outro com ritmos elevados que levou, com algum custo, o público a deixar o conforto da cadeira e a dançar ao ritmo frenético das músicas e da voz da vocalista.

Surgidos do meio da plateia, na estreia em nome próprio naquele que consideraram o melhor palco português, os donos da casa - cenário que procuraram criar ora com luzes que os colocavam na penumbra fazendo, por vezes, lembrar uma sala escura em que tocava um CD, ora com o à vontade com que dançavam e se deleitavam ao som das próprias criações -, deram início ao desenrolar do álbum com o sobejamente conhecido "Music", passando de imediato para a novidade "Nice and sweet". O lado mais intimista prosseguiu, não sem antes serem audíveis vários problemas de som, corrigidos com demora. Por entre a forma agressiva com que Sónia Tavares interpreta temas como "Driving you slow" e "Actress", sempre adornada pela indumentária que ontem contemplou o branco com rosas na primeira parte e o cetim preto com cauda branca na segunda, destaque para a harpa e o saxofone conjugados com seis vozes femininas em fundo.

O intimismo deu para a partilha de histórias de adolescência por parte de Nuno Gonçalves que, ficamos a saber através da vocalista, tem os pés feios! O sentimento de família prolongou-se com o apogeu a chegar em "Fácil de entender", antes do intervalo.

Mudança de cenário, maior luminosidade e passagem para os ritmos 'upbeat' da banda. A partir de "Question of love" e "11.33", as cadeiras apenas tinham casacos. O CCB vibrou até ao final. Os dois encores, um baixo com uma duvidosa adaptação de "Índios" dos brasileiros Legião Urbana e outro elevadíssimo com "Absolute begginers", de Bowie, foram a antecâmara para o ponto final em conjunto com o público do renovado "Fácil de entender".

José Luís Pimenta
in Jornal de Notícias -11/12/2006

The Gift :: Imprensa Concerto CCB

The Gift no CCB: Calor alcobacense

«Fácil de Entender» foi o mote para a estreia em nome próprio dos The Gift no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Em noite gelada, valeu aos presentes o calor transmitido pelas canções dos quatro de Alcobaça, que parecem prolongar em palco toda a boa forma patenteada na recente edição.

Em 1997, apresentaram o EP «Digital Atmosphere» no Pequeno Auditório. Dois anos volvidos, fizeram a primeira parte dos The Divine Comedy já no Grande Auditório. Somente em 2006 os The Gift têm a honra de tocar em nome próprio naquele que é, segundo o que disse Nuno Gonçalves (compositor, teclista, guitarrista e tudo o mais) a determinada altura do concerto de ontem, «o melhor palco de Portugal».
A sala, sabia-se de antemão, encontrava-se lotada há algum tempo, factor que levou à marcação de um segundo concerto a ter lugar na noite de hoje. O conceito era o já devidamente explanado em «Fácil de Entender», CD e DVD ao vivo recentemente editado: em duas partes distintas, os The Gift repartiram parte do seu repertório em momentos mais intimistas num lado e num segmento mais festivo do outro. Com respectivos cenários, convidados especiais e novos arranjos.

O arranque deu-se ao som de «La Folie», instrumental presente em «Film», o mais ambicioso e megalómano (elogio!) disco dos The Gift. Surgidos da plateia, a banda arranca depois para «Music» e, no imediato, «Nice and Sweet», uma das novas composições presentes no recente lançamento. No lado «AM» escutaram-se ainda faixas como «Wallpaper» ou «Actress» (esta não presente em «Fácil de Entender»), ficando reservados para a segunda metade do espectáculo os grandes temas pop dos The Gift. Com efeito, só em momentos como «Question of Love» ou «11.33» o público ousou levantar-se das cadeiras e abanar ancas ao som das composições dos alcobacenses.

Em encore, as maiores surpresas. Primeiro, nova passagem por «Índios», original dos brasileiros Legião Urbana. Em seguida, repescagem de «Absolute Beginners» (original de David Bowie), versão não apresentada ao vivo pelos The Gift há diversos anos. Em recta final de mais uma digressão, torna-se complicado prever o passo seguinte dos The Gift. O futuro imediato parece então, está bem de ver, difícil de antever. O presente, esse, é como diz o registo, Fácil de Entender: os The Gift estão em muito boa forma e recomendam-se.

Pedro Figueiredo
in www.diariodigital.com - 10-12-2006

12.07.2006

The Gift :: Imprensa



in Destak - 07/12/2006

The Gift :: Chat com Sónia Tavares

Sónia Tavares entrou em chat com os fãs
Vocalista dos The Gift falou sobre o novo disco, a carreira da banda e os próximos concertos no CCB

A poucos dias dos dois concertos no Centro Cultural de Belém, a vocalista dos The Gift, Sónia Tavares, esteve no IOL Música para entrar em chat com os fãs da banda de Alcobaça.

Tal como a chuva que marcou esta primeira terça-feira de Dezembro, as perguntas caíram incessantemente, tal era a curiosidade dos leitores. O novo disco "Fácil de Entender" foi um dos pontos de conversa, para além das habituais, mas sempre difíceis de responder, perguntas sobre qual o álbum, música ou concerto preferido.

Aqui ficam alguns dos melhores momentos do Chat IOL Música com Sónia Tavares:

O concerto no CCB vai ser, com certeza, um concerto especial... Será que vão haver algumas surpresas? [porque]
«O espectáculo está montado desde o dia 10 de Novembro, quando tocámos no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Assim sendo, a nossa ideia era tentar levá-lo, tal como o apresentámos pela primeira vez, aos outros auditórios do país. E uma vez que é realmente complexo, é um pouco difícil transformar o espectáculo em cada data diferente. Por isso, se acontecerem surpresas, será ao nível do alinhamento. Mas creio que o CCB já é suficientemente emblemático!!!»

Achas que se pode dizer que os The Gift se estão a tornar numa banda mais 'comercial'? [Bassman]
«Se comercial significa ter mais pessoas a conhecer o nosso trabalho, a gostar da nossa música, a ir aos nossos concertos, sem dúvida, então, somos uns comercialóides. No entanto, acredito profundamente que isso não é sinónimo de qualidade inferior, de menos trabalho, de fazer música para vender. A qualidade dos nossos trabalhos, desde as canções às capas dos discos, agradam-nos primeiro e sempre a nós. Depois, logo se vê...»

Qual foi o momento mais importante em toda a vossa carreira? Aquele momento que deu o impulso necessário para os The Gift sentirem que valia a pena continuar... [felix]
«Bom, houve muitos momentos importantes na vida dos The Gift. Todos eles têm de ser entendidos temporalmente, ou seja, na altura em que foram acontecendo. Lembro que foram importantes os festivais de Verão em 1999, o Sudoeste principalmente. Depois em 2000, a primeira Aula Magna. Foi obviamente importante o prémio da MTV, tal como os primeiros concertos nos Estados Unidos...»

É verdade que, no início da vossa carreira, tiveram que pedir um empréstimo bancário para comprarem os instrumentos? [Surfhell]
«O empréstimo bancário aconteceu, não para comprarmos os instrumentos, pois já os tínhamos - mauzitos, mas tínhamos -, mas sim quando em 1998 decidimos fazer o nosso primeiro disco e, obviamente, não dispúnhamos de verbas para tal. Assim sendo, apresentámos uma proposta ao banco, pensando nós pagar essa dívida com concertos e com a hipotética venda de discos. E assim foi... No segundo disco, voltámos a fazer o mesmo. Desenganem-se os que pensam que somos ou estamos ricos. (sorri)»

Qual o álbum que consideram ser o vosso melhor trabalho? [Mark]
«Naturalmente, tentamos que o trabalho mais recente seja sempre o melhor, senão não o mostraríamos às pessoas. Mas também não sentimos essa responsabilidade, uma vez que podemos fazer o que queremos. Melhor ou pior, a ideia é agradar-nos.»

Qual é o vosso grau de saturação em relação às músicas que compõem?[pk]
«São nossas, são como filhos... Não nos saturamos dos nossos filhos, ainda que os cantemos 2324325 vezes por ano...»

Em que pensas quando estás prestes a entrar em palco? Tens algum amuleto? [pk]
«Faço o pino e malabarismo com jarrões chineses. Foi um truque que aprendi em Macau. Estou a gozar... (sorri) Se o relógio for um amuleto... Está sempre comigo, liga-me à terra.»

Após cerca de uma hora de conversa, Sónia despediu-se dos fãs, mas não sem antes admitir que «é mais fácil conversar» pessoalmente. «Mas assim poupo a minha voz, que tanta faltinha me faz», brincou a vocalista dos The Gift.

No final, o convite ficou no ar: «espero vê-los, ao vivo, dia 9 ou 10 no CCB!»

João Carneiro da Silva
in www.musica.iol.pt - 2006/12/06

The Gift :: Radio

Entrevista dos The Gift na Rádio Comercial

Os The Gift foram os convidados especiais do Programa da Manhã da Rádio Comercial, na terça-feira 5 de Dezembro.
Ouvir aqui a entrevista e 3 músicas ao vivo no programa.

12.06.2006

The Gift :: Concerto em Leiria em 2007?

Ambição para o Teatro José Lúcio da Silva

A música de Rodrigo Leão, Sara Tavares, David Fonseca ou The Gift, as peças “Hamlet” ou “MacBeth” e os bailados “Quebra Nozes” ou de Olga Roriz são alguns dos muitos espectáculos que o Teatro José Lúcio da Silva quer receber em 2007.
A principal sala de espectáculos de Leiria candidata hoje a programação do próximo ano ao Programa Operacional (POC) do Ministério da Cultura. Da sua aprovação está dependente a passagem pela cidade daquelas e de outras “estrelas” da música, teatro e dança.
Vítor Lourenço, vereador da Cultura da Câmara de Leiria, confirma que aquelas são algumas das ambições para a renovada sala, mas a divulgação de toda a programação só acontecerá após a aprovação. “Há muito para ver ao longo do ano”, promete, sublinhando a aposta numa “carteira” de concertos, peças de teatro e bailados “de muita qualidade”.
“Está tudo planificado e contratualizado. Agora precisamos de uma resposta do ministério no que toca aos apoios”, explica Vítor Lourenço, dependendo disso a confirmação da programação prevista.
Reabertura em grande. A inauguração do novo José Lúcio da Silva está apontada para a 15 de Janeiro. “Será isso, mais dia menos dia”, diz Vítor Lourenço. Nesse dia, o teatro completa 39 anos e entra na comemoração de quatro décadas, que será feita ao longo de 2007.
A definição concreta da data está dependente da disponibilidade dos convidados e dos artistas. Porque a inauguração será, sublinha o vereador, “em grande, com um espectáculo de primeira água”.

in www.regiaodeleiria.pt - ed. 3637, 30 de Novembro de 2006

12.05.2006

The Gift :: Colaboração com os Norton

Terça-feira, Dezembro 05, 2006
..: NORTON :.. Studio Diary

Neste momento as vozes estão quase todas gravadas, faltam só umas segundas vozes do Pedro e terminamos as gravações do disco... No fim de semana passado tivemos a participação da nossa amiga Filipa Venâncio (Jaguar) que cantou em dois temas, e ainda do Nuno Gonçalves dos The Gift, que finalmente conseguimos trazer até ao estúdio para gravar um acordeão e um theremin. Com estas duas participações fechamos os convidados do disco...
Aproveitamos desde já para agradecer ao Nuno Gonçalves, Filipa Venâncio, Manuel Simões, João Santos e Eduardo Ricciardi pelas belíssimas participações que tiveram nas nossas canções...
Agora que os temas estão quase todos completos ficamos ainda com mais vontade de os começar a misturar, e ainda mais de os mostrar às pessoas!...
Quinta-Feira começamos as misturas e a partir dai começamos também a divulgar os nomes dos temas aqui no blog... o nome do disco será divulgado na Revista Blitz de Janeiro!

in www.nortonmusic.blogspot.com

12.04.2006

The Gift :: Radio

The Gift esta terça-feira na Rádio Comercial

Os The Gift são os convidados especiais do Programa da Manhã da Rádio Comercial, esta terça-feira.

A banda de Sónia Tavares vai ser entrevistada por Pedro Ribeiro a partir das 8h da manhã. Além disso, os The Gift vão interpretar dois temas ao vivo, entre os quais 'Fácil de Entender', o novo single.

"Facil de Entender" é também o título do novo trabalho do grupo de Alcobaça. O registo documenta dois concertos gravados ao vivo num estúdio de Loures e agora editados em CD e DVD.

De referir, que os The Gift actuam no próximo sábado e domingo, pelas 21h, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Em breve poderá ouvir no nosso site uma entrevista com Sónia Tavares, vocalista dos The Gift.

SC
in www.cotonete.iol.pt - 04-12-2006

The Gift :: Chat no IOL

CHAT no IOL
The Gift já são Disco de Ouro


Não percas amanhã o CHAT com a banda portuguesa do momento! "Fácil de Entender" já é Disco de Ouro e os concertos que a banda de Alcobaça deu de Norte a Sul do país desde o seu lançamento têm tido lotação esgotada.

No próximo sábado, dia 9, os The Gift vão actuar no Centro Cultural de Belém, naquele que seria o concerto de encerramento da apresentação do novo trabalho, mas a grande aceitação do público obrigou a um desdobramento dessa data. Os The Gift vão estar também no CCB no dia 10 de Dezembro.

Os The Gift vêm ao IOLMúsica e vais poder fazer TODAS as perguntas à banda.
Se és fã, não vais querer perder esta oportunidade!
O CHAT vai realizar-se amanhã, dia 5, pelas 15h30

in www.musica.iol.pt - 2006/12/04

The Gift :: Leilão

Músicos portugueses leiloam objectos pessoais
A iniciativa reverte a favor dos Médicos do Mundo.


Boss AC, David Fonseca, Clã, Mariza, Sérgio Godinho e The Gift são alguns dos artistas que aderiram à iniciativa Baú-Supresa de Natal dos Músicos Portugueses.

O leilão vai decorrer de 29 de Novembro a 13 de Dezembro, no portal de leilões miau.pt, e destina-se a ajudar dois projectos dos Médicos do Mundo, a operar em Lisboa e em São Tomé e Príncipe.

Cada um dos músicos convidados irá encher um baú com objectos pessoais e curiosidades «que possam interessar a admiradores», explica o comunicado de imprensa. Ao licitarem os baús, os fãs saberão apenas o seu peso, o número de objectos no seu interior e uma pista sobre o seu conteúdo.

As verbas angariadas com o leilão revertem a favor do Projecto Nacional de Prevenção do HIV e Doenças Sexualmente Transmissíveis no Bairro Quinta da Serra, em Loures, e do Projecto Internacional de Prevenção da Cólera em São Tomé, centrado no ambiente escolar - uma parceria com a UNICEF.

MdM - Baú de Natal dos The Gift :
Nº De Objectos: 16
Peso aproximado do Baú: 2,700 kg
Toda a carreira dos Gift pode ser presenciada neste baú, raridades exclusivas.
Esta é a Prenda de Natal dos The Gift!
Muita Música e Muita Solidariedade!


aqui o link direito para o Baú de Natal dos The Gift:
http://www.miau.pt/leiloes/leilao.jsp?offer_id=2421389

The Gift :: Entrevista

Entrevista com The Gift: Pronúncia do oeste

Depois de um EP de estreia e três longa duração de originais, os The Gift surpreendem com um projecto especial. «Fácil de Entender» passou de canção escondida a porta-estandarte de um novo conceito que engloba CD e DVD ao vivo e respectiva digressão de promoção. Antes de dupla data no Centro Cultural de Belém, a vocalista Sónia Tavares analisou o momento actual dos The Gift em discurso directo.

Uma nova etapa sem implicar um corte radical com o passado. «Fácil de Entender» recupera as canções dos The Gift com roupagens actualizadas ao momento presente dos quatro de Alcobaça. Não é um best of, não é exactamente um disco ao vivo, longe está de ser um registo de originais. Em que ficamos?
«Todo o projecto «Fácil de Entender» é um bocado ambíguo na medida em que pode ser várias coisas. Não é um concerto ao vivo, se esse fosse o intuito maior teríamos antes filmado um concerto da AM/FM Tour, a data no Coliseu dos Recreios, por exemplo. Decidimos montar uma casa e levar as pessoas ao nosso jardim para ouvir a nossa música. Por um lado não é um disco novo porque são as músicas de sempre dos The Gift. Por outro lado, não é um disco antigo nem um simples best of. Não é o terminar de uma situação nem o começo de uma outra. Isto é o presente dos Gift, pura e simplesmente. Mesmo as canções novas que aqui apresentamos [«Nice and Sweet» e «645»] se calhar daqui a um ano não fazem sentido, por isso esta edição é aquilo que os Gift são no presente. Ponto final».

«Fácil de Entender» começou como faixa escondida no último «AM/FM» para se tornar, actualmente, uma das canções mais rodadas no éter nacional. E acabou por ser, no final de contas, o ponto comum de todo este projecto.
«Escondemos a canção no «AM/FM», num registo muito simples de piano e voz. Contudo, achámos que era uma música boa demais para estar escondida e se calhar valia a pena dar-lhe uma nova roupagem aqui (ao jeito do que fizemos com as outras canções) e transformá-la naquilo que sabemos fazer, que são canções pop. A música tomou um caminho realmente diferente e achámos que ficou perfeita para ser o cartão de visita deste projecto. Assim foi e o «Fácil de Entender» é, no fundo, o elo de ligação de todo este conceito».

Às canções de sempre dos The Gift revistas e renovadas, «Fácil de Entender» agrupa ainda dois novos temas. Se num, «Nice and Sweet», sente-se ainda a atmosfera de «AM/FM» muito presente, já em «645» fica no ar a ideia de novos horizontes para eventuais caminhos futuros da banda. Não?
«Curiosamente, o «Nice and Sweet» é a música mais recente que nós temos, foi composta depois do «645». Não costumamos escrever em digressão, mas estas canções foram sendo encaminhadas pelo Nuno [Gonçalves, compositor maior dos The Gift] nos ensaios de som. Não foram compostas no quarto de hotel mas sim nos ensaios. O «645» é uma música mais explosiva e tem o cunho pessoal do Mário Barreiros, que tem estado a tocar connosco».

Entre o começo de tudo isto e o momento actual distam já doze anos. Número considerável e período no qual os The Gift cresceram, alargaram horizontes, objectivos e foram solidificando uma maneira muito própria de trabalho e organização.
«Olho para trás com a distância natural na medida em que se passaram doze anos. É normal que as coisas evoluam. Não mudámos, crescemos. Enquanto Gift mas obviamente também enquanto pessoas. Ainda hoje oiço as nossas coisas mais antigas, o «Film» em concreto. Esse disco foi gravado ali numa altura decisiva, onde já não éramos anónimos mas ainda não tínhamos a exposição que temos agora, por exemplo. Hoje oiço o disco e sinto que podia perfeitamente sair agora e seria perfeitamente fresco e actual».

Os The Gift aderiram recentemente às licenças Creative Commons, sistema que permite a qualquer pessoa descarregar material da banda de forma plenamente legal e com a devida permissão dos seus autores.
«De uma forma muito geral, a Creative Commons permite dizermos às pessoas que, ao cedermos algumas músicas, elas podem descarregar o material dos The Gift e partilhá-lo com quem quiserem, desde que feito sem fins lucrativos. Podem passar para o computador do amigo, gravar para o primo, etc., porque nós permitimos que tal suceda. Tudo feito de forma legal e sem riscos que venha um fiscal a casa confiscar o que quer que seja. Obviamente que isto somente com as faixas que disponibilizamos, as restantes são completamente proibidas. Para além de canções, cedemos também às pessoas telediscos e fotografias promocionais».

Por ora aproxima-se dupla data no marcante Centro Cultural de Belém, em Lisboa (a 9 e 10 deste mês). O futuro, esse, passa por espremer a nova edição por entre novas datas e respectiva promoção nacional e também internacional. Sem grandes planos a longo prazo.
«Estreámos o «Digital Atmosphere» [EP que apresentou os The Gift] no Pequeno Auditório do CCB e alguns anos mais tarde tocámos na primeira parte dos The Divine Comedy, isto já no Grande Auditório. Desse concerto recordo-me que tinha uma camisola preta com uns brilhantes vermelhos (risos). Mais a sério: tínhamos pouco tempo para tocar e nesse tempo tentámos mostrar o melhor de nós e tentar seduzir as pessoas que tomavam contacto connosco pela primeira vez. Acho que funcionou. Ainda hoje muitas pessoas me dizem que a primeira vez que nos viram foi nesse concerto e que foi um espectáculo que marcou. Agora vamos tocar pela primeira vez em nome próprio no Grande Auditório e obviamente que o concerto está a ser preparado de uma maneira especial. Depois disso, seguimos com o «Fácil de Entender». Ainda há muito trabalho para fazer. Há muitos concertos ainda para dar, há promoção a fazer e tudo o mais. O DVD vai sair em Espanha e isto ainda vai durar alguns meses. A internacionalização, pelas experiências que tivemos, é por nós vista agora com os pés muito assentes na terra. É fácil marcar dez concertos nos Estados Unidos. O difícil é levar as pessoas certas a esses concertos. Tocar pelo simples prazer de o fazer fazemo-lo em Portugal, logística e economicamente as coisas acabam por compensar. Continuar a dar tiros no pé e gastar este mundo e o outro em concertos onde o máximo que daí podemos retirar é o prazer de tocar e, no fim, ficarmos na bancarrota, é algo que não vale a pena. Mais vale fazer as coisas estruturadamente: se demorou dez anos em Portugal a atingirmos o patamar actual onde nos encontramos, outros dez demorarão, por exemplo, em Espanha. Há que fazer os concertos devidos e, devagar, conquistar o mercado mais alternativo espanhol e depois, quiçá, tentar a ponte para o mercado da América Latina. Se nada acontecer nos próximos anos, pelo menos não morremos sem tentar».

Pedro Figueiredo
in www.diariodigital.com - 04-12-2006

The Gift :: Imprensa

The Gift - Fácil de Entender: elogio à estética

Doze anos depois do primeiro concerto, três álbuns de originais editados (quatro se contarmos com o oculto "Digital Atmosphere", de 1997), aclamação da parte da crítica e do público, os The Gift estão de regresso às edições discográficas, com um álbum pioneiro no panorama musical nacional.

Durante dois dias, fizeram de um estudio de Loures a sua própria casa, decoraram-na a preceito e abriram as portas ao público.

O resultado está agora à vista e disponível para escuta, no CD e DVD "Fácil de Entender". Do cenário às roupas de Sónia Tavares, dos arranjos e nova sonoridade dos temas ao layout do disco, grafismos e livro de fotografias do DVD, tudo foi pensado ao pormenor, num perfeito elogio à estética da banda, que acaba por ultrapassar o conceito de disco ao vivo.

A voz da vocalista acaba por ser o fio condutor de duas noites distintas, num conceito já explorado no álbum "AM/FM". Se numa noite tudo é calmo, subtil e minimalista, na outra soltam-se as bolas de espelhos e a festa e energia tomam conta da ocorrência.

No fundo, estamos perante uma repetição do conceito "AM/FM" do último trabalho de originais do grupo (editado em 2004), capaz de transformar e recriar, com mestria, temas sobejamente conhecidos dos portugueses como 'Ok! Do You Want Something Simple', 'Driving You Slow' e 'Music'.

Apenas na parte audio desta edição há dois inéditos, '645' e 'Nice And Sweet', ambos com a habitual sonoridade do grupo de Alcobaça mas com um travo a novidade, porventura uma pista daquilo que serão os The Gift num futuro próximo. Há ainda uma versão de 'Índios', um original dos brasileiros Legião Urbana alinhado enquanto faixa escondida.

'Fácil de Entender', recriada num registo mais pop e memos melancólico que o original, passa de faixa escondida a protagonista principal, e serve de cartão de visita para um disco absolutamente irrepreensível e indispensável de uma das bandas mais inovadoras e perfeccionistas do panorama musical nacional.

Samuel Cruz
in www.radiocomercial.clix.pt

11.29.2006

The Gift :: Imprensa

«Fácil de Entender», The Gift

Em duas noites, os The Gift registaram ao vivo (e para a posteridade) a dupla face da sua música: se de um lado as ambiências intimistas ganham na subtileza, numa segunda metade é o apelo mais dançável das canções que triunfa. «Fácil de Entender», em registo áudio e vídeo, é o balanço, após doze anos de carreira, de um projecto ainda em crescimento.

«AM/FM», último disco de originais dos The Gift, data já de 2004. Contudo, e após uma longa digressão, a banda decidiu prolongar o conceito do registo e gravar, ao vivo, duas noites de música diferentes no seu âmago: um lado «AM» mais intimista e privado, e um segmento «FM» de maior energia e impulso corporal.
No primeiro lado, de destacar as presenças exteriores à banda. Desde um coro feminino até à presença de uma harpa, as novas roupagens do lado «AM» seduzem nos diversos pormenores que transformam (sem revolucionar por completo) algumas das canções por demais conhecidas dos The Gift. Já o lado «FM» reproduz de forma mais próxima aquilo que é um concerto da banda, com os momentos explosivos da praxe e a energia que é característica do grupo de Sónia Tavares e Nuno Gonçalves.

A juntar ao registo ao vivo, há ainda inéditos e uma faixa escondida, uma não muito eficaz versão de «Índios», dos brasileiros Legião Urbana. Quanto aos novos temas, se num sentimos ainda a ambiência do anterior «AM/FM» (óptima «Nice and Sweet»), já em «645» ficam dadas novas pistas para o que poderão os The Gift fazem a seguir, em matéria de futuras composições. Muito boas pistas, acrescente-se.

Com doze anos de carreira comemorados recentemente, os alcobacenses The Gift são hoje, mais do que nunca, a certeza de uma banda que cresceu do alternativo para o mainstream sem com isso alterar radicalmente uma certa forma de trabalhar e de (sobre)viver no panorama musical português. «Fácil de Entender» é, portanto, documento precioso para a compreensão total daquilo que são, em 2006, os The Gift.

The Gift
«Fácil de Entender»
La Folie/EMI Music Portugal

Pedro Figueiredo
in www.diariodigital.com - 28-11-2006

The Gift :: Concerto Portimão

The Gift nos 82 anos de Portimão

Portimão celebra o 82º aniversário dia 11 de Dezembro. Ao longo do dia há várias actividades, com destaque para a actuação dos The Gift no palco do Portimão Arena, um espectáculo com entrada livre.

O dia começa com um conjunto de cerimónias oficiais: hastear da bandeira, desfile da fanfarra e da Banda Filarmónica. Na Praça 1º de Maio (frente aos Paços do Concelho) há largada de pombos, ao se segue a romagem ao túmulo de Manuel Teixeira Gomes e, às 11:00 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal, tem lugar a Sessão Solene do Dia da Cidade.

Depois acontece a Inauguração do Centro de Convívio Sénior na Urbanização Quinta dos Morais (junto ao Quartel dos Bombeiros), às 15:00 horas. E a partir das 16:30 horas, animação de rua, no Parque de Feiras e Exposições.

De resto, a festividades iniciam já dia 1 e prolongam-se até 11. O programa completo pode ser consultado no site da edilidade em www.cm-portimao.com

JV/RS
in www.regiao-sul.pt - 28 de Novembro de 2006

11.27.2006

The Gift :: Multimedia

The Gift - Fácil de entender
Concerto no Europarque (Sta Maria da Feira) 24/11/06




@ Davidpinto1976

The Gift :: Multimedia

The Gift - Me Myseld and I
Concerto no Europarque (Sta Maria da Feira)




@ MelissaMolko

11.26.2006

The Gift :: TV

The Gift no Herman SIC
Os The Gift estarão hoje (26-11-2006) presentes no programa da SIC "Herman SIC", pelas 23h.

in www.thegift.pt

11.25.2006

11.24.2006

The Gift :: Radio

The Gift hoje na Rádio Comercial
Os The Gift passam esta sexta-feira pela Rádio Comercial.


Sónia Tavares, Nuno e John Gonçalves e Miguel Ribeiro vão actuar no programa "Fala da Tribo", conduzido por António Sérgio e Ana Ferrão.

A banda de Alcobaça vai interpretar, ao vivo, o tema '645' uma das duas músicas novas incluídas no CD e DVD "Fácil de Entender" (capa na imagem).

O programa "Fala da Tribo" é emitido à uma da manhã.

Em termos de concertos, os The Gift vão actuar, já amanhã, no Europarque de Santa Maria da Feira e no CCB, em Lisboa, no próximo dia 09 de Dezembro.

Nestes espectáculos, o grupo de 'Driving You Slow' vai apresentar o novo trabalho, "Fácil de Entender", que regista os concertos realizados em Abril deste ano, num estúdio de Loures.

SC
in http://radiocomercial.clix.pt

The Gift :: Imprensa

Banda de Sónia Tavares abrilhantou abertura da Fnac Madeira
The Gift no seu melhor


Questionada sobre se a banda irá cantar mais temas na língua de Camões, Sónia Tavares deixou em aberto. «(...) Às vezes a inspiração bate à porta quando e como menos esperamos. O futuro o dirá»,disse a voz de “Fácil de Entender”.

Tal como no dia de inauguração da Fnac no Madeira Shopping, na noite de quarta-feira, os The Gift tocaram ontem naquele espaço para muitos fãs.
Sónia Tavares, vocalista da banda, disse ontem ao JM que a banda não poderia recusar o convite para actuar na Fnac Madeira, uma vez que acarinha as lojas da cadeia francesa.
Sobre o novo espaço de cultura e lazer, a vocalista dos The Gift disse estar fantástico, estando «à luz da Fnac de Faro», onde o grupo tocou recentemente. «A loja é espaçosa, com muito bom som, logo tem tudo para correr bem», considerou.
No concerto de ontem, no Funchal, a banda de Alcobaça presenteou os fãs com “Fácil de Entender”.
O disco, segundo Sónia Tavares, é «um registo de duas noites em que tocámos os discos dos tempos dos The Gift, com uma nova roupagem, novos sons, novos instrumentos e novos convidados».
Até ao momento, a recepção do público ao novo trabalho discográfico tem sido óptima. O álbum, que integra o single com o mesmo nome (“Fácil de Entender”) cantada em português entrou directamente para o segundo lugar do top.
O próximo concerto da banda de Alcobaça está agendado para o dia 9 de Dezembro no Centro Cultural de Belém, espectáculo de encerramento da digressão de estrada.
Questionada sobre se a banda irá cantar mais temas na língua de Camões, Sónia Tavares deixou em aberto.
«A ver vamos, não fechamos as portas a nada. Às vezes a inspiração bate à porta quando e como menos esperamos. O futuro o dirá», limitou-se a dizer a cantora de “Fácil de Entender”.
Em relação ao primeiro dia de abertura da loja ao público em geral, a adesão de público foi enorme. Para além do auditório onde decorria o concerto dos The Gift, toda a área da loja estava cheia de pessoas, uns curiosos outros já a adquirir produtos.
Dos próximos eventos culturais na Fnac, de destacar a actuação dos Silverdrop, a 3 de Dezembro, às 19h00, e os “encontros com o público” dos Xutos & Pontapés (10 de Dezembro, às 16h00) e de Gary “Nesta” Pine, actual vocalista dos Wailers, banda lendária ligada a Bob Marley (15 de Dezembro, às 19h30).

Odília Gouveia
in Jornal da Madeira -24-11-2006

11.23.2006

The Gift :: Concerto Lisboa FCT - UNL

Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Ciencias e Tecnologia
29º aniversario


24 de Novembro de 2006
Grande Auditório
21H30 - Concerto Musical * THE GIFT

in http://www.fct.unl.pt/destaque/29aniversario.html

PS : agradecimento a Ninfa do TGV pela informação

The Gift :: Imprensa

The Gift “abrem” FNAC na Madeira

Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro, os quatro elementos que dão corpo aos The Gift, apresentam no Funchal, nos dias 22 e 23 de Novembro, o seu mais recente trabalho discográfico, o “Fácil de Entender”. Os concertos vão realizar-se, por volta das 22 horas, no âmbito da abertura oficial da loja FNAC,no MadeiraShopping. O primeiro acontecerá no dia 22 só para convidados, enquanto que o segundo, dia 23, será dirigido a toda a população que for até àquele espaço comercial.
"Fácil de Entender" foi lançado no final de Outubro passado, em duas edições. A versão especial deste álbum saiu em formato de livro com fotografias, contendo a gravação dos dois concertos em duplo CD e DVD, enquanto a outra, "Essencial", é composta por um CD e DVD, que compila o melhor das duas noites de actuação do grupo, num estúdio em Loures.
Depois de terem arrecadado pelos MTV Europe Music Awards, Gift conseguiram arrecadar o "Prémio para Melhor Artista Português".Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco «Fácil de Entender».
Este projecto consistiu na edição de um disco ao vivo e consequente dvd gravado em duas noites distintas.
Os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda na altura liderada por Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro.
O que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes.
De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e em Setembro de 1994, Sónia, Nuno, Miguel e Ricardo (com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos) inscreveram-se no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça.
É nesta altura que John Gonçalves, irmão de Nuno, se juntou aos The Gift, primeiro como técnico de som e mais tarde como músico.

Será lançado amanhã, pelas 17 horas, no Museu de Electricidade Casa da Luz, o livro da autoria do General Marco Reynolds “Ofício Prestante, cuja apresentação estará a cargo de Fátima Marques. A obra reúne uma série de poemas escritos ao longo da sua carreira como militar.

No que respeita a exposições, a Galeria de Arte A Mouraria apresenta, na próxima quinta-feira, dia 23, a exposição de pintura da autoria de Paulo Ossião.Esta exposição estará patente até 23 de Dezembro.

As Grutas e Centro de Vulcanismo de São Vicente apresentam, até dia 30 deste mês, a exposição fotográfica “Reserva Natural das Ilhas Selvagens.

Até 31 de Dezembro, este mesmo espaço (Grutas e Centro de Vulcanismo) apresentam as exposições de artesanato “Ciclos de Vida” e “Utensílios de Faina Marítima e de Adega Madeirense”.

Lucia Mendonça da Silva
in Quinta-Feira, suplemento do Jornal da Madeira - 16/11/2006

11.21.2006

The Gift :: Multimedia

The Gift - Fácil de Entender ao vivo na Figueira da Foz (18/11/2006)




@ emanuelcb

11.20.2006

The Gift :: Imprensa

Nos bastidores com os The Gift
Por trás do palco


Nuno Gonçalves é o primeiro a chegar. Sónia Tavares, a última. A cantora ensaia mas não aquece a voz. “Não tenho tempo” diz. É ali, nos bastidores, entre fios e caixotes, que se esperneia, se discute. E se vivem peripécias e histórias jamais esquecidas. O Correio Êxito revela--lhe esse lado secreto dos The Gift.

Faltava pouco mais de uma hora para o espectáculo dos The Gift no Centro Olga Cadaval, em Sintra, quando John Gonçalves dá conta de que o grupo se esqueceu de ir buscar as meninas do coro à Gulbenkian. “E agora? É impossível ir a Lisboa e voltar pelo IC19 em menos de uma hora!” O episódio, que deixou todos em polvorosa, acabou por ter final feliz graças a um telefonema para uma central de Táxis em Lisboa. O coro chegou a Sintra 15 minutos antes do concerto.

Quando o pano sobe e a vocalista Sónia Tavares surge vestida de branco toda a banda começa a descomprimir. Para trás ficam quase 12 horas de ensaios, durante as quais se experimenta, se corrigem pormenores e se lembram histórias. Como aquela do dia em John Gonçalves emprestou um par de sapatos a um fã que tinha sido impedido de entrar no Casino por estar de chinelos.

O primeiro a chegar aos ensaios é Nuno Gonçalves. O espectáculo está agendado para as dez da noite mas o músico sobe ao palco logo às nove da manhã. “Quase sempre é assim”, revela o irmão, John Gonçalves. A última a ‘marcar o ponto’ é, por seu turno, Sónia Tavares. Considerada uma das grandes vozes nacionais, desengane-se quem julga que a cantora cumpre a rigor todos os preceitos. Diz ela que nunca aquece a voz antes de subir ao palco. “Não tenho tempo. Espero que a minha professora de canto não venha a saber disto”. Certo, certo, é que à hora do espectáculo Sónia já não levará vestidos os jeans, as sabrinas de pele de leopardo e a blusa às bolinhas com que aparece no ensaio.

PROVA DE GINCANA
Caixas e mais caixas, cabos, fios, ligações, tripés, etc. Circular nos bastidores de um espectáculo dos The Gift é quase uma prova de gincana. É naquele ambiente que a banda esperneia, grita e discute, sempre com a máxima de que nada poderá falhar no momento da verdade. Só por aquela altura os erros são permitidos e as falhas fazem sentido. O engano é amigo da perfeição e permite apurar o espectáculo.

António Brulim, saxofonista, passeia-se pelos bastidores. Há sete anos que toca com os The Gift. A história é curiosa. “Fui contratado para substituir o saxofonista que vinha substituir o saxofonista deles”, explica. “O Nuno contactou-me, disse que precisava de mim mas não tinha dinheiro para me pagar. Gostei tanto da sinceridade que aceitei”. Até hoje.

A controlar as luzes está Angel Luan, um espanhol que o grupo conheceu em Madrid, presença assídua em todos os espectáculos, nem que para isso tenha de fazer um vai-e-vém constante entre Portugal e a capital espanhola.

NERVOSISMO AUMENTA
Os temas do novo espectáculo são os mesmos do passado, mas com roupagens actualizadas. Por isso, durante os ensaios o nervosismo faz-se notar. “No arranque de uma digressão é sempre assim. É preciso rever tudo o que foi feito, uma espécie de ‘copy paste’”, comenta John Gonçalves.

Esses momentos não são ciência exacta ou garante de que tudo sairá perfeito. Os imprevistos vêm de onde menos se espera. “Uma vez, num ensaio, o John passou o tempo a brincar com os teclados e a experimentar sons. Quando o espectáculo começou e ele tocou as primeiras notas saiu um ‘Quá, quá, quá!’”, conta Sónia Tavares antes de avançar para outra peripécia: “O ano passado, em Arcos de Valdevez, o John teve uma dor de barriga tão grande que teve de abandonar o espectáculo a meio de uma música e só voltou a meio da seguinte”, confidencia a vocalista.

Desta feita correu bem. “Um bom arranque”, sentencia Nuno Gonçalves no final. A noite termina com os fãs. As histórias são inevitáveis. “Uma vez um fã veio ter connosco a dizer que não tinha dinheiro para nos ver. Comprámos-lhe o bilhete. Um tempo depois o valor caíu na conta do John por transferência bancária”, remata Sónia Tavares.

A BRAGUILHA E O ALFINETE
Loucos por futebol e supersticiosos, John e Nuno Gonçalves assistiram a todos os jogos da selecção nacional, no Europeu e no Mundial, com a mesma roupa. “Nunca a lavámos”, garantem. Foram eles que nos estádios na Alemanha estenderam a faixa ‘Greece Where Are You?’ que apareceu vezes sem conta na televisão. Sobre o Mundial na Alemanha havia, no entanto, outra história para contar; a do alfinete de dama. “No jogo contra Angola a minha braguilha estragou-se. Tive de pedir a uma amiga que me mandasse de Portugal um alfinete de dama. Coloquei-o na partida contra o Irão e ganhámos. Mas no jogo com a Holanda não me queriam deixar entrar no estádio com um alfinete”. Fiz um choradinho, entrei e ganhámos. “Nunca mais vou largar o alfinete”, sublinha Nuno Gonçalves.

UMA MÁQUINA QUE ENVOLVE 30 PESSOAS
Com uma comitiva de mais de 30 elementos, os The Gift mostram-se uma máquina de luz e som. Actualmente são a única banda na estrada a carregar consigo uma parede de leds (luzes) com cerca de 3 metros por 8. Neste espectáculo, o grupo monta uma casa estilizada servindo-se de enormes paredes brancas e espelhos emoldurados, numa produção grandiosa. A banda conta na bateria com Mário Barreiros, um dos maiores músicos e produtores do País, e com uma das poucas harpistas existentes em Portugal.

BLOCO DE NOTAS
90 MIL DISCOS VENDIDOS

Dos três álbuns lançados até ao momento o grupo já vendeu cerca de 90 mil discos.

SEM NADA A DEVER

Depois de diversos empréstimos bancários para concretizar o sonho, os The Gift garantem que já pagaram tudo. O maior empréstimo aconteceu há cinco anos com ‘Film’ (75 mil euros).

PRÓXIMAS DATAS

O grupo apresenta-se hoje na Figueira da Foz; no dia 25 está em Sta Maria da Feira e encerra a mini-digressão no CCB a 9 de Dezembro.

DESABAFOS

"Os The Gift fazem muitas exigências, mas nunca recusam experimentar coisas novas" - Tiago, técnico de som

"Passamos o tempo a discutir futebol. Eu sou ferrenho do Porto. O John é doido pelo Benfica" - António, saxofonista

"Para os The Gift não há problemas. Se há uma casa eles tocam. Se não há eles constroem-na." - Angel, técnico de luz

Miguel Azevedo
Foto : Sérgio Lemos
in Correio da Manhã - 18/11/2006

The Gift :: Passatempo

Passatempo TGV
“Quero ir ao CCB com o TGV”


No âmbito da Tour Fácil de Entender, o TGV oferece a possibilidade de 4 pessoas irem até ao Centro Cultural de Belém (CCB) em Lisboa, assistir ao espectáculo dos The Gift no dia 9 de Dezembro.

Para isso basta que sejas membro do TGV e redijas um pequeno texto com o máximo de 500 caracteres sobre:
“O que significa para ti o TGV – The Gift Vibration”

Os dois textos mais originais serão premiados. Cada vencedor recebe dois bilhetes para que possa levar um acompanhante. Os bilhetes são para os lugares A13, A11, A9 e A7 (1ªa fila da 1ªa plateia do CCB).

Até dia 25 de Novembro envia a tua participação juntamente com os teus dados pessoais (Nome, Morada completa e Telemóvel) para geral@thegiftvibration.com

Os vencedores serão conhecidos na segunda-feira, dia 27 de Novembro.

in http://thegiftvibration.com

The Gift :: Imprensa

Banda de Alcobaça visita a capital algarvia
The Gift: Um presente fácil de gostar


Na primeira vez que o grande público reparou nos The Gift, as televisões e rádios portuguesas tocavam, ainda timidamente, a canção “Ok! Do You Want Something Simple?”, do seu álbum Vynil. Corria o ano de 1998. Agora, quase uma década depois, os The Gift contam com um currículo que de simples tem muito pouco: um DVD, quatro álbuns, nove vídeos, dez singles e cinco tournées, incluindo a actual «Fácil de Entender Tour», com a qual visitam Faro esta noite e que promove o CD/DVD com o mesmo nome. Pelo meio conta-se ainda a fundação da sua empresa La Folie Records, o sucesso que têm tido na Espanha, os concertos nos Estados Unidos e Brasil, e muitos, muitos prémios, entre os quais uma vitória da MTV, em Lisboa, na categoria de «Melhor Banda Portuguesa 2005».A vocalista, Sónia Tavares, esteve em conversa com o nosso jornal so-bre vários assuntos da banda.

O Algarve (AO) – Porquê um álbum ao vivo agora? É um balanço?
Sónia Tavares (ST) – Não, não é um balanço. Eu acho que a ideia era darmos uma roupagem nova às canções. Este «Fácil de Entender» não é um Best Of, mas sim um registo de duas noites que decidimos fazer com músicas de sempre dos The Gift, com músicos convidados e com novas sonoridades. São dois registos muito distintos: uma parte muito ín-tima e a outra muito electrónica.

OA – Uma vez que a música «Fácil de Entender» era uma faixa-escondida do disco AM-FM, de onde surgiu a ideia de trans-formá-la no single e título deste novo projecto?
ST – Fundamentalmente, o título da canção era aquilo que queríamos dizer com este projecto. É fácil de entender os The Gift desta maneira, o que somos há 12 anos, as nossas canções, ver-nos da maneira que nós somos. E decidimos que esta canção seria a cara ideal para apresentar o projecto. É uma música que realmen-te estava escondida (só tinha piano e voz), e como julgo que o que fazemos melhor são canções pop, decidimos rearranjá-la para uma nova versão, fazendo com que ela fosse, então, o cartão de visita deste projecto.

OA – Porque não escrevem mais músicas em português?
ST – A inspiração não pede licença e a criatividade também não, e às vezes as coisas surgem em inglês porque foi o caminho que decidimos assumir desde 1994. Mas como somos portugueses as coisas também surgem em português. Desta vez decidimos fazer uma ou outra música assim, mas nunca esperámos que a «Fácil de Entender» viesse a tomar as proporções que tomou e que está a ter. Julgamos que, no fundo, o que interessa é comunicar, e antes de chegar e agradar-mos às pessoas, nós somos os nossos maiores filtros. É assim que funcionamos.

OA – O que é que vos inspira a fazer música?
ST – No fundo é acreditarmos que aquilo que fazemos é bem aceite pelas pessoas e que há público para nós. É fazer o que realmente gostamos: escrever, viver e experimentar. E depois tentar chegar ao maior número possível de ouvintes. Normalmente é essa a nossa inspiração e o nosso objectivo.

“Cunho limitado”
OA – Porque é que esta digressão tem tão poucas datas? É para torná-la mais intimista e acolhedora?
ST – Foi um bocadinho para fazer com que fosse um cunho limitado, por isso decidimos escolher alguns dos principais auditórios. Apologeticamente, era quase impossível transportar e fazer este concerto em qualquer sítio. Nós levamos quase a casa para o palco. Além dos músicos convidados. Então decidimos escolher algumas datas e alguns auditórios que fizessem sentido e não alargar muito a digressão. Pelo menos, nesta primeira fase.

OA – Depois de terem sido recusados pelas editoras, os The Gift editaram os discos em edição de autor e hoje têm muito sucesso no panorama musical. Como é que lidam com isso, com o facto de, para as editoras, por exemplo, terem ganho valor.
ST – No fundo nunca encarámos as editoras como um bicho-papão e julgo que elas também não o fizeram connosco. Elas têm as suas prioridades e os seus objectivos, que são vender as bandas e produtos, e o nosso objectivo era dar a conhecer a nossa música. Não funcionámos numa primeira etapa, não porque não quiséssemos mas sim porque na altura éramos incompatíveis com aquilo que as editoras procuravam. Mas julgo que elas têm bastante respeito por nós. Temos, inclusive, parcerias a nível de distribuição de discos, porque para nós era completamente desmedido assumir isso. Nós não guardamos rancor de ninguém. Entendemos perfeitamente as coisas e porque é que elas não aconteceram. Mas o que sempre metemos na cabeça era que nós íamos conseguir, e, de uma maneira ou outra, assim o fizemos.

Um Top português
OA – Sentem que estão a ganhar o estatuto de principais representantes da música electrónica portuguesa no mundo?
ST – Ainda é um pouco cedo para falar nisso, mas nós tentamos não ser representantes de nada. No fundo só queremos chegar com a nossa música ao maior número de pessoas possível e além fronteiras, porque achamos que faz sentido já que existe público que se identifica connosco. Só queremos ter o nosso disco bem distribuído, fazer alguns concertos com a devida promoção e por um mercado mais independente. Mas é um bocadinho difícil para nós, porque a pop é tão grande e há tan-tas bandas a competir pelo mesmo. Em Portugal, temos grandes bandas a todos os níveis. E lá fora estamos finalmente a ser encarados, não só como um País de fado, mas um País que acolhe vários estilos musicais e muita grande qualidade.

OA – Actualmente, o Top 10 nacional está ocupado por oito produções portuguesas, entre os quais os The Gift. O que pensam desta liderança nacional?
ST – Julgo que esses artistas que estão no top (André Sardet, Sérgio Godinho e Paulo Gonzo, entre outros) são, de facto, artistas com uma carreira bastante fomentada e bastante sólida. São artistas de sempre e que o público nunca os deixa ficar mal. Mas acho que, cada vez mais, há uma consciência de que, de facto, é preciso ouvir a música portuguesa e de que em Portugal há coisas boas a acontecer, desde o pop ao hip-hop. As pessoas estão finalmente a tomar consciência de que é preciso ajudar para que cada vez mais existam grandes e boas bandas.

in O Algarve - nov 2006

The Gift :: Imprensa

The Gift aderem às licenças Creative Commons

«O grupo pop português é o primeiro a aderir publicamente às licenças Creative Commons, que desde segunda-feira têm enquadramento legal em Portugal»

«O grupo pop The Gift é um dos primeiros a aderir ao conceito Creative Commons em Portugal que desde segunda-feira passou a ter enquadramento legal.
As Creative Commons são licenças flexíveis de propriedade intelectual que permitem a quem recebe uma criação cultural ou tecnológica copiá-la, distribuí-la ou modificá-la, garantindo o reconhecimento da sua autoria. A concepção, colocada em prática há quatro anos, é hoje uma opção válida para milhões de músicos, cientistas, artistas visuais, informáticos, jornalistas ou professores.
Os Gift tomaram contacto com o conceito há dois anos quando estavam a filmar um vídeo em Los Angeles. "Um dos responsáveis pelo lançamento da ideia era amigo do realizador e foi aí que ouvimos falar das Creative Commons", recorda o músico John Gonçalves. "Ou seja, já tínhamos ideia do que era e tínhamos um link na nossa página da Internet para os Creative Commons e, agora que o conceito está devidamente enquadrado em Portugal, parece-nos a altura ideal para aderirmos a ele."
O músico dos Gift reconhece que "há bandas grandes a aderir ao conceito", mas por enquanto, na sua opinião, são as bandas mais pequenas a usufruir de mais vantagens pela ideia. "Em termos promocionais, as bandas que estão a começar vêem neste tipo de licença uma maneira legal de passar a sua música para o público que, de maneira legal, a pode usufruir e partilhar. Com as Creative Commons há o sentimento de que não se está a roubar nada. Ou seja, alguém dá autorização para se fazer download, a música é partilhada e o processo todo acaba por servir também de promoção."
Mas há também a questão artística: "Com uma licença posso contribuir para que alguém do outro lado do mundo pegue num excerto da minha canção e utilize artisticamente esse fragmento na sua canção. É um tipo de licença legal que permite às bandas disponibilizar vídeos, textos, canções, fotografias e partilhá-los de forma legal". Em vez de blindar as obras de autor contra o seu uso, reutilização e manipulação, permite-se que o autor abdique dos seus direitos de forma seleccionada. Uma das novidades é o facto de as licenças funcionarem como contratos individuais, celebrados ao abrigo da lei, onde cada autor define os direitos dos quais abdica para utilização das suas obras.
O grupo de Sónia Tavares, Miguel Ribeiro, John e Nuno Gonçalves encontra-se em digressão pelo país - tocam amanhã na Figueira da Foz -, depois do lançamento há semanas do DVD e CD Fácil de Entender.»

Vítor Belanciano
in Público - 17 de Novembro de 2006

The Gift :: Imprensa

"Do minimalismo intimista ao ambiente de dança**

A digressão de promoção de "Fácil de Entender", o mais recente trabalho da banda portuguesa The Gift, passou, anteontem à noite, pelo Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz.

A primeira parte do concerto foi pautada por uma electrónica minimal. "Music", "Nice and Sweet", "Me Myself and I", "Wallpaper" (dedicado a todas as mulheres na sala), e "My Lovely Mirror" serviram para a banda exprimir o seu lado mais intimista, com canções mais calmas e introspectivas. O público, que lotou os 800 lugares do CAE, foi convidado a entrar numa atmosfera calma, embora intensa. A plateia não rejeitou o repto.



Em palco, a banda foi acompanhada por Ana Dias (harpa), um coro feminino, Mário Barreiros (bateria), Tiago Dias da banda Room 75 (teclados, xilofone, percussão e baixo) e António Morais (trompete).

"Song for a Blue Heart Blue Heart" e uma versão de "Love Song", dos The Cure, interpretada, ao piano e voz, por Nuno Gonçalves, proporcionaram um dos mais belos momentos da noite. Com "OK! Do you want something simple" e "Fácil de Entender" terminou a primeira metade do espectáculo.



As vestes alvas da primeira parte deram lugar a novas roupagens e, com elas, um ambiente mais cru, mais dançável. Tudo em "FM" enquadrado num arrojado cenário, da autoria de Waine Santos. "Difference Between Us", "Driving You Slow", "1133", "645" e "Question of Love" fizeram explodir a casa num verdadeiro ambiente festivo.

A plateia, de pé, pediu mais e os The Gift quiseram dar mais uma prenda aos presentes. "Índio", faixa escondida no mais recente trabalho e inspirada nas tribos brasileiras, e "Fácil de Entender" encerraram duas horas de espectáculo.





Mas, os The Gift já pensam num novo trabalho. "Sem querer prometer nada, no final de 2007,início de 2008, teremos novos disco de originais", disse, ao JN, John Gonçalves, teclista da banda.

Quanto à sonoridade do próximo trabalho, John foi peremptório. "Tendo em conta a amostra do "645", mais FM e do "Nice and Sweet", mais AM, não é claro o rumo que vamos seguir. Será certamente uma coisa mais homogénea ou uma terceira via", rematou o músico"

Paulo Dâmaso
in Jornal de Notícias - 20-11-2006
Fotos by Paulo Dâmaso in http://paulodamaso.blogspot.com

The Gift :: Imprensa

“É um documento difícil de se resistir que marca a nossa carreira”
Edição de luxo de «Fácil de Entender» traz os Gift de volta aos palcos


Um álbum novo, mas com temas já conhecidos. Confuso? «Fácil de Entender», disponível em CD e DVD, regista duas noites especiais da digressão «AM-FM». Na primeira foram recordadas músicas antigas e novas, num registo mais calmo com harpa e um coro feminino, recriando um ambiente muito íntimo. Na segunda noite, o cenário mudou e o ambiente ficou mais electrónico, mais pop, com canções mais dançáveis apresentadas em tom de festa.
Para além das músicas que marcaram a carreira dos Gift nos últimos anos, há dois inéditos: «Nice and Sweet» e «645». Talvez por isso Nuno Gonçalves, em conversa com o SE7E, tenha apresentado «Fácil de Entender» como o sucessor de «AM-FM», “um novo disco na carreira dos Gift e não um best of ou registo ao vivo”. Mas não deixa de o ser.
Disponível em duas edições – uma especial em formato de livro com fotografias, duplo álbum e um DVD com ambas as noites gravadas; outra edição com o essencial, um disco e um DVD do melhor destas duas noites – «Fácil de Entender» continua agora nos palcos, dia 25 no Europarque, em Santa Maria da Feira, e dia 2 de Dezembro na Fnac do NorteShopping.
Para 2007, os Gift já confirmaram a presença no primeiro grande Festival Espanhol. O Actual 2007, que se vai realizar entre 2 e 7 de Janeiro na cidade de Logrono, confirmou a banda de Alcobaça como parte integrante do cartaz ao lado dos Madness, Cypress Hill, New York Dolls, Vicente Amigo e Najwa Nimri.

Quando realizaram estes dois concertos, já estavam a pensar em registá-lo neste formato? Onde se encaixa «Fácil de Entender» na carreira dos Gift?
É um disco novo dos Gift, e não um álbum ao vivo ou um best of. Digamos que funciona como uma reunião de canções de sempre que foram retratadas em 2006 num espectáculo pensado especialmente para estas duas noites. A ideia surgiu da motivação que tínhamos em fazer um disco novo, mas que tivesse alguns temas antigos para além das canções novas. Isto porque queríamos dar a nova visão de temas que marcaram a nossa carreira, alguns anos depois. O «Fácil de Entender» é um disco muito bem conseguido que pretende ser um marco na carreira dos Gift em termos estilísticos e o facto de termos conseguido aliar um DVD, muito bem produzido e filmado, deixa-nos muito satisfeitos. Apesar dos temas não serem novos, soam a novo. Essa foi a grande motivação e o grande estímulo artístico da banda.

Como decorreu o processo de trabalho, seleccionaram os temas e dividiram-nos pelos dois ambientes ou partiram dos ambientes para escolher os temas?
Escolhemos os temas e um artista gráfico criou o ambiente, enquadrando o nosso conceito num espaço que chamou de A Casa dos Gift. Uma casa que, na primeira noite, era mais minimal, mais branca, e demos lugar aos convidados; e na segunda noite, a casa explodia, o branco virava espelhos e onde o calmo virava neon e cru.

Duas vertentes que estiveram sempre presentes nos vossos trabalhos, particularmente no «AM-FM»?
Sim, aí estes dois mundos foram levados ao extremo. Mas neste espectáculo essa dicotomia foi mais desenvolvida e graças à imagem a mensagem passou mais facilmente. Já se diz que a imagem vale mais que mil palavras e, neste caso, uma imagem vale mais que mil músicas. Aqui consegue-se perceber logo que há um acompanhamento gráfico em todo este trabalho.

Depois de “esconderem” os temas cantados em português nos discos anteriores, em «Fácil de Entender» escolheram um para single.
Precisávamos de um nome que simbolizasse a carreira dos Gift e este nome surgiu nesse sentido. Queríamos que as pessoas vissem este documento com calma, porque é fácil de entender.

Podemos esperar mais temas em português no próximo disco?
Não sei. Ainda não temos o próximo álbum pensado. Aliás, as únicas novidades que existem no disco, para além de todas as actualizações, são em inglês portanto ainda é cedo pensarmos nisso.

Estiveram no Brasil no ano passado e continuam a apostar em Espanha, onde integram o cartaz do festival Actual que se realiza no início de Janeiro. Como está a vossa carreira internacional?
A única certeza que temos é Espanha e o disco vai ser lançado lá em 2007. Costumamos tocar muitas vezes em Espanha, mas está a falar-se mais do Actual porque, na conferência de imprensa, a organização apresentou-nos como uma super potência internacional, o que nos deixa muito lisonjeados. O Brasil é outro país por onde nos queremos expandir. No entanto, não existe nenhuma estrada traçada dentro deste estilo de música e temos que ser nós a fazer tudo e a abrir caminho. Mas temos tempo. Nunca dissemos que o estrangeiro era para ser feito de um momento para o outro, portanto vamos continuar a trabalhar com a ambição de uma dia ter o nosso disco à venda em todas as lojas do mundo.

Apresentaram o disco em Sintra e em Alcobaça, e dia 25 actuam em Santa Maria da Feira. O espectáculo será representativo do que podemos ver no DVD?
O espectáculo chama-se «Fácil de Entender» e a ideia é recrear ao máximo o que aconteceu naquelas duas noites. Vamos contar com alguns dos convidados que participam no DVD, mas será diferente.

O «AM-FM» saiu há dois anos. Para quando prevêem editar o próximo registo de originais?
Nós consideramos o «Fácil de Entender» como um disco novo, pelo trabalho que tivemos e a dedicação artística que dispensámos, muito semelhante a um disco novo. A carga com que desenvolvemos artisticamente este disco foi igual a um disco novo, apesar de ter músicas que não são novas.

Mas quando prevêem entrar em estúdio?
Hoje em dia não existe muito espaço para poderemos descansar. Fazemos disto a nossa vida e interessa-nos fazer canções e, se possível, disponibiliza-las através do on-line para não ficarem na gaveta. Não nos interessa cumprir intervalos de dois em dois anos para editar, porque não nos estimula.

Desde o início que são conhecidos como banda “do-it-yourself” e mais uma vez assumem esta edição de luxo. Até que ponto é que o investimento tem retorno?
Quando se tem objectivos destes não se pensa nisso. Queremos dar o melhor às pessoas e distinguir-nos dos outros a olhos vistos, e acho que isso é óbvio. Por isso fizemos duas versões para as pessoas poderem escolher conforme o orçamento disponível. O importante é termos o disco nas lojas, como queremos, e isso foi conseguido. Temos liberdade para fazer as coisas à nossa maneira. Interessa-me mais ver o disco nas lojas destacadíssimo dos outros, porque realmente é bem melhor em termos de produto, e menos dinheiro na conta do que o inverso. Continuamos a achar que ainda há alguma paixão em volta disto tudo e é isso que conta. É a olhos visto que este disco se destaca e é bastante apelativo no que toca a combater a pirataria. Este é um documento difícil de se resistir que marca a carreira dos Gift.

Joana Brandão
in O Primeiro de Janeiro - 18 de Novembro 2006

The Gift :: Imprensa

The Gift hoje em Faro
Entrevista com Sónia Tavares

Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco “Fácil de Entender”, numa tournée iniciada em Sintra, e que passa por Faro hoje, dia 16 de Novembro, pelas 21:30 horas, no Teatro Municipal. Em conversa com Sónia Tavares, a vocalista dos The Gift, o Região Sul tentou saber mais sobre o novo álbum, bem como apurar o que reserva o espectáculo de hoje.

Região Sul – Como surgiu o nome para este último álbum?
Sónia Tavares - Surgiu através de uma canção que nós temos em português escondida no AM-FM, chamada “Ouvir”. Quisemos dar uma roupagem nova e decidimos que ela fosse a cara deste projecto, até porque é a melhor forma de entendermos os The Gift e os seus doze anos de carreira.

R.S - Do que falam as músicas do álbum “Fácil de Entender”?
S.T - São músicas sempre dos The Gift desde o primeiro disco, até algumas músicas inéditas novas que nós decidimos dar uma roupagem nova, com novas celebridades e novos instrumentos e decidimos registá-las em CD áudio e DVD, em duas noites distintas.

R.S - Acha que é mais fácil ou mais difícil escrever e cantar em português do que em inglês?
S.T - Não é uma questão de ser mais fácil, até porque não fazemos as coisas por não serem fáceis ou difíceis. Nunca deixei de dizer nada por dizê-lo em inglês e obviamente que não posso negar o português, porque tenho o sangue a correr-me nas veias. Naturalmente há momentos em que a inspiração em português é muito espontânea. Mas julgo que em 2006, o que importa é comunicar, seja lá em que língua for, e de que forma for. O importante é chegar às pessoas e que elas percebam o que nós temos para dizer. Eu sei que a Mariza chega à América a cantar em português e a sua língua não é entendida, mas o facto é que ela comunica e as pessoas percebem exactamente aquilo que ela está a querer dizer.

R.S - Qual será a duração deste espectáculo em Faro? O que é público pode esperar?
S.T - Quisemos trazer as pessoas à casa dos The Gift. Basicamente é um espectáculo à luz das noites que gravámos para o DVD. O espectáculo vai dividir-se em duas partes distintas, uma mais íntima, mais calma com os músicos convidados, uma harpa, um coro feminino, instrumentos angelicais. E uma segunda parte mais arrojada, cheia de músicas electrónicas e sons maquinais e aquelas músicas para dançar, mais extrovertidas

R.S - Depois de Faro, quais os locais por onde vão actuar?
S.T - Depois de Faro estaremos na Figueira da Foz, no dia 18 de Novembro, no dia 25 em Santa Maria da Feira e finalmente no dia 9 de Dezembro a encerrar esta digressão, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Cristina Elói
in Região Sul - 16 de Novembro de 2006

11.16.2006

The Gift :: Imprensa

«Os Gift têm sempre necessidade de fazer coisas novas»

Em entrevista ao «barlavento», Sónia Tavares, a carismática vocalista dos «The Gift», descreve as razões que levaram a banda a revisitar alguns dos mais importantes temas dos já 12 anos de carreira «made in Portugal».

Tal como no filme que acompanha o novo álbum, a ideia é fazer com que o público que se desloque à sala farense «entre na casa dos Gift».

barlavento - Foi após terem sido galardoados pela MTV, em 2005, com o prémio Best Portuguese Act, que os Gift sentiram necessidade de preparar um disco retrospectivo?
Sónia Tavares – Nós sentimos sempre necessidade de fazer coisas novas. Tínhamos algumas ideias na cabeça, e uma delas era dar uma roupagem nova às músicas antigas e registá-las não só em cd como em dvd, ao vivo e a cores, abandonando um pouco a ideia de «best of».
Escutando este trabalho, é fácil de entender o que são os Gift ao final de 12 anos de carreira.

b. - Foi por isso fácil redesenhar esses 12 anos num só disco?
ST - Obviamente que fizemos alguma selecção e escolhemos as músicas que mais faziam sentido e que melhor assentaram na ideia que nós tínhamos para o disco. Este novo trabalho vive muito da utilização de instrumentos novos, onde pudemos ensaiar novos caminhos estéticos.

b. - Ficou muita coisa de fora?
ST - Obviamente. Dos três discos que temos, estão aqui apenas algumas canções, mas achamos que o que consta neste álbum é de facto o melhor dos Gift.

b. - Quanto tempo demorou a produção do «Fácil de Entender»?
ST - Começámos a ensaiar no início de Abril, gravámos as duas noites ao vivo em Maio, mas só no final de Outubro o disco chegou às lojas. Demorou quase meio ano a fazer, até porque não é só cantar, e já está! Fazemos questão de acompanhar tudo, desde as provas de cor da capa, até à contratação dos músicos.

b. - Isso revela o espírito persistente que os Gift sempre demonstraram desde o primeiro álbum, quando tudo teve início numa edição de autor…
ST - No fundo queremos que as coisas sejam feitas do melhor modo possível, queremos que nos preencham também a nós enquanto espectadores e ouvintes…. Não queremos que as coisas sejam perfeitas, até porque a perfeição é utópica e, por isso mesmo, dois dias depois do disco estar pronto, foi logo para as lojas. Não gostamos de guardar truques no bolso. Se existe alguma coisa para dizer, devemos dizê-la. Esta foi a melhora altura para lançar o disco, porque, com o passar do tempo, as coisas podem perder o contexto e até ficam desactualizadas.

b. - Com o novo trabalho, chega também o vosso primeiro dvd? A experiência valeu a pena?
ST - Foi trabalhosa. Já tínhamos gravado alguns espectáculos, mas não neste formato, que exigiu muito mais coisas em que pensar. Foi um trabalho complexo, com coisas com que nós não estávamos habituados a lidar. No momento, não sei se fará sentido brevemente ou mais alguma vez repetirmos a dose. Este projecto foi pensado para agora, mas os sinais dos tempos também ditarão as tendências.

b - Lembro-me de a Sónia ter escrito no site dos Gift que, quando tivesse tempo, passaria pelas lojas para ver se o cd ficava bem nas prateleiras? Fica mesmo?
ST - Melhor ficará em casa das pessoas (risos).

b - É um apelo para o disco material, em detrimento dos formatos digitais?
ST - Enquanto compradora de música, cada vez mais valorizo o objecto disco. Gosto de comprar um álbum e de o ver como um livro de fotografias. A pirataria e os formatos digitais acabam com o valor de obra e de colecção, sinais que, no fundo, mostram como realmente as bandas são. Além disso, se as pessoas não comprarem música, as bandas acabam.
Não falo dos grandes grupos como os U2, mas de bandas mais pequenas como os Gift ou outras formações portuguesas, que precisam sempre de público que compre os seus trabalhos.
Eu gosto que me presenteiem, e por isso também nós decidimos presentear as pessoas com uma edição especial mais alargada, que contém um álbum de fotografias, e que reflecte um trabalho de muitos meses.
Os fãs têm consciência disso e creio que foi por isso mesmo que entrámos para o segundo lugar do top nacional.

b - Os Gift já escreveram algumas canções em português, mas têm sido timidamente colocadas em faixas escondidas dos álbuns. Desta vez foi precisamente um single em português a dar nome ao álbum e a ter um acolhimento extraordinário nas rádios. Já tiveram um feedback dessa opção?
ST - O nosso público sabe que nunca fechámos as portas ao português e já no primeiro disco existia uma canção, em português, que se chama «Ouvir». O «Fácil de entender» foi mais uma.
Demos uma roupagem nova a uma música que estava escondida no álbum «AM-FM»: acrescentámos ao piano e à voz – que era assim que ela estava no formato original – violinos, baterias, electrónica e conseguimos transformá-la numa canção forte, com um refrão assumido.
Achámos que ficou tão boa e tão bonita que seria decididamente a cara deste projecto.

b - Significa isso que a língua portuguesa pode ser o próximo passo dos Gift?
ST - (risos) O rumo dos Gift vai sendo traçado a pouco e pouco e, no fundo, nunca fechamos as portas a nada, até porque somos pessoas sempre abertas às novas tendências, aos sons, às canções, às letras e à comunicação em geral. Mas não quer dizer que o caminho seja o português…

b - E os dois novos temas presentes no álbum revelam a evolução musical dos Gift?
ST - Acho que sim! No meu entender são canções fortes, alegres e com uma electrónica, uma vez mais, bastante assumida. No fundo é isso que sempre procurámos fazer: canções. Tenham elas mais ou menos violinos, mais ou menos batidas…

b - O espectáculo que hoje apresentam no Teatro Municipal de Faro vai seguir o alinhamento do disco?
ST - Vamos tentar apresentar com alguma fidelidade aquilo que fizemos no dvd. Vai ser um espectáculo com duas partes distintas: na primeira estarão presentes os músicos convidados, o coro feminino, a harpa e vamos tocar as músicas mais íntimas dos Gift.
Na segunda parte, também à luz do dvd, é o momento em que nos despimos dos músicos convidados e fica apenas a banda a tocar aquelas canções mais arrojadas, aquelas em que as pessoas se levantam e gostam de dançar. É uma parte mais atrevida e extrovertida.

b - É um espectáculo sobretudo pensado para espaços interiores?
ST - Apesar de este projecto ter sido pensado para auditórios, julgo que facilmente se poderá adaptar a um concerto ao vivo para 30 mil pessoas, a um festival, a uma queima das fitas, ou até a uma festa numa cidade.
Temos um leque muito diferente de músicas, o que nos permite uma grande versatilidade. O cenário não será obviamente como o do dvd, mas vamos tentar retratá-lo o mais fielmente possível.

b - A digressão vai ficar associada ao disco homónimo que saiu recentemente? À semelhança do álbum, o espectáculo terá duas facetas e duas partes distintas?
ST - O espectáculo terá o mesmo conceito, embora nós gostemos de variar, até porque há pessoas que nos seguem para todo o lado e, com certeza, vão assistir a alguns destes seis primeiros espectáculos que vão acontecer em auditórios.
Queremos dar-lhes alguma variedade e criar diferenças que possam marcar esses momentos.

filipe antunes
in www.barlavento.online.pt - 16 de Novembro de 2006 | 08:11